Rio
ÂMAGO
Quem bebe da fonte
que jorra na encosta,
não sabe do rio
que a montanha guarda.
Na dúvida, pergunte, se esclareça, porque melhor a certeza do que um rio de lágrimas nas incertezas afogadas no silêncio, tal esse que se torna zona de conforto para não ter soluções... a entender o mal-entendido.
Existe um barco chamado, relacionamento, amor e casamento. Esse barco está em um rio chamado vida em direção a um lugar chamado família. Nesse barco há apenas dois remos que precisam trabalhar juntos, o primeiro chamado homem e o segundo mulher, ambos possuiem a mesma importância, pois se um parar de remar o barco não vai pra frente fica somente girando e não vai adiante. Por isso é tão importante que os dois remos nunca faça o outro parar ou se separar dele, pois são eles os únicos que podem fazer o barco andar, porém eles não podem se apressar demais, pois se não o barco vai muito rápido e quando chega no destino bate com violência nas inúmeras pedras que há lá e acaba desabando. Reflita..... ;
Por trás da porta
Por trás da porta
A rua segue seu curso
Como um rio,
Pessoas descem
A água é o vento
Que as move
Passos distintos,
Caminhos iguais
São moléculas
Sem destinos
Poeiras outonais.
E eu atrás da porta
Sem coragem
De ir à rua
Penso no futuro
Mas o passado me espreita
Quem dera fosse largar
A rua que me espera
Mas a porta é estreita.
E Resistentes como a água…
Ser capaz, como um rio que leva sozinho a canoa que se cansa,
de servir de caminho para a esperança.
E de lavar do límpido a mágoa da mancha, como o rio que leva, e lava.
Crescer para entregar na distância calada um poder de canção,
como o rio decifra o segredo do chão.
Se tempo é de descer, reter o dom da força
sem deixar de seguir.
E até mesmo sumir, para, subterrâneo, aprender a voltar
e cumprir, no seu curso, o ofício de amar.
Como um rio, aceitar essas súbitas ondas
de águas impuras que afloram a escondida verdade nas funduras.
Como um rio, que nasce de outros, saber seguir,
junto com outros sendo e noutros se prolongando
e construir o encontro com as águas grandes do oceano sem fim.
Mudar em movimento, mas sem deixar de ser o mesmo ser que muda.
Como um rio.
Poesia Gaúcha
Ser tradicionalista
Ser tradicionalista é ser do
Rio Grande do Sul.
Ser tradicionalista é gosta das danças dos ctgs.
Ser tradicionalista é gosta de toma chimarrão e de
Comer churrasco.
Ser tradicionalista é gosta do grenal.
Ser tradicionalista é gosta de poesias, de musicas gaúcha.
Ser tradicionalista é gosta de cavalo e de rodeio.
Ser tradicionalista é gosta do enart.
Ser tradicionalista é gosta da semana farroupilha.
É esperar a chegada da chama crioula.
Ser tradicionalista é colocar uma pilcha
Bem gaúcha.
Ser tradicionalista é ter um
Campo pra fora.
Ser tradicionalista é ser
Gaúcha e gaúcho de verdade.
Ser tradicionalista é ter o coração na
Cores verde,vermelho e amarelo.
Ser tradicionalista é gostar de ir pra fora.
Ser tradicionalista é gosta do céu azul.
Ser tradicionalista é nascer nesse campo do nosso
Rio Grande tradicionalista gaúcho.
Talvez devesse ser assim, raso, límpido e intenso como o leito de um rio. Porque turvar a água com uma pedrada não significa que ela ficará tão escura que não se possa nela banhar.
(Trecho de O jornalista tardio - Doracino Naves)
Ninguém entra no mesmo rio uma segunda vez, porque quando isso acontece já não se é mais o mesmo, assim como as águas também já serão outras. Eu vivi fugindo de arrependimentos sem redimir. Me perdi e infelizmente me vi navegando em erros sem buscar o leme... Permita-se sintonizar pois nossa alegria pode enfrentar qualquer barreira...
Perdi você por orgulho, teimosia... se chorar te trouxesse de volta, eu derramaria um rio de lágrimas. Tentei, mas não consegui te esquecer, e a saudade que nasceu, cresceu, e insiste em me fazer companhia, lembra-me que perdi você.
Carta para Dilma
Rio de Janeiro,04 de Novembro de 2013.
Querida Dilma, como vai você? Com certeza bem né? São 09:07 horas da manhã, e eu já estou na escola, sentada em uma carteira quebrada, ao lado de desordeiros que xingam um cara oprimido, que disse ter passado toda a sua madrugada preparando uma aula, onde a vinte minutos ele tenta dar início. Disseram que sairemos cedo hoje, pois a merenda não chegou até aqui. Quando eu for embora, pedirei carona a cada ônibus que passar, tomara que não me joguem lama, até que um pare e me leve ao menos até próximo de minha residência.
Ao chegar terei de fazer almoço, pois minha mãe trabalha até a noite, e meu fica em casa, pois a quatro aos tenta s encostar no INPS, ele tem câncer e não poderá mais trabalhar, mas vem sobrevivendo. A tarde, eu irei trabalhar, leciono em um cursinho de informática de duas da tarde às dez da noite, e lá consigo ganhar um pouquinho mais que o salário mínimo da minha mãe.
Me desculpe por lhe incomodar, mas é que a nossa educação, nossa segurança, nossa saúde, o nosso transporte, nosso lazer e nossos demais direitos estão ruins. Enquanto sua gripe é curada no Sírio Libanês, nossos SUS estão colocando café em nossas veias sanguíneas.
Me desculpe por lhe chatear, mas é que temos muito deveres, e poucos direitos, sinto a ditadura batendo em minha porta, sinto ser arrancado de mim, a cidadania.
Me desculpe por lhe perturbar, eu só queria lhe convidar para a realidade, eu só queria lhe dizer que, enquanto a Globo aliena as nossas "crianças", a vossa senhoria deve beber pró-seco em um jantar muito importante, ou deve estar viajando pelo mundo por distração, ou até mesmo preocupada com os preparativos de nossa copa.
Eu vim através desta, sobretudo, lhe fazer um convite para a realidade!
Um abraço Daniella Flores.
Vigiar Facebook de namorada é igual tentar vigiar um rio observando somente o que ocorre na superfície da água.
Vivo, enquanto vivo
Sem vinho e nem uva
Nem terra e nem chuva
Rio, enquanto houver riso
Vivo porque preciso
Erro por não saber
Errar é a única ciência
Que tenho certeza que tenho
Mas não existe certeza de nada
Pode ser que eu esteja errado
Edson Ricardo Paiva
Eu continuo pensando nesse rio em algum lugar, com a água se movendo muito rápido. E aquelas duas pessoas na água, tentando se segurar uma na outra, se agarrando com toda a força, mas no final é demais. A corrente é forte demais. Eles têm que se largar, são arrastados para longe. É assim com a gente. É uma pena, Kath, porque nós nos amamos durante toda a vida. Mas, no final, não podemos ficar juntos para sempre.
"Sou de peixes, sou da água,
Líquidos são meus caminhos;
Nado em correntes, em lagos,
Em rios, mares, riachinhos...
Já fui levada na onda,
Já venci redemoinhos...
Se a água é calma, sou forte,
Sou livre, sou relaxada;
Se a corrente vem com força,
Venço com garra o repuxo;
Titubeio, me exauro, mas sigo no meu destino...
Nem sempre sigo meu curso,
Afluentes me carregam, igarapés me surpreendem...