Rio
Rio de janeiro
Esse lugar ninguém esquece
Onde tem copacabana e um mar que me enlouquece
E quando chega fevereiro
Prova que Deus é brasileiro
É o espetáculo do carnaval
Me ensinando a ser feliz
É sinfonia de paixão e cor
Abençoado cristo redentor!
Iluminando toda essa cidade
Quem te conhece não quer mais sair
Pois não há melhor lugar pra ir
Se não estou no rio , estou com saudade
O ano inteiro sol é téu
Toda a beleza que nasceu
Rio de janeiro
Você também é meu
RIO
Me ancoraste
exactamente aqui
onde te rio.
Ri comigo meu amor,
vê como se amplia o cais.
© Book - " Agarra-me o sol por trás"
Eu profetizo uma palavra de cura sobre a sua dor e um rio de vida no lugar que secou.
Eu declaro: hoje o seu choro acabou! assim diz o Senhor. Tenha um ótimo dia !
Três coisas me fascinam. A firmeza da rocha, que a faz capaz de mudar o curso de um grande rio. A delicadeza da flor, que entre suas frágeis pétalas abrigam o perfume e a doce seiva que a tantos vida traz. E a lagrima que mesmo sendo de dor, deixa um brilho no olhar dos que choram. Assim é o amor; forte ao ponto de mudar o curso de nossas vidas, sendo frágil merece todo o nosso cuidado e mesmo frágil seu perfume é capaz de embriagar os amantes que dele provar. E assim como uma lagrima quando nasce em um olhar deixa um brilho singular e quando morre se torna a saudade que escorre pelos olhos da alma.
Nesses dias, aquietada à deriva do curso desse rio, contemplativa, vazia das questões impostas pelo cotidiano, fito o céu que murmura azul, vejo o sol como se estivéssemos sendo apresentados, e não consigo calar a única verdade que eu não queria mais ouvir: ainda amo você!
Rio de Janeiro
Rio, de Janeiro a dezembro
Insegura em seu mar de arrastão
Violencia que o mundo está vendo.
Na terra do Cristo
Comandada por um bispo
Que na forte chuva a rua... vira Rio
O prefeito, ninguém viu.
Rio de Janeiro,
lá fora vira Brasil
Se gasta tanto dinheiro
Na cidade do carnaval
Que o prefeito não viu.
Rio de Janeiro, a terra do Cristo
Comandada por um bispo
Que na segurança falhou
Sabe que nao planejou
E que o povo confiou.
Rio, de Janeiro a dezembro
A terra do Cristo,
Estaremos torcendo
Pra queda do bispo
Rio de Janeiro
A terra do Cristo
Niguém viu o bispo
Do morro ao mar
A cidade só quer amar.
O rio sobre eles
Ele queria que eu ficasse bem
e não percebeu que meu bem era ele
E partiu, e me partiu.
"Agora Domingo é um dia ruim"
disse ele
Confeitaria Colombo no centro do Rio de Janeiro...E Olavo Bilac ficava sentado ali, conversando e tentando resolver parte dos problemas do mundo ....ensaiando os primeiros movimentos pátrios pós império, na primeira republica do Brasil....seus pensamentos iam longe....da ursa maior pra lá do cruzeiro do sul....e foi no sul em Porto Alegre que ele idealizou uma justa e perfeita cidadania patriótica, seja militar e civil....para o trabalhador e nossa boa promessa infantil.. em 1916 nascia a Liga da Defesa Nacional...com sede central no Rio de Janeiro, hoje em Brasilia.....entre os três barcos e as três barquetes de camarão, Colombo descobriu as Américas e Olavo Martins Bilac , enfim fortificou a liberdade pelas mãos do povo e a soberania do Brasil....
Água é vida, e por ser vida, Domingos Montagner não morreu, está vivo nas águas do rio que se banhou, " RIO SÃO FRANCISCO ".
Ninguém entra no mesmo rio uma segunda vez, porque quando isso acontece já não se é mais o mesmo, assim como as águas também já serão outras. Eu vivi fugindo de arrependimentos sem redimir. Me perdi e infelizmente me vi navegando em erros sem buscar o leme... Permita-se sintonizar pois nossa alegria pode enfrentar qualquer barreira...
Perdi você por orgulho, teimosia... se chorar te trouxesse de volta, eu derramaria um rio de lágrimas. Tentei, mas não consegui te esquecer, e a saudade que nasceu, cresceu, e insiste em me fazer companhia, lembra-me que perdi você.
Carta para Dilma
Rio de Janeiro,04 de Novembro de 2013.
Querida Dilma, como vai você? Com certeza bem né? São 09:07 horas da manhã, e eu já estou na escola, sentada em uma carteira quebrada, ao lado de desordeiros que xingam um cara oprimido, que disse ter passado toda a sua madrugada preparando uma aula, onde a vinte minutos ele tenta dar início. Disseram que sairemos cedo hoje, pois a merenda não chegou até aqui. Quando eu for embora, pedirei carona a cada ônibus que passar, tomara que não me joguem lama, até que um pare e me leve ao menos até próximo de minha residência.
Ao chegar terei de fazer almoço, pois minha mãe trabalha até a noite, e meu fica em casa, pois a quatro aos tenta s encostar no INPS, ele tem câncer e não poderá mais trabalhar, mas vem sobrevivendo. A tarde, eu irei trabalhar, leciono em um cursinho de informática de duas da tarde às dez da noite, e lá consigo ganhar um pouquinho mais que o salário mínimo da minha mãe.
Me desculpe por lhe incomodar, mas é que a nossa educação, nossa segurança, nossa saúde, o nosso transporte, nosso lazer e nossos demais direitos estão ruins. Enquanto sua gripe é curada no Sírio Libanês, nossos SUS estão colocando café em nossas veias sanguíneas.
Me desculpe por lhe chatear, mas é que temos muito deveres, e poucos direitos, sinto a ditadura batendo em minha porta, sinto ser arrancado de mim, a cidadania.
Me desculpe por lhe perturbar, eu só queria lhe convidar para a realidade, eu só queria lhe dizer que, enquanto a Globo aliena as nossas "crianças", a vossa senhoria deve beber pró-seco em um jantar muito importante, ou deve estar viajando pelo mundo por distração, ou até mesmo preocupada com os preparativos de nossa copa.
Eu vim através desta, sobretudo, lhe fazer um convite para a realidade!
Um abraço Daniella Flores.
O som das águas do rio é algo que traz à alma impressões ímpares de tranquilidade e nos remete às nossas origens, no ventre materno.
Todo rio chega ao oceano sem guias e sem mapas. Nós também podemos chegar ao oceano (...)
O rio se move, chega a uma bela árvore, desfruta-a e segue em frente; ele não se apega à árvore, ou o movimento pararia. Ele chega a uma bela montanha, mas ele prossegue, completamente agradecido, grato à montanha pelo deleite de passar por ela... O rio está grato, certamente grato, mas de maneira nenhuma aprisionado. Ele segue se movendo, seu movimento não pára.
[Osho]
"Pense na situação. A moça foi sequestrada no Rio de Janeiro, a caminho do trabalho. Num dia que era para ser igual a todos os outros. Foi esses sequestros relâmpago que chamam, nem tão relâmpago assim. Duas horas de arma na cabeça e o medo de nunca mais ver a família. Aí não deu outra, nunca mais conseguiu viver tranquila. Morria de medo de sair de casa, não dirigia, parou de trabalhar. Ficou com ódio de morar no Rio e veio pra Vitória. Que é a cidade maravilhosa em miniatura. Tem praia e tem sossego. Muito complicado, a pessoa não 'absolve' uma situação dessa.”
Foram horas de histórias e conversas interessantes com um motorista que me conduziu em um trabalho na capital capixaba. Seu Isaías, ele se chamava e levava na bagagem da vida mais conhecimento que muito recém-formado na universidade.
Seu Isaías me deu uma aula sobre a formação de Vitória, a disputa entre os povos indígenas, a fundação de Vila Velha, o ciclo do café, o desenvolvimento do porto, com números exatos sobre a dimensão da cidade e o número de habitantes.
Falou da sua família, dos quatro filhos, da horta que ele mesmo cuida nos fundos da sua casa.
"Sabe, eu não sou assim muito 'carnífero', ele confessou." Contando sobre as verduras que cultiva no jardim e os detalhes do plantio de cada cultura. Quando perguntei sobre a sua formação, ele explicou: "Minha mãe ficou viúva, eu ainda era pequeno, larguei a escola e fui ajudar na roça. Sou o filho mais velho, não teve jeito." E foi assim que Isaías largou o estudo na 3ª série do Ensino Fundamental, mas continuou aprofundando o conhecimento nos livros que trocava com os amigos que puderam continuar na escola.
Mas ele me contou orgulhoso que certa vez cruzou com um reitor de uma faculdade de Brasília, que boquiaberto com a sua cultura e conhecimento, orientou-o a prestar provas na Secretaria de Educação e restabelecer o seu grau de instrução escolar.
- Fiquei com a maior vergonha, sabe? Cheguei lá só tinha meninada. Todo mundo rindo do coroa aqui. Aí tirei média dez nas primeiras provas e 9,5 nas segundas. Hoje é como se eu tivesse me formado no Ensino Médio depois de ter estudado em casa.
E ficamos conversando horas sobre o nosso amor em comum pelos livros e pela poesia. Cada um compartilhando seus autores e obras preferidas.
"Eu tenho muitos livros em casa. Minha biblioteca é como a minha horta. É um outro canto onde eu planto em casa. Mas a terra é outra." Ele me disse e eu agradeci porque estava no banco detrás e pude disfarçar a emoção que me escorria pelo rosto.
Falamos de casamento, de amor, da paciência que é preciso para se estar junto.
Nesse ponto eu não consegui plantar, seu Isaías me disse. Nos separamos eu e minha esposa, mas temos quatro meninos lindos juntos.
É como diz um amigo meu: "Ninguém consegue amar e ser feliz ao mesmo tempo. Mas ser feliz eu tenho conseguido!". E rimos, nos emocionamos, dividimos as experiências que cada um leva cravado na pele e as alegrias que levamos vincadas no rosto.
Na despedida fiquei com umas palavras na garganta, foram elas suprimidas pelo abraço apertado de quem parece que já tem amizade faz tempo. Aproveitei para usar esse espaço, portanto, como desculpa. Porque o que eu queria mesmo era ter dito:
"Tudo bem, seu Isaías, tudo bem, são pessoas como o Senhor que me dão coragem para continuar acreditando nos homens. E não se preocupe, quem sabe a terra do amor um dia também não floresce para você. E talvez até a felicidade possa estar plantada nela. Com todo o caminho que o senhor percorreu sozinho, não vá agora desanimar".
Enquanto isso, pode ter certeza, absolvido o senhor está.
(Publicado pelo Diário Popular de Pelotas.)
Ela une todas as coisas
Como eu poderia explicar
Um doce mistério de rio
Com a transparência de um mar
Ela une todas as coisas
Quantos elementos vão lá?
Sentimento fundo de água
Com toda leveza do ar
Ela está em todas as coisas
Até no vazio que me dá
Quando vejo a tarde cair
E ela não está
Talvez ela saiba de cor
Tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar
Ela só precisa existir
Pra me completar
Ela une o mar
Com o meu olhar
Ela só precisa existir
Pra me completar
Ela une as quatro estações
Une dois caminhos num só
Sempre que eu me vejo perdido
Une amigos ao meu redor
Ela está em todas as coisas
Até no vazio que me dá
Quando vejo a tarde cair
E ela não está
Talvez ela saiba de cor
Tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar
Ela só precisa existir
Para me completar
Ela une o mar
Com o meu olhar
Ela só precisa existir
Pra me completar
Ela une o mar
Com o meu olhar
Ela só precisa existir
Pra me completar
Une o meu viver
Com o seu viver
Ela só precisa existir
Para me completar
Ela une o mar
Com o meu olhar
Ela só precisa existir
Pra me completar
A MULHER.
Deus criou a humanidade
o rio a terra e o mar
a alegria o amor e o ar
a paz e a felicidade
ofereceu a bondade
a inteligência e a fé
detalhando por partes
dentre tantas obras de arte
a mais perfeita foi a mulher.
Hoje chove aqui em Rio Grande, e a chuva me traz uma lembrança de alguém que amei muito,...
E fico pensando como pode acabar um grande amor como o nosso,...
Até quando a empregada estava de folga eu fazia tudo,...
Seu almoço, sua janta seus cafezinhos,...
E mais alguns mimos e desejos seus,...
Um amor de cumplicidade mútua,...
De desejos completos,...
De aventuras realizadas,...
Por cinco anos,...
E de repente o fim,.
“MAR DO SERTÃO”
Rio São Francisco - deslumbrante que chamamos carinhosamente de “Velho Chico” com suas águas cristalinas, onde a noite a lua observa lá do alto o seu leito através de uma lente própria soltando flash e deixando um lençol brilhoso flutuando em sua superfície.
Lá no “Velho Chico sertanejo”, existe a simplicidade diante de anos e anos de existência, fazendo parte de uma natureza aconchegante, onde almas saudosas se lavam nessas aguas claras por fios brilhosos vindo do alto dos céus. É lá onde o silencio perpetua harmonizando canções ocultas que só os anjos daquele lugar se beneficiam ao escutar.
Lá os pássaros que em cantoria rodopiam flutuando com toda liberdade sem medo de arriscar alguns voos rasantes. Onde passa um suave cheiro de perfume vindo de flores que florescem as margens e deixam transportar uma sensação refrescante.
É o mar dos sertanejos, onde algumas palavras de sabedoria já foram ditas e ouvidas por anjos sem maldades e malícias. Lá os peixes vivem como verdadeiros donos daquelas aguas calmas, que a lua tem como espelho e o vento baila sem tocar fazendo pequenas e suaves ondas.
No “velho Chico” sertanejo, tem um amanhecer com a presença do sol sem raios e nem calor, simplesmente uma bola amarela que de longe observa um manto verde/azulado de águas que deslizam sem pressa para o oceano.
(Maria Araújo)
(Esse cantinho do Velho Chico fica em Petrolândia-PE. Uma bela cidade serena e aconchegante onde abriga a Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga e é conhecida como sendo a Capital Pernambucana da Coconicultura).