Rio
Jovialidade brilhante nos olhos semelhante a um rio de águas cristalinas, as suas emoções vívidas são as suas correntezas, existe uma plenitude nas suas formas, boca carnuda, face afável, suavidade na sua natureza, coração emocionado, repleto de bravura, bênção inegável, atraente desenvoltura, mundo inigualável, sendo única, bela e muito admirável.
Em meio às águas serenas do rio Sergipe, Aracaju celebra com fervor a sua padroeira, Nossa Senhora da Conceição, guardiã celestial que abençoa esta cidade com graça e proteção.
Um rio não deixa de ser um rio quando ele conflui com outro rio. Ele continua em sua essência. Essa é a grandeza da confluência.
Ah, meu Pai, ainda que eu chorasse um rio de lágrimas não conseguiria agradecer-lhe tão grande amor e tamanha misericórdia. És tão fiel! Meu melhor amigo!
Quem somos? Somos a manifestação física de uma consciência universal, navegando pelo rio do tempo em um barco chamado existência.
fiz um barco de papel para navegar no Rio calmo, mas o Rio se congelava pelo vento cruel.
Refiz o papel para a aguentar o gelo, mas o gelo parava meu barco.
Coloquei fogo em meu barco para passar pelo gelo, mas o Rio não mudava.
Estupidez a minha no passado por achar q o mesmo método adiantava.
Preciso que saiba, nas entrelinhas desta poesia,
Que meu amor por você
É como um rio cheio de alegria.
Que flui constante, profundo, sem nunca cessar,
É uma promessa de amor que jamais irá quebrar.
Por que em mim reside um rio turbulento de emoções intensas, imagens vivenciadas e sentidas, enquanto simultaneamente se desdobra um abismo profundo com curvaturas, cuja contradição evoca a semelhança de um labirinto existencial.
Certa vez, um escorpião queria chegar até a outra margem do rio. O escorpião pediu ajuda a um sapo, ele disse se o sapo lhe desse uma carona nas costas receberia uma recompensa. O sapo recusou temendo que o escorpião o picasse, O escorpião garantiu ao sapo que não picaria ou ambos se afogariam no rio. O sapo concordou, porém, na metade do caminho foi picado pelo escorpião, O sapo ficou mortalmente ferido. Ambos afundaram no rio e sucumbiram.
A vida é como um rio, repleto de correntezas e redemoinhos. Deixar de viver é permitir ser levado, sobreviver é lutar contra as correntezas, mas viver é um revezamento entre navegar sobre o rio e mergulhá-lo.
Ainda persistem a falta de centros de cultura no Estado do Rio de Janeiro. A exemplo disto podemos citar, da cultura do carnaval, da cultura do folclore
fluminense e da cultura indígena dos tamoios e tupi e seus diversos desdobramentos que conviveram com a sociedade carioca desde sua fundação.
O termo comunidades avançam pelos bairros nobres da cidade do Rio de Janeiro. Um resultado simples, onde o poder publico não investe com politicas publicas de qualidade a criminalidade cresce e opera livremente.
PATRÍCIA POETA (acróstico)
Rio, 25/07/2009.
Pela manhã o sol no campo escorre,
A relva orvalhada reluz cor de ouro,
Todas as árvores se curvam à brisa;
Rendo-me observando este tesouro,
Isto mareja os olhos e a lágrima corre...
Cada pássaro retinindo festeja a vida,
Inda as vozes das águas ouço ao fundo:
A cachoeira que canta e encanta,
Pondo pra bailar as gotas que levanta.
O vate observa este tão belo mundo
E tem seu olhar voltado nesta meta;
Traz ao peito pra suave te dizer:
A poesia tu és e eu simples poeta...
SEDNAN MOURA
A MORTE DA FLOR
Rio, 09/06/2010.
Branca é a flor,
Pálida de dor,
Sofre de amor...
A flor tão só
Curvou-se até ao pó.
Quem dela tem dó?
A branca flor,
Carente de amor,
Tem pálida cor
E agoniza em dor...
Na garganta um nó
Dá o amor a flor só,
Que soluça de dar dó
Agonizando até ao pó...
Sednan Moura
I got the power
Às vezes choro, às vezes rio nessa montanha russa chamada vida, e essa bipolaridade imensa nela, é bom, mostra como tudo na vida tem de ser batalhado para ser conquistado para ser adquirido, também mostra como és incrível poder ver o resultado é poder sorrir com ele.
Por tudo na vida acho que hei de passar, hei de passar por inovações, quem sabe viagens à lua ou Marte, hei de passar por guerra, comigo mesmo, ou não, hei de mudar de pensamentos também, e essa é a vida, como o artista, sempre muda de pensamento, ideologia, caráter, amores, gostos e jeito.
A PONTE
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Uma ponte amarela,
abaulada sobre o rio...
Sem dizer palavra,
ela diz tudo, fio contra fio.
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Eloquente, fala-nos sobre os fluxos de gentes
a passar de um para o outro lado
do rio.
Mas também fala dos barcos
a lhe ditarem a forma:
profundo pacto
entre os homens e mulheres,
desejosos de passar por cima,
e os barcos e jangadas
.
convocados a seguir por baixo.
Este curvar da ponte, humilde e quase sacro,
é a mais sutil forma do acordo
– o produto profano de um pacto –
entre todos os que queriam ir e vir:
seja na forma de passantes,
seja nos modos navegantes.
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Na Ponte – há mais – o olhar encontra
corrimãos que falam
dos que caíram n’água.
Dizem-nos alguma coisa sobre a desatenção,
sobre a imperícia,
sobre a brutalidade do empurrão.
Talvez, quem sabe,
escondam o comovente segredo de um suicida,
ou de um simples e alegre acenar de mão.
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Será, que a ponte, que liga as margens,
é também passagem
para o Outro Lado?
Será ela a cura
para a aflição?
Quantos ali deixaram seu último salto,
o derradeiro gesto
– o silêncio vivo que enfim precede
o calar eterno?
Quantos lá não abandonaram seu último grito mudo
estendido e tingido por sobre a ponte
Como se tudo... viesse de dentro de um quadro?
(E este quadro, ele mesmo atormentado,
não estaria preso à parede exposta
de alguma dimensão secreta?)
Eis que a ponte prossegue
nos dizendo tantas coisas
sobre o rio e sobre tudo.
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É amarela:
de um amarelo-berro...
Somente isso me escapa ao faro.
Porque não verde, vermelha – azul?
Como um sol estendido em linha,
ou o arco-íris de uma só cor,
ela permanece ali,
sem revelar o último dos seus mistérios:
.
Uma ponte amarela
sobre o rio, sobre a vida.
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José D'Assunção Barros
[publicado na revista Opiniães, 2023]
A Questão do Rio
-Olá Vizinho, sou o Rio, sou Água!
Fui feito para nascer da terra e caminhar até tú para que pudesse saciar tua sede, refrescar e brincar nos dias quentes, alimentar-te com meus peixes, limpar-te antes e depois de suas tarefas podendo também te levar comigo navegando até o oceano ou por diversos caminhos dos fluentes e afluentes, existo para também nutrir-te para que possa bem viver e amar, bem como toda fauna e flora, e só quero te perguntar,
por que me tratas como lixo??
Por que me usa como privada e descarta logo em mim seus dejetos?? POR QUE ME TIRA COMO LIXÃO??
logo eu...
ass: não rio mais
Quando a pedra do passado repousa no rio do presente, a sabedoria flui como as águas, moldando um futuro sereno."