Rio
Eu não quero um peixe!.
Eu quero o rio, o mar e o oceano..
Eu não quero um peixe!.
Eu quero a linha, o anzol e a vara de pescar!
Eu não quero migalhas, nem metades!
Eu quero tudo, eu quero inteiro..
Voçe é a pérola, e um pequeno rio desta vida, que ocupa sempre, o maior lugar do mundo!
sempre amável,
e muito eficaz, com este sorriso lindo, que desperta os cegos,
este olhar maravilhoso, que engana os sérios.
e voçe pensa e age, com se fosse a mais sábia do mundo.
Rio são Francisco...
Rever nossos valores é fundamental, tanto hoje quanto no futuro.
Importa-nos um conceituar ético que haja sido alicerçado pelo senso de unidade.
O Rio São Francisco é hoje o reflexo do descaso que a indiferença humana gerou...
Sabe-se do uso egoísta dos recursos naturais, sabe-se dos desmatamentos, etc...
Assoreamento é prelúdio de desertificação; como a seca, aponta a miserabilidade da fome .
Ouvi nesta manhã de 04/11/2014 um artigo no Bom dia Brasil da Rede Globo e fiquei pasmo...
Francisco foi meu pai, Francisco também foi um Santo, mas Francisco também é vida e não pode morrer.
Reconceituar o quanto vale um sorriso ou o quanto custa uma lágrima é salutar. O valor é relativo...
A natureza tudo doa sem jamais ter determinado um preço; que motivo teve o criador pra que assim fosse?
Nossas ações devem estar conformadas com o devir que na natureza à tudo agrega, simples assim...
Certos dos fundamentos, sabemos os rumos e os fins, sendo os desastres ecológicos anunciáveis ou evitáveis.
Irmã água e irmão sol estarão sempre onde estão e/ou estiveram, nós é que ainda não nos situamos...
Servir a dois senhores não é possível, ou servimos ao amor que doa ou servimos ao dinheiro que amontoa...
Cabe num coração tanto quanto suporta o planeta Terra os Bons e os que Ignoram, ela pacientemente espera...
O futuro sempre será comum, pois a justiça social sustentável só é possível quando todos assumem o compromisso de zelar das boas causas em desfavor dos efeitos maléficos que o descaso impõe.
Obs: -Vida pro velho Chico é o mesmo que vida pro velho e teimoso homem!!!
O espetáculo da vida deve continuar...
Dói ter ciência da tamanha indiferença, sobretudo quando sabemos que somos a diferença que queremos pra melhor no mundo...
Contem comigo!
Demerval Mendes Ferreira/Poeta e filósofo
Uberlândia-MG.
demervalmendes@centershop.com.br
(34)97823007.
Os pecados dos homens são como águas do rio Arrudas, por onde caminham seus pés para a própria contaminação do seu corpo.
Costumo pensar que os problemas são como bolas de capim que navegam pelo rio e quando encontram um banco de areia, se enraízam e ali ficam até que alguém crie coragem e os tire...
Construimos um castelo, a volta do nosso amor
Como uma muralha, nas margens do rio
Para não deixar o sofrimento entrar.
Rio lendo meus textos antigos. Rio porque eles refletem uma pessoa tão diferente da que existe hoje.
Aupaba
Vejo a lança do índio guerreiro, que pesca no rio.
A flecha, o assobio.
O barulho de caça.
A mandioca que a índia amassa.
A goma fresquinha na coité.
A tribo dos índios kanidé.
Jenipapo e paiacus, que habitam a terra santa.
Ouço o barulho da mudança.
O cimento, o concreto da construção.
Ouço barulho de expulsão.
O índio teve que sair.
A terra que existe ali é caminho grande.
Foi cortada por ponte.
Temos que construir.
E no meio do nada nasceu o civil.
A ponte foi sendo erguida.
E o povo a seguia, e foi aumentando.
Aumentando!
E já é gente demais.
Lavadeira o que faz?
Lava roupa no rio.
Cozinheira no fogão.
Fazendo o feijão-de-corda.
Plantado a beira-rio.
Grande população.
Dentro do casarão.
E onde antes era só rio.
Hoje tem civilização.
Tem sujeito, e aquele vilarejo.
É como massa de pão.
Que cresce e cresce.
E que luta pelo direito.
E conseguiu se emancipar.
Com bravura com vontade.
Hoje tem identidade.
Tem história de verdade.
Povo sofrido que cresceu.
Ali naquele lugar.
Terra santa milagrosa, berço do homem da cruz.
Foi palco de um milagre.
Do nosso menino Jesus.
Terra rica de fartura.
Artesanato e cultura popular.
Muita castanha pra apanhar.
E seguir nesse enredo.
E na noite eu festejo, no forrozinho do bar.
E aqui nesse Chorozinho.
Tenho orgulho de morar.
Não sou forte o tempo todo, nem sempre sou calmo como a nascente de um rio, às vezes choro, às vezes esmoreço. No meu caminho encontro pedras de todos os tamanhos, obstáculos assustadores, sombras, monstros que me assombram..., aí eu corro, tropeço, caio, às vezes até me sinto sozinho.
Mas o caminho é meu e por isso eu não desisto, nunca deixarei de seguir em frente, pois é na dificuldade, que eu me fortaleço.
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Deixa o vento tocar teus olhos e escuta nossa canção
Deixa o rio abraçar teu corpo e sente as minhas mãos,
Deixa as flores falar em versos, cantar poesias, declamar...
Deixa que o mato seja tua cama e o meu beijo seja teu mar,
Deixa cachoeiras banhar tua pele, águas arrepiar.
Deixa que eu te cante, que eu dance no teu olhar,
Deixa que eu viva e sobreviva nos teus sonhos, te faça sonhar.
Deixa que meu abraço te sufoque, te mate de tanto amar.
Deixa...deixa que eu seja teu guia, poesia...
Deixa, eu deixar marcas na tua alma, pensamentos...
Deixa momentos, lembranças, saudades lembrar.
Deixa eu ser tua ondas, pedras, maresias
Deixa nós, pra sempre nós...em qualquer lugar !
Manhã fria, chuva fina e contínua... A cabana à beira rio, que preguiçoso desce, abriga a minh'alma que em gemidos padece - banzo é o mal -, o tempo não curou-me; o vento açoitou-me prenúncio do temporal.