Rio

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Você se cala e guarda tudo pra si ... mas você é um rio e rios transbordam. E aí você chora .. mas não para chamar a atenção ou por drama. Você chora por que chorar alivia. Não resolve, mas acalma. Você chora pra desabafar... para não morrer afogada nas águas do rio de sentimentos que é você. Chora, porque não tem mais volta e chorar, talvez seja a única solução .. porque na vida só não tem jeito para a morte e os seus sentimentos estão mortos então, só te resta chorar. Você chora, porque chorar é de lei quando se sente falta e não se pode fazer mais nada. Você chora para matar a angustia antes que ela te mate. Você chora porque mesmo sem querer você deixou o sentimento tomar conta e ele cresceu. E agora, infelizmente só te resta chorar ... mas todo choro vem seguido de risos. Não esqueça. Isso vai passar.

Eu sou carioca porque nasci no Rio de Janeiro.

Continua o céu azul, o mar continua vivo, o Rio de Janeiro continua indo...

“Tomara que quando eu morrer de verdade alguém tenha a feliz idéia de me atirar num rio ou coisa parecida. Tudo, menos me enfiar numa porcaria de cemitério. Gente vindo todo domingo botar um ramo de flores em cima da barriga do infeliz, e toda essa baboseira. Quem é que quer flores depois de morto? Ninguém.”

Maria, Adrian e Camily quando estava dentro do avião acima de um grande rio indo a trabalho para um local bem distante de vocês, estava triste e acabei abrindo a janela do avião e deixei cair apenas uma lagrima então só deixarei de amar vocês o dia que encontrar essa lagrima que deixei cair ou seja NUNCA DEIXAREI DE AMAR VOCÊS

Vigiar Facebook de namorada é igual tentar vigiar um rio observando somente o que ocorre na superfície da água.

O amor não tem fronteira
O ar não tem fronteira.
O rio não tem fronteira.
O mar não tem fronteira.
O cosmo não tem fronteira.
O sonho não tem fronteira.

De que valem estes marcos de pedra
Se muito além destas montanhas,
Do ritmo destas vagas,
Das copas desta selva,
Deste rio já correm estas águas?
E nele percorrem livres tantos peixes,
Tanta vida, tanta vida...
Que representam estes limites,
Se do ar que respiro,
Transforma-o em novo
A pródiga natureza;
E meu corpo alimenta sua vida,
E sem ele inevitável sucumbe,
E toda vida na terra expira,
E é o mesmo para todos?

Apenas é relevante ou existe,
O que já existia.
O que não foi imposto
Pela ganância ou pelo temor.
Por que para muitos é invisível,
Se alguns já vislumbraram?
“You may say,
I’m a dreamer,
But I’m not the only one”.*
A única fronteira é o limite
Entre a sanidade e a loucura;
Entre o milagre da vida
E o vazio da morte.
Esta angústia desfar-se-á em abraços,
Quando velas brancas, coloridas,
Sinceros sorrisos e esperança,
Dos lugares mais longínquos
Apontarem de todos os lados
Ao horizonte desta utopia perseguida:
O amor não tem fronteira!

John Lennon

Nota: Autoria não confirmada

A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.

Enquanto os olhos do mundo estão voltados para o Brasil, e muitos deles apenas para o Rio de Janeiro, espalham por aí que somos a sexta economia do mundo, que somos o país (há anos) do futuro, que somos uma nação de verdade. Por outro lado, só conheço uma nação mentirosa, que não tem memória, nem estudo. E sente fome!

O Amor

O amor dorme/
No leito de um rio que corre dentro da alma de quem cala/
(...)
Vagueia ...e delirante nos ofusca/
Diz que não ama, mente/
Faz com que as nervuras das águas molhem corações/
Mente...minto, mentes.../
Mas calma , apenas sinto/
O amor desperta/
Quando o sol da vida encontra uma fresta/
Invade irreverente/
Ele apenas chega/
Assim chega as vezes sutil/
te pega, te deixa/
Abre ou fecha a porta/
Mas é o amor/
Nada a mais importa/
Quando ele chega*

Você esculpiu no meu coração um oco vazio que transborda e preenche o meu rio de lágrimas escoadas de uma vida de nadas.

Escrevo e risco. Amo o bizarro. Desenho e rasgo. Rio e choro sempre junto.

Se, nunca se arriscas a cruzar o rio..
nunca saberás o que encontrar do outro lado...



...

MINHA TERRA NATAL

Autor: Antônio Ademir Fernandes

Conhecida como a porteira do Rio Grande
Assim é chamada Vacaria minha terra natal
Como mudou bastante minha terra bagual
Onde vivi parte da minha infância
Meu amor por ti não tem distância
Tanta coisa por aquelas bandas mudaram
Tantas saudades no coração ficaram
Como era bom aquele tempo de criança

Já faz quarenta anos distantes
Daquele lugar berço da minha existência
Empolgo-me falar dessa querência
Lembrar um pouquinho já é o bastante
Qualquer coisa parece interessante
Uma rua, um riacho já me encanta
De alegria a tristeza se espanta
Ao ver o sol nascer triunfante

Tantos amigos lá conquistei
O tempo parecia nem existir
Eu só queria brincar e sorrir
O inverno e a neve branca
Soprava o vento uma brisa mansa
A infância parecia uma eternidade
Que hoje se transformou numa saudade
Que para sempre vou sentir.

Um dia lá quero voltar
Matar as saudades de um passado
Deitar na rede e sonhar acordado
Tudo aquilo que lembro ter vivido
Junto com os meus pais queridos
Sentir a terra sob os pés descalço
Caminhar sem sentir cansaço
Andar a esmo com o olhar distraído

Percorrer seus vastos campos
Entrar na Catedral Nossa Senhora da Oliveira
Rezar e esquecer as coisas corriqueiras
Pedir a bênção de Jesus para que me dê vida
Para vencer os obstáculos de minha lida
Viver e ter muitas histórias para contar
Falar de tudo aquilo que conseguir lembrar
Da minha Vacaria terra querida.

Supérfluo:
É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro...

Adoro quando tentam me enganar, eles riem de mim por achar que me engana, eu rio deles por fazer eles acreditarem.

E eu que sempre fui rio de águas serenas vi a natureza cair em contradição.
Seu mar de ondas bravas me invadiu sem a menor cerimônia.A força foi tão grande que revolveu meu fundo,trazendo à tona aquilo que havia depositado dentro de mim.Aflorou os sentimentos todos.

Nem sempre o rio corre mais rápido apenas porque queremos. Momento de cultivar a paciência, tudo tem seu tempo certo!

RUAS AFLUENTES

Ruas da minha cidade
São para elas que o rio acena
Em suas passagens tortas
Procissão dentro da caatinga
Cheio de água, de saudade
Pois sabe que a cada ponto
A volta se é mais improvável
E sua espera é certeza.
Do mar de outras cidades
Que não acena às suas ruas
Molha as suas encostas,
E nunca foi passageiro
Sempre ele vai, ele volta.
Um tubarão de espreita
Que engole o rio, sem pena
O rio que deixou saudades
Que à borda dele passaram.
Rio de minha cidade
Para ele as ruas acenam
Em pontos tão esperados
Que um gesto dista do outro
Que passa afogado em saudade.
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Naeno* com reservas

Humilde Orgulho

Aquele fiozinho d’água
Não era um rio
Bastava-lhe ser um fio de música.