Rio
Nossa vida é como o movimento dos peixes que nadam rio acima no período de reprodução. Nem sempre vamos conseguir alcançar um objetivo, mas para saber se vamos conseguir ou não é preciso tentar.
As sujeiras e os lixos num leito de um rio nunca vem da fonte, assim são as fofocas e os julgamentos.
Sentada nesta pedra
Olhando a cachoeira
Admirando A CORRENTEZA
E o amor que sente pelo rio.
Quantos desafios eles encaram
para se unirem e ficarem juntos
Sonho com a gente assim
Embaixo das águas se Amando
Se entregando aos desejos
E como testemunha os seres
Que estão no fundo passear.
A natureza FICA mágicA
ABRO um sorriso e fico feliz
Estou sonhando acordada
Esperando a HORA de poder te abraçar
Olhar dentro de teus olhos e falar.
Te quero pra ser meu rei
vem tua rainha me tornar
Seremos como os pássaros a cantar
Se alegrando com cada MOMENTO
De fazermos nosso ninho
Ficaremos como casal de passarinho
Agarradinho para o frio não congelamos
E muito apaixonada quero está
Debaixo de tuas asas segura
Onde É o meu lugar.”
―Luana Santos
A vida é um rio. Estamos no mesmo barco. Remaremos juntos.
Para onde vai este Rio?
Para o céu. Se Deus quiser.
As águas do rio que passam por debaixo da Ponte nunca é a mesma... Tudo muda...
A vida muda...
E você?
AMOR EM ÁGUAS TURVAS
Seu amor era rio de água corrente,
Amainava o calor no dia mais quente.
Era piscoso e atraente...
Era navegável, límpido e perene.
Suas águas eram abençoadas,
Calmas e cristalinas.
Tinha desenvoltura,
Sorriso e postura.
Samambaias à margem, alegravam o passageiro,
Cascatas, ao som de cristal
Desfilavam elegantemente no desfiladeiro.
Suas cores variavam conforme a luz do sol,
Seu olhar marcante, belo como o girassol,
Dava guarida ao amor do amante.
Pena que tudo acabou!
Suas águas não são mais perenes,
Pede socorro ao som de sirenes.
O que era piscoso ficou viscoso,
O que era doce se acabou...
Suas águas cristalinas ficaram turvas,
Seu leito foi desfeito,
Seus meandros não têm mais curvas.
Seu perfume não cheira mais jasmim,
De seu verde, não sobraram nem relva e nem capim.
A culpa pode ser minha, pode reclamar de mim,
Não cuidei do jardim, como cuida o jardineiro,
Não semeei o verde, apenas colhi o maduro.
Não cuidei das formigas, abandonei o formigueiro,
Achando que não tinha culpa, pequei pela omissão.
Élcio José Martins
QUERO O RIO AO VENTO
Quero o rio...
Suas belezas e cascatas,
Sua brisa e serenata...
Quero o rio que passa e que fica.
A mina d’água e a água da bica.
Quero o rio que dorme e levanta todo dia,
Alegre, vibrante. Eterna sinfonia...
Quero o rio e o peixe,
Ouvir o som da água batendo na rocha,
Sentar à margem, sonhar e pescar,
Contar causos, rir e cantar...
Quero aos ouvidos balbuciar,
Tocar e olhar no olhar.
Sentir os respingos das gotas em quedas,
Ver o florir e a semente germinar,
Colher o fruto que ele ajudou a plantar.
Não quero o vento que vai embora,
Pode ser lento ou pode ser forte,
Pode voar a vinte ou a cem quilômetros por hora.
Pode vir do sul ou pode vir do norte,
Poliniza as flores, mas pode causar mortes.
O rio é perene,
O vento é passageiro.
O rio é a calma e a poesia,
O vento é o medo e a arrelia.
O rio é vida,
O vento é a ferida.
Quero a paz do rio,
Não quero a volúpia do vento.
Não quero passarinhos assustados,
Quero passarinhos felizes e enamorados.
Quero o rio na tranquilidade de seus meandros,
Não quero o vento que leva a vida e é malandro.
Élcio José Martins
NADAR OU NADAR
O momento que estamos vivendo é como atravessar um rio a nado, sem conhecê-lo.
Não sabemos se nele tem jacarés, cobras, paus, pedras, buracos ou qualquer outro risco iminente.
Não há recuo. A travessia tem que ser feita. O conhecimento do leito vem no peito e na raça.
O desconhecido vai sendo descoberto à medida que avançamos rio afora.
O segredo é vencer o medo. O medo tira a força. Sem força há o risco de não atravessar.
Não é hora de morrer na praia, avançamos, pois, com fé e confiança, acreditando que somos capazes de vencer mais essa etapa de nossas vidas.
Élcio José Martins
Quero atravessar o rio
Sem risco de me afogar
Quero abraçar o Sol
Pela ponte irei passar
Já faz muito tempo eu ia
De Pernambuco a Bahia
Ia pra depois voltar
Águas
Águas de um rio, cachoeira
Águas da chuva
Águas do mar
Lago, lagoa
Peixes numa boa
Sorrindo a nadar...
A natureza a água nos dá
Mas, temos que dela cuidar!
Eu preciso da água, você também
A água nos ajuda em tudo:
Limpar, lavar, cozinhar;
Tomar banho...
Mas, eu sei que tenho, que economizar,
Economize também
E cuide da água muito bem,
Pra amanhã, água não nos faltar!
Água limpa no mundo, eu quero
Eu zelo e não jogo lixo no chão
Porque se chove muito
O lixo vai parar nas águas de um ribeirão!
Vamos cuidar bem das águas
Sem água não há vida
Tudo seca, disseca e cai
Então não polua as águas
Não quero ver esgotos nos cais
Sem água não haveria nuvens
E nem chuvas também
A poeira iria cobrir tudo
Até as plantas iriam ficar marrom
E cairiam, murchas pelo chão,
Então...vamos todo mundo
Cuidar das águas muito bem!
O Rio
O Rio no início é tão pequeno, mas lentamente ele vai se tornado volumoso. Cada encontro, cada nascente, cada chegada, cada nutriente o torna mais forte. Assim, ele vai crescendo, se tornando adulto e forte, florescendo tudo a sua volta, colorindo a terra.
Com as pedras e a correnteza, o faz tormentas , fazendo cursos diferentes, se dividindo e ficando mais robusto.
Os peixes são vários, com cores do arco Iris, cada um mais belo que o outro. As cobras que vivem na água são de uma cor que confunde ao olhar, nossa!! cada animal mais exótico que o outro. E pensar que era tão magrinho, pensei até que não ia vingar, que fosse se perder infiltrando no solo, mas estou orgulhosa, hoje majestoso com um final estupendo, O mar.
Angelina Ribeiro
(DES)ENCONTRADO...
Portanto, diante de tudo e tanta interdição...
eu prefiro o teu rio e o riso...
Riso mudo... silencioso...
ocioso... melindroso... medroso...
No teu riso de rio eu vejo
estrelas... sol... lua... mar... luar...
Literatura pura...
Invencionice de uma cabeça de lua...
um coração “solzão”...
Sem sequidão... sem solidão...
Então, sem senão...
um vão por entre risos...
Um encontro de “rio”...
"E como flores secas
E como um rio sem água
E como um dia sem sol
Uma noite sem lua
Você é como uma droga
Me mata todos os dias
E tão ruim ficar longe de você
E tão ruim
Saber que nunca posso te ter
A cada sopro
A cada batida do meu coração
Eu vivo
Eu morro
Por você "
"Nada pode parar:
Um rio que corre para o mar.
O vento de ventar.
E...
Uma rapariga quando quer namorar"
"Regra geral as pontes sempre são muito mais altas do que o rio, para que este nunca passe por cima. Seja ponte,não responda a baixarias"
Casamento vitorioso é igual a um rio perene, que segue o seu percurso contornando obstáculos até chegar ao seu destino final.