Rio
No Rio de Janeiro temos dois grandes poderes: o Estado e o Tráfico. E, há anos, somos reféns dessa dupla.
Brasil
P'ra mim
és esse rio que te desflora
o povo
de um país desencantado,
povo que canta,
dança,
mas que chora
a terra,
seu país por Deus criado.
P'ra mim,
és Ipanema ensolarada,
és a verde Amazónia
agredida.
És Sampa
acordando de madrugada,
a esperança de mudar
não conseguida.
És a crosta gretada,
sertão sofrido.
És verdesul
nordeste
és a Baía
és Brasília,
futuro não cumprido,
sorriso
carnaval,
triste alegria.
És meu Cruzeiro do Sul
muito querido,
tu és o meu Brasil
minha Utopia.
CORDÃO DO BOLA PRETA - O VERDADEIRO CARNAVAL CARIOCA
Às nove horas de terça-feira no Rio de Janeiro,
Na Capital da Cidade Maravilhosa, toda airosa,
O calendário marcava o dia vinte e dois de janeiro,
Lágrimas transformadas em chuvas são dolorosas.
Espinhos traiçoeiros que exterminam a alegria,
O Cordão do Bola Preta é ceifado com despejo,
Oficiais de Justiça cumprem ordem judicial,
Emanado da trigésima oitava vara cívil.
Entregam a posse mansa e pacífica ao Condomínio,
O guardião mais antigo bloco carnavalesco do Rio,
Derramam nos semblantes noventa anos de glórias,
Recolhem seus pertences olhando as belezas do Rio.
Dívida se paga com o dinheiro e a cultura com a educação,
Nem mesmo o Estado e tão pouco a Prefeitura de César Maia,
Detentores de todos e quaisquer galardões, silenciaram,
A morte súbita do Patrimônio da Cidade do Rio de Janeiro.
Não importa o mérito da questão e tão pouco a malsinada decisão,
Que aflorou em pleno mês de carnaval todos os foliões,
Desencadearam no Terceiro andar da Rua 13 de maio, frustrações,
No Quartel General do Carnaval Carioca, é puríssima traição.
Oh Cordão do Bola Preta nem mesmo a dinheirama valeu,
Lastreado pelo entusiasta Francisco Brício, não tivera valor,
Com dignidade e bravura no ano cinqüenta, ele comprou,
E o Condomínio do Edifício Municipal com invídia arrematou.
Detentores de todos e quaisquer galardões, silenciaram,
É por isso que vamos cantar neste carnaval a marchinha,
Em homenagens aos Imperadores Tibério e Calígula,
“Se você fosse sincera, ôôô – Aurora”
Mais o sonho não acabou o Bola Preta vai às Ruas,
Os deuses do Olimpo abre-alas no Rio de Janeiro,
Nos clubes, botecos, bairros, avenidas e shoppings,
Porque Nelson Barbosa e Vicente Paiva ordena a marcha.
Então vamos cantar, pular e agitar,
O Hino glorioso do Cordão do Bola Preta
Quem não chora não mama
Segura, meu bem, a chupeta
Lugar quente é na cama
Ou, então, no Bola Preta
(bis)
Vem pro Bola, meu bem, com alegria infernal
Todos são de coração, todos são de coração
Foliões do carnaval, foliões do carnaval sensacional!
Se o leitor quiser cantar e pular,
Aqui está a minha marchinha: uma tentação.
VEM, MOÇA BONITA (marcha de carnaval)
http://www.shallkytton.com/visualizar.php?idt=163742
Blaf, blef, blif, blof, bluf
É você que vou amar
Blaf, blef, blif, blof, bluf
É você que vou amar
Na hora que você chegar
Eu vou logo lhe chamar
Vem, pro Bola Preta
Vem, pro meu carnaval
Do Rio de Janeiro
O ano inteiro é tradicional.
Blaf, blef, blif, blof, bluf
É você que vou amar
Vem, moça bonita
Vem, pular o carnaval
Tô te esperando no Bola Preta
E não demora que vai ser muito legal.
Blaf, blef, blif, blof, bluf
É você que vou amar
Vem, moça bonita
Vem, pular o carnaval
Tô te esperando no Bola Preta
E não demora que vai ser muito legal
Blaf, blef, blif, blof, bluf
É você que vou amar
Blaf, blef, blif, blof, bluf
É você que vou amar
ESTRELAS
Meu bem
Eu te levei às estrelas,
Te dei minha constelação,
Fomos de Rio a mar,
De inverno a verão.
Meu bem,
Nós tivemos as estrelas,
Foi nosso maior troféu,
Fomos do outono a primavera,
Fomos do inferno ao céu.
Meu bem,
Você me deu as estrelas,
Foi o teu maior presente,
E em meio a esse universo
Eu caí, inocentemente.
O Rio Paraíba cobre uma grande extensão
Com suas águas e caminhos que preenchem nosso coração,
Ele pode não ser ser tão grande como o mar,mais é um artefato que nós temos que preservar,porque se ele acabar,muitas consequências teremos que arcar,e a fauna e a flora presentes nesse lugar se romperam,deixando mais uma vez os seres-vivos na mão e logo logo provavelmente faleceram.
IRA
Surgiu do leito do rio sem margens
Cantando a serenata do silêncio,
Do mar de desejos que a pele esconde,
Trazia sal no corpo inviolável.
Banhando-se no sol da estranha tarde
Cabelo aos pés mulher completamente,
Tatuou nas retinas dos meus olhos,
A forma perfeita da tez morena.
Com a lâmina dos raios penetrantes,
Arando fortemente as minhas carnes,
Espalhou sementes de dor e espanto.
Deixando-me abraçado à sua sombra,
Desceu no hálito da boca da argila
E, ali, adormeceu profundamente.
Como um rio o sentido da vida é fluir e em tudo isso, essa é a unica coisa que faz sentido, ainda bem.
JUVENTUDE
Chorei por você como morta para tira- la do coração
E rio...
Mas não mais como uma vez.
Engano a minha recordação, Feita de pouca honra... Procuro a minha realidade.
Com corpos sem nomes Disso saboreio a ilusão.
Sepultei aquele eu Matei aquele orgulho.
Hoje , de vez em quando, presenteio-me um mestre...
O tempo é como um rio incessante, fluindo sem cessar, levando consigo nossas memórias, nossas experiências, nossos momentos. É ele quem dita o ritmo da vida, marcando o passo dos dias, das estações, das eras.
Às vezes, o tempo parece voar, como se estivéssemos em uma montanha-russa, mal tendo tempo para respirar. Outras vezes, ele parece arrastar-se, como se cada segundo fosse uma eternidade.
Mas, independentemente de como o percebemos, o tempo é um mestre implacável. Ele nos ensina a valorizar cada instante, cada sorriso, cada lágrima. Ele nos lembra da efemeridade da vida e da importância de vivermos plenamente, aproveitando cada momento como se fosse o último.
Água é vida, e por ser vida, Domingos Montagner não morreu, está vivo nas águas do rio que se banhou, " RIO SÃO FRANCISCO ".
Assim como a água que corre no rio, o coração humano também segue os seus instintos mais básicos.
(Hideo Kuze)
Um rio na sua imensa sabedoria não discute com seus obstáculos , ele simplesmente faz com que suas águas os contorne em silêncio sem causar conflitos entre eles.
Assim… devemos aplicar a sabedoria dos rios em nossas vidas…
Por trás da porta
Por trás da porta
A rua segue seu curso
Como um rio,
Pessoas descem
A água é o vento
Que as move
Passos distintos,
Caminhos iguais
São moléculas
Sem destinos
Poeiras outonais.
E eu atrás da porta
Sem coragem
De ir à rua
Penso no futuro
Mas o passado me espreita
Quem dera fosse largar
A rua que me espera
Mas a porta é estreita.
Ela amava o mar,
assim como eu amava o rio
mas a estrada do destino
não cruzou nossos caminhos,
assim o mar ainda a espera,
o rio que era meu sonho,
virou um deserto de quimera.
Vivo, enquanto vivo
Sem vinho e nem uva
Nem terra e nem chuva
Rio, enquanto houver riso
Vivo porque preciso
Erro por não saber
Errar é a única ciência
Que tenho certeza que tenho
Mas não existe certeza de nada
Pode ser que eu esteja errado
Edson Ricardo Paiva
Eu continuo pensando nesse rio em algum lugar, com a água se movendo muito rápido. E aquelas duas pessoas na água, tentando se segurar uma na outra, se agarrando com toda a força, mas no final é demais. A corrente é forte demais. Eles têm que se largar, são arrastados para longe. É assim com a gente. É uma pena, Kath, porque nós nos amamos durante toda a vida. Mas, no final, não podemos ficar juntos para sempre.
"Sou de peixes, sou da água,
Líquidos são meus caminhos;
Nado em correntes, em lagos,
Em rios, mares, riachinhos...
Já fui levada na onda,
Já venci redemoinhos...
Se a água é calma, sou forte,
Sou livre, sou relaxada;
Se a corrente vem com força,
Venço com garra o repuxo;
Titubeio, me exauro, mas sigo no meu destino...
Nem sempre sigo meu curso,
Afluentes me carregam, igarapés me surpreendem...