Rio
É difícil guardar rancor se ficar ao lado de um rio. Um rio diz siga em frente, siga em frente, siga em frente. Inundem seus bancos, alterem suas fronteiras.
Uma visão sem igual
Olhando daqui de cima, vendo as águas do Rio Branco, começo a pensar com temor e muito espanto, como tudo isso foi feito, tão lindo Belo e perfeito, a visão que eu tenho do leito, do leito do rio chamado Branco, já foi muito adulterado mas ainda tem seus encantos, as montanhas tão distantes me dá uma vista surreal, e tudo que foi feito, foi bem feito tudo é lindo e natural, o criador que o fez, fez com muito amor, isso tudo que foi feito, foi feito pelo criador, eu fico boquiaberto olhando para tudo isso imaginando o poder que ele deve ter, para ter formado um rio tão lindo e muito branco, que corta nossa Boa Vista, esse rio é o Rio Branco. Só Deus para criar algo tão lindo perfeito.
Nem mesmo os adultérios que em ti muitos fizeram, pode roubar a beleza dessa Bela natureza, desse Rio de Boa Vista que guarda muitos encantos. Como tu és tão belo meu grande Rio Branco.
REFLEXO
Abraçados a beira do rio
No ondular das águas cristalinas
Vejo no reflexo a nossa imagem
Estamos juntos,
Em um lugar tranquilo
Onde a paz e a quietude
Nos faz contemplar
A doce magia desse dia
Nosso retrato na água
Denuncia tudo
O que há entre mim e você
Sentimentos invisíveis
Que vão muito além
Do que os olhos possam ver
Sandra Leone
A vida é como um rio, com um começo calmo e uma leve correnteza mas quanto mais se aproxima do fim mais mortífera fica a correnteza
Ah! Como invejo o rio!
Que enfrenta cascatas, corredeiras, barragens e todos os tipos de obstáculos; por onde passa recebe impurezas de todas as espécies; eapesar de tudo isso, bem lá na frente, se apresenta sereno, puro e transparente.
"Todo rio se enche às vezes sob além do limite de suas margens. Se isto acontecer permanentemente, as margens serão destruídas e teremos um lago e não mais um rio. Mas o lago é estático, ao passo que o rio flui.
Trata-se de uma das contradições da vida o fato de o fluxo dever ser contido para que se mantenha em movimento."
Do que me resta
Da noite … as sombras.
Da chuva… o rio.
Do inverno… o frio.
Do vento… a brisa.
Do céu… um sol sombrio.
Do que me resta…
Do pouco que a vida me empresta…
Na janela uma fresta.
Do que me resta: esperar acabar a festa.
A um pulo...
Sentada ao banco de pedra,
Olhando o rio, que corre pelo
Seu leito, naturalmente.
Penso, o que é ser nada?
São pensamentos que exigem
Uma certa profundeza de alma.
Na superfície não pensamos
Nada disso, apenas existimos,
Mas para quem?
Se nem consegue sentir-se?
O que é nada? É a pedra que se coloca no seu caminho, chuta-a, e nem sente.
Mas, é apenas uma pedra, não tem sentimento.
Nada? É o espaço vazio no galho da árvore com o levantar do vôo do pássaro, sem deixar rastro.
Nada? É o sol que pousa no cimo da montanha ao crepúsculo, avançando a escuridão.
Nada? São pessoas que passam por ti , não te vêem. Até supõe que és invisível?
Nada? Quando tuas palavras não chegam a ouvido nenhum, se perdem no espaço e no tempo.
Nada? Quando teus passos seguem um ritmo igual, dia após dia.
Nada? Quando teus sonhos são só sonhos.
Nada? Quando a luz do sol insiste aquecer a terra, que germine as sementes, mas as lançou ao vento.
E o vento só trás horas a mais a essa vida que não é Nada.
"Quando a rua vira rio
O piso da casa vira maromba
O telhado fica cada vez mais perto
E o sossego cada vez mais longe"
Sejamos como o rio que corre para encontrar o oceano,
Corremos também em busca do nosso sonho,
Mas não vivemos em desengano.
'CORAGEM'
Embarquei na canoa rio
acima
Sem medo da correnteza,
Da vida a aspereza
o frio da solidão
Que tenta nos derrubar com a cara no pó,
Lambendo poeira do do chão.
É preciso coragem
Muita fé e amor
Deixando leve a bagagem
e um mundo bem melhor.
...e
Tudo ficou diferente,
A poeira do destino num domingo vespertino
Me fazendo sorridente
Um dia a Deus eu pedi
Uma nova história,
Mudando a trajetória
novo caminho a seguir.
Te agradeço e te louvo
Ó meu Deus e criador
Trouxeste-me alegria
Apagando as noites sombrias,
Obrigado meu SENHOR!
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
TAL QUAL MOISÉS
Em meio às correntezas,
O rio se agitava,
Não entendia seu leito,
Porque aquele menino chorava.
Lançado ao léu e sem amparo de mãos,
Tocou o coração divino,
O menino que libertaria seus irmãos,
Da crueldade de um Império mesquinho.
Mas, naquele momento,
Compreensão lhe faltava,
Não entendia o abandono,
Da mãe que tanto amava.
No escuro, dentro de um cesto,
Sem ao certo entender aonde ía,
Remexido pelo pavor,
O medo o envolvia.
Apesar de tanta incertenteza,
Do destino que o abraçava,
Deus cuidou daquele menino,
Que com tanto pavor chorava.
Havia uma mão invisível,
Conduzindo aquela estrada,
Em meio a tantos desvios,
Deus protegia e guardava.
Muitas vezes, não entendemos,
Porque a solidão nos abraça,
E nos sentimos inseguros,
Diante de tantas ameaças!
Não temas, existe um Deus no oculto,
Controlando toda essa farsa,
Te escondendo no escuro,
Aonde também te abraça.
Ele conhece o seu choro,
E recolhe cada lágrima,
No Seu odre entesoura,
Para a próxima etapa,
Este rio é bravio,
Forte e destemido,
Mas não pode suportar
O grande poder divino.
Ele cuida de você,
E te conduz ao seu destino,
Conhecerás o Seu poder,
Desfrutando um amor incrível!
✒️ Autor: Vanessa Ribeiro
☀️ Inspiração: "Casa de Destino" @jbcarvalho
Minha bela, correrei para ti como um rio que corre para o mar, como o vento que sopra sem tardar, como o sol que ilumina o teu olhar e as estrelas que decoram a noite do teu precioso luar!
"Sou Rio grande, o Amapá:
Sou mato-grossense, Minas Gerais.
O mineiro de Abadias dos Dourados.
Abaité, Aguanil, Além Paraíba
De Alto Jequitibá
Sou Paulista de Promissão
São José dos Pinhais no Paraná"
Posso trazer comigo a sujeira dos leitos que passei enquanto era rio... mas hoje, cada vez mais sou oceano.
CANOEIRO
Na água doce do rio
Sopra o vento devagar
E La se vai canoeiro
Tranquilo sempre a remar
Rema sem pressa de ir
Tão pouca pressa de chegar
La se vem canoeiro
Tranquilo sempre a remar
Desliza em onda tranquila
Batida de remo a passar
Segue um canoeiro
Tranquilo sempre a remar
De bubuia nessas águas
Destino vai te levar
Manhã tão cinza e noites claras
Canoeiro sempre a remar.
AMAZONAS
Cavalgam com o vento
as águas na beira do rio
E carregam com o tempo,
histórias daqui e dali
E no remanso ao longe
Um mistério a desvendar
De onde brota essa fonte
que faz tão grande o mar?
É tanto rio a navegar
São as gotas dessa correnteza
Que fazem a imensidão do mar
Profundo e indomável
És liberto em maresia
Em açoites tu galopas
Nas ondas de uma melodia
E carregas nesse choro
uma canção de ninar
E o teu grito de consolo
Corre em direção do mar.