Rio

Cerca de 4520 frases e pensamentos: Rio

⁠Se encontrares pedras no caminho, não pare para remove-las, aprenda com as águas do rio, passe por cima e siga em frente.

Inserida por maria_a_padre

⁠Eu não sei o que fazer, cada lágrima se torna um rio, sou apenas um marinheiro em um tempo frio

Tempo que trás a tempestade, me torna um escravo de minha própria liberdade, me liberte deste mar que entope de lembranças, lembranças de um garoto que um dia sorriu

Me jogue no mar, me deixe afundar, ate me afogar, lá lá lá, o doce som das correntezas por mas que fortes são calmas, acalme minha alma

Deus Poseidon, escute meu som, me deixe sair, de minha âncora, pesada e profunda, que esconde minha voz muda, eu..quero gritar, mas temo que meus gritos virem apenas palavras.

Inserida por Filosofiachan

⁠Apenas chorei pelo meu passado


O tempo se foi como um rio,
mas a memória restou, eternamente,
daquela sonhada, bela e miliária história
da flor que nasceu… chamada amor.

Apenas chorei por tão notório amor
que mostra as feridas do meu coração
com isso, todo o meu ser fica dorido,
nos meus pensamentos que vagueiam.

Veja o espelho do meu olhar tão pesaroso,
é a frustração desse amor sentimental,
apenas lágrimas em todos os meus afetos.

Serão lágrimas de um desencanto
que perdeu o grande amor desejado,
resta a desesperança de um sentimento funestro.

Douglas Stemback

Inserida por douglas_stemback

⁠Tenho evitado mergulhar nas profundezas do meu rio, porque não dou mais conta, a superfície já me parece ser o suficiente.

⁠certo dia peguei no sono e tive um sonho no rio muito grande dentro de um pequeno barco e nesse momento estava cruzando com outro pequeno barco, tinha um homem dentro desse barco que me dizia Jesus está entre nós, e o perfume está preste a acabar, acordei logo em seguida querendo escrever tudo aquilo que me disse.

Inserida por marikarlla

⁠Não perder a oportunidade que a vida trás.
Porque o rio nunca passa duas vezes no mesmo lugar.
Agradeça, as oportunidades que vem pelo destino.

Inserida por Shirleimiriam

LEMBRANÇAS 06/06 A 06/07/20

⁠Sabe o que preciso fazer? Acho que preciso esperar, deixar o rio do tempo percorrer, deixe as águas do destino me levar.

Uso a luz da esperança pra enxergar no escuro, na inocência de uma criança vejo lá bem turvo, pela rachadura da lembrança a pouca luz do futuro

A porta bem trancada, minhas mãos se cansaram de bater, pela fechadura enferrujada um pouco eu pude ver, memórias sendo apagadas e aquela menina não era você.

Segundos são como dias, dias são como semanas, semanas são como anos no coração de quem ama, mas mesmo machucando o tempo tudo sana!
05/08/2020

Inserida por GABRIELBRANDAO

⁠Somos todos do mesmo barro. Das nascentes do Acaraú - Rio das Garças.

Inserida por WILAMYCARNEIRO


Aquele que mergulhas
nas límpidas águas do Rio Acaraú,
será batizado pelo espírito
de Sobralidade.

Inserida por WILAMYCARNEIRO

⁠Se você vem
pelo mar
Eu... rio.

Inserida por mario_sa

⁠O MORTO RIO VIVO
Era uma vez o nosso Rio Preto...
De águas tranquilas e escuras de lanolina,
onde banhávamos com alegria.
Ali, em meio a família, nós nos divertíamos.
Chegávamos em casa e não lavávamos os nossos cabelos, para que a lanolina permanecesse neles e os hidratasse com sua preciosa propriedade.
Quão saudável era aquele banho de água doce!
Bom para pele, bom para o cabelo, bom para a alma.
Saudade desse Rio Preto morto pelo homem;
Saudade de afundar meus pés na areia macia que ali existia;
Saudade de ver os moleques atrevidos saltarem da ponte para se aventurar nas águas desse tesouro;
Saudade de brincar de correr de um fantasma jacaré que diziam que ali havia;
Saudade do churrasquinho que papai fazia na beira do chamego Rio Preto lá no antigo Camping, que por sua vez nos recepcionava com um sorriso que só as crianças viam;
Saudade de correr em suas margens e catar os restinhos de lixo para levar de volta para casa, só para deixar o “meu riozinho” limpinho do jeito como chegamos de manhã cedinho para passar o dia com ele e só sair ao entardecer.
Saudade...
Só saudade do morto Rio Preto que ainda vive dentro do meu ser e que lá no seu lençol freático ainda luta pra viver.
24/01/2017

Inserida por BEATRICEEKARLA

⁠Lágrima

A cada hora
o frio
que o sangue leva ao coração
nos gela como o rio
do tempo aos derradeiros glaciares
quando a espuma dos mares
se transformar em pedra.
Ah no deserto
do próprio céu gelado
pudesses tu suster ao menos na descida
uma estrela qualquer
e ao seu calor fundir a neve que bastasse
à lágrima pedida
pela nossa morte.

Inserida por pensador

⁠Você vive ou só existe?
Existir é matéria,
Qual pedra no rio.
Existe de fato,
Existe vazio.
É visível, palpável e mensurável.
Existe, mas é miserável.
Viver é mover-se, sorrir e cantar,
Sem medo da luta,
Nem culpa de amar.
Existir é substantivo.
Viver subjetivo.
E o objetivo?

Inserida por bruno_tizzoni

⁠O tempo não volta e,
o rio se perde
em outros mares.

Viver,
é a melhor regra
das regras da vida.

Inserida por vania_moraes2

⁠Somos dois braços de rio, em convergência aquosa .
O resultado disso é o transbordar !

Inserida por Bia-Domingues

⁠Medo nas águas

Beto, o barqueiro, acostumado às águas do Rio Tapajós. Numa noite quente de setembro, em aparente calmaria, termina seu dia. No bar, senta-se em uma cadeira desconfortável, bebe um refrigerante em uma garrafinha de 600ml. Ele gosta dessas, a garrafa de vidro, que parece de cerveja.
O dia tem agora a calmaria, e é bom porque desde cedo o que passou nessas águas foi medo. Parece que o valor que ganhou nem é tão considerável levando em conta os contratempos do dia.
Na primeira viagem, às 6 horas da manhã, depois de 45 quilômetros pelas águas e quase 2 horas de trajeto, o vento agitou muito as águas, e o barco sentiu dificuldade em desbravar. A cada onda levantada, o Beto manobrava o barco para não bater de frente com as águas agitadas. E nisto, o barco se enchia de água, e o medo entrava junto, de maneira que os 6 passageiros gritavam a cada vez que uma onda se levantava. Ao avistar uma margem, dois dos passageiros pediram para descer. Desistiram de ir até o final da viagem.
Na hora do almoço, enquanto Beto amarrava o barco, seu telefone caiu na água. Enquanto tentava resgatá-lo – sem sucesso –, os ponteiros do relógio não pararam. Foi tempo suficiente para que o único restaurante do pequeno distrito de Fordlândia fechasse, e ele ficasse sem almoço. Comeu uma coxinha fria, com gosto de celular molhado, estragado, e de prestações a vencer.
Agora, termina os afazeres com a sensação de calmaria para seu dia turbulento. Pensa na terça-feira e na família, que está sem notícias suas desde cedo. Na hora que iria dar notícias, o telefone caiu na água e não funcionou mais. E pelo visto não mais funcionará.
Sentados em volta de uma mesa, à frente, quatro rapazes esperam a partida de Beto. Planejam ir de Itaituba até o distrito em que Beto encerra seu dia, Fordlândia. Um lugar pequeno, com muitas casas de madeira, suspensas, uma praia bonita, e duas pousadas, sendo que nenhuma delas tem televisão no quarto. Algumas construções abandonadas, projetadas por americanos, do princípio do século passado.
Os rapazes comentam o medo que passaram durante o dia, já na hora do crepúsculo, nas estradas de terra, quando o pneu do carro estourou, e o motorista, inexperiente, perdeu o controle do automóvel. Por um momento, todos pensaram que morreriam, pois em meio à poeira, só viam um par de olhos brilhantes se aproximando do veículo. Quando conseguiu parar o carro num cantinho bem apertado, o caminhão passou em alta velocidade, levantando mais poeira e sumindo no meio dela.
Pelo visto, tanto os rapazes quanto o Beto precisam descansar.
Um amigo, seu Neves, faz a carga no barco enquanto Beto espera. O desânimo é muito grande. O seu plano era esperar ali, olhando status no seu whatsapp, no smartphone novo, rindo de alguns, criticando outros. Tinha feito isso no sábado e gostou muito.
Neves grita, "Betão, tudo ok aqui".
Beto acena para os rapazes, que o seguem. Caminham em direção ao barco.
Ao chegar na embarcação, Beto fica olhando, sem coragem de entrar. Um dos rapazes chega a entrar, senta-se no banquinho duro, mais à frente do barco.
Neves, com muita calma diz, "É bom que tem quatro passageiros. Cada um segura uma alça do caixão. Quando chegar lá, leva para a igreja. A família está à espera do corpo, estava desaparecido nessas águas há uma semana."

Inserida por EvertonArieiro

⁠Brincando com a poesia.


Ah poeta...!
Quem és tu...?
És a folha verde que suspira...
És o rio que desce correnteza abaixo...
És a cachoeira cristalina que busca tua miragem...
És a melodia dos pássaros que cantam na savana rasteira....
És o golfinho que salteia no mar azul...
És a águia Real que vigia sua cria...
És Poeta...?
Ou és a fera que rugi na virgem mata...
Es tu que...
Ouve o inhambu chororó.....
Ou escreve o arco íris que avisa a chuva que se foi no horizonte....
Es a paixão de um Poema...
És a paixão de uma melodia...
És amor...
És a canção no ouvido de sua amada rainha....
Oh saudade...
Nos prantos de sua alma...
Jorra lágrimas de uma verdade...
Sorria Poeta...
Sorria...
Traga a frase...
Vai cascavilhando o alfabeto...
Costura tua rima...
És um escritor...
És um trovador....
Se perde na imensidão....
Vai fundo por esse mundão....
Sem demissão...
Afoita o que te convém...
Sem desilusão...
Afeta tua exploração...
Sem explicação....
Magoa um verso improvisado....
Em fendas profundas...
Vai até o âmago de sua imaginação....
Seus ideais...
Não sabe nem como faz...
Mas sabe tu...
Que nada aqui é eterno...
Versejador e rimador....
Ahooooo chão silvestre...
Pisa no solo...
Folha seca estala na selva...
Andarilho não...
Poeta de auto contraste....
Vai tu oh Poeta....
Vivendo e sonhando...
Rasga teu céu....
Estampa a tua imaginação....
Tua escrita....
Não é nada mais do que um simples refrão...
És a enxada amolada...
Corta rasteiro no cafezal...
Do trigo ao algodão....
Pomar carregado de melão....
É pera...
É maçã....
Uma hortaliça na palma da mão...
Quando erra....
Rega com amor a sua correção....
Usa tempero em seu rimar....
És a própria inspiração....
Ave voadora....
Que pousa no rochedo...
Faz seu ninho nos penhascos....
Desce ligeiro até chegar no arvoredo..
Oh Pássaro azul....
Arara colorida...
Mora bem distante....
De onde se vive...
O Grande tubarão....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Não basta decidir atravessar o rio, você precisa nadar até o outro lado.

Inserida por 1ficina

⁠Curva de rio

Os suicidas conhecem bem o caminho da enseada, onde os caracóis desenrolam-se
inócuos e emprestam seus tentáculos para uma morte esplêndida e premeditada.

aBel gOnçalves

Inserida por Abel-Goncalves

⁠Berlim/DDR 11 setembro 1974
11 de setembro
Eu vi,
Vi rio convertidos em mortos,
Aço debilitado de dor,
Vi a solidão no olhar distante
Corpos rasgados – qual papel solto no terror da noite –
Vi o sol se ocultar de todos, temendo a tudo,
Vida de pedras chorar espinhos,
Corações partidos em linha de metrô.
Esperanças mortas no da lúgubre perfídia,
A paz, justiça fugindo de tudo e todos
Consciência pressionadas
Chispar das chamas de letras indeléveis
Um asqueroso rugido da besta enraivecida
Que dos lábios descarnados víboras escorriam
Vi,
A história trinta anos retroceder
Mi com ânsia devorados.
Eu vi o milhões de sonhos com ânsia devorados.
Eu vi o ódio na sanha violenta
A impotência diante dos fuzis.
Vi a razão sentida e humilhada,
Arfar do vento trio atordoado.
Vi o presente se tornar passado
Vi o futuro já não poder chegar.
Quão triste era.
O vinho azedo com sangue derramado
Mulheres em gritos:
- Seria parto ou decepção?
Fardas outrora cantadas e aplaudidas
Saqueiam o povo, aterrorizam os e matam.
As avenidas entes engalanadas
Abrem-se em chagas
Corpos deformados, sem nãos sem pés
Brotam qual água de sangue das feridas
Evaporaram-se os vivas, cantos e olés que enchiam os estádios
As arquibancadas cedem lugar para fila de torturas.
A morte viva quer se impor a vida viva,
O tétrico e pútrido, ao festivo e são.
Ar irrespirável de múmias putrefatas
Impor-se ao aroma da flor da esperança.
Vi,
O vermelho tingir até aos altos a cordilheira
A valentia de um povo consciente
Não se curvar diante a prepotência.
Eu vi,
A dor correr.... Correr...
Com seus cabelos soltos e vestes desgastadas
Bradar ao mundo:
“Agora vedes aonde chegam os lacaios,
Pregoeiros da fé, justiça e paz?
Que fazei vós
O mundo experiência
De muitas guerras, injustiça e opressão?
Que fazei vos
Donos da riqueza
Poder humano e fonte de poder?
O cobre derretido as entranhas de um povo queima
E o ouro alheio sarcástico dobra-se em gargalhadas
Watergates, Dawsons e Vietnames,
Ilha das Fores, Auschwitz ao mundo oferecem.
Que fazei vós?
Mas...
As sempre mãos amigas erguem-se em vozes.
Os mortos de quarenta, das tumbas levantam-se e coros
O coração do mundo arde, surgem gritos de oposição
Fotos da besta de óculos e lábios contraídos
E a cruz maldita, para os lados contorcida
Uma vez mais mutila e doce
América Latina.

Inserida por ARUTANACOBERIO