Rio
22 De Março - Dia Mundial Da Água
Quero água pra beber
e a sede saciar.
Quero água pra brincar
na piscina ou no mar.
No futuro vai querer
o seu filho pra viver,
se você não acabar.
RECIFE ITALIANA
Falam muito que Recife
É a Veneza brasileira,
Expressão tão repetida,
Virou frase costumeira.
Mas a urbe italiana
Imita a pernambucana,
Tem até leão na bandeira.
Veneza tem rios e pontes,
É banhada pelo mar,
Situada no Nordeste,
Tem belezas de encantar.
Rico acervo arquitetônico,
Um clima belo e romântico,
Muito bom pra navegar.
Veneza tem multidão,
Cidade de grande massa,
Que tem em sua região
Comuna, ruela e praça.
Lá também tem carnaval,
Agitando a capital,
Viver lá nunca é sem graça.
Tem tanta água em Veneza,
Chuva é diluviana,
Gôndola, embarcação,
Tradição veneziana.
Tal qual gêmea siamesa,
Concluímos que Veneza
É a Recife italiana.
JOÃO ALFREDO
Na vida do interior,
o dia começa cedo.
Tomar banho no riacho,
bem na sobra do arvoredo,
depois deitar no arbusto,
tudo isso sem ter custo,
logo ali em João Alfredo.
Acredite, não importa o quê lhe fizeram. A vingança jamais compensará. Seja brisa leve para quem espera sua tempestade. Deixe o rio da vida fluir e seguir seu curso.
Os Rios me encantam
O Mar é muito inspirador
O silêncio dos Rios me acalma
A água salgada do Mar me renova.
Ilha dos Araújos
Santuário do amor perfeito
Beleza sem igual
Alegria contagiante
Academia da saúde e bem-estar
O chilreio dos pássaros encantam
As pessoas nas caminhadas
Diárias
Na exuberância do seu calçadão
Ambiente propício para o ciclismo
Desfilando no verde aflorado do clorofila
Tua ternura carrega o Rio Doce
Que transborda as suas margens
Agonizante, ante a irresponsabilidade
De homens sedentos
Pelo capitalismo
Absurdo e abjeto
Meu coração palpitante
Num retorno as minhas quimeras
Saudades de outrora
De um povo acolhedor
Deixo minha eterna gratidão
A essa gente hospitaleira
Protegido pelas sombras
Do Ibiturana
Das águas líricas do Rio Doce
Rasgo as veias do meu
Peito
Para fazer jorrar o sangue
Da liberdade e predestinação
Governador Valadares
Agradecimentos infindáveis
A essa gente de bom coração
Pela ponte da estrada
ela ficava olhando o menino
que vagamente caminhava.
Lá de cima ela sonhava
com o dia que tocaria
a pele macia
do Menino do rio.
Eram crianças e imaturas
Não havia nem as maldades
que se criam na adulta imaginação
Tudo era puro e de verdade
no inócuo do coração
Quando menina ela o amava
De longe olhava o Menino no rio
Um dia, na ponte, ela o encontrou
olhando em seus olhos, tudo contou
Num beijo durou como sendo infinito,
Agora em seus braços, o Menino do rio
Era, enfim, seu grande Amor.
(FERGOM, Edleuza. O Menino do Rio. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 104).
Que teu íntimo seja uma nascente
de amor
que deságua por um fluxo de emoção,
que a tua essência venha
a transbordar
no esplendor do teu sorriso,
no ardor do teu coração,
na beleza dos teus traços,
excitantes e precisos.
Desta forma, serás sempre
uma linda e abundante
fonte de inspiração
como um rio vívido
de águas transparentes
que geram muito regozijo
e uma intensa admiração.
Amazonas da Amazônia, paraíso tropical do Brasil!
O encontro das águas!
Neste encontro destes dois majestosos Rios, há muita paz e luz, com um silêncio que fortalece o espírito.
Onde a água através dos rios, lagos e igarapés predominam com sua beleza natural.
O verde de uma exuberante floresta mostra a pujança e a alegria de quem vive neste paraíso tropical.
Aqui o Sol faz um espelho na água a refletir um esplendoroso encontro.
Um fenômeno que acontece na confluência entre o rio Negro e Solimões, de água barrenta, onde as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturar.
Fazendo o nascer e o pôr do Sol no Amazonas ser um lugar encantado.
Eu de poeta não tenho nem o nome
Eu de poeta não tenho nada!
por que não é meu
este verso que nasce
involuntário
do meu peito!
E hoje está cada vez mais presente
feito a humidade de um rio caudaloso!
De poeta eu não tenho nada
nao bebo vinho
não grito na calçada
nem me escondo em grupos
ou concursos literários!
Sou egoísta e reservado
Pensem o que quiserem
Eu apenas vivo o meu verso
feito o trovão no final da tarde!
um momento de tranquilidade
na suavidade de um vinho,
pra mente, é como uma
dose de vivacidade
nas águas de um rio.
CASTELO ZÉ DOS MONTES
O castelo Zé dos Montes,
Situado em Sítio Novo,
Bem no sertão potiguar,
É obra que é do povo.
Faz um grande labirinto,
Acredite pois não minto,
Lá feliz eu me comovo.
A boa arte nada tem haver com o pano pintado e o arame contorcido. Mas os valores altos nada tem haver com a qualidade, são movimentos autônomos do mercado de arte, segue e acredita quem quer.
Os mestres das culturas populares ribeirinhas, uma rica junção entre a arte e a cultura indígena, branca e a cabocla são as verdadeiras bases da arte, das festas dos mitos da cultura amazônica. Todo centenário legado imutável repassado de forma oral para seus descendentes, entre as brincadeiras das cheias e as vazantes do grande rio, fazem parte dos movimentos naturais de renovação da vida, livre e bela da Grande Floresta.
Calma, que a vida caminha sem pressa, tudo vem no tempo perfeito. É na quietude da mente que as sementes germinam. Confie no fluxo da vida e flua com ela, rio abaixo, oceano adentro. O tempo é rei e senhor de todas as eras.
Durante um dos meus sonhos,
cheguei num lugar mágico que era repleto de vida,
fiquei logo admirado,tudo era muito bonito,
com cores vivas, bem arborizado,
um pequeno templo antigo,
e um rio que passava por debaixo de uma linda ponte,
parecia que estava num paraíso,
não sabia nem pra onde olhar direito,
por onde começaria a explorá-lo,
mas respirei fundo e iniciei o meu passeio
acompanhado por uma chuva passageira
deixando aquele momento ainda mais agradável,
sentia-me grato por cada passo que eu dava
envolvido por uma tranquilidade inigualável,
foi algo maravilhoso até que despertei para a realidade
e ainda hoje, torço pra que tudo aquilo
um dia se torne verdade.
Alone
You are not alone.
Há todo um Universo a te acompanhar.
Sozinh@ você não está...
Sempre ouvi...
Por que você tinha de partir?
Partiu como segue o rio...
O caminho que bem entende,
Contornando, horas a fio,
O fio que está à frente...
Sem perguntar a qualquer um se consente...
Ou se, em sua ida... partida, tristeza alguém sente.
Frio que congela a alma.
Medo que nada acalma.
Era pra sempre o combinado você me amar...
Como pôde esse amor das minhas mãos escapar?
Eu... que o segurava bem firme.