Rio
"Muitas vezes as cargas sobre nossos ombros parecem mais pesadas do que podemos suportar.
Mas com o tempo percebemos que ao contrário do começo, quando nos arrastávamos, agora a passos largos seguimos o caminho e a transposição de cada obstáculo, de cada degrau, fica muito mais fácil.
E não porque o caminho mudou, mas porque adquirimos forças para ir cada vez mais longe rumo ao trajeto final de nossa grande jornada da vida.
Rosto
Rosto nu na luz directa.
Rosto suspenso, despido e permeável,
Osmose lenta.
Boca entreaberta como se bebesse,
Cabeça atenta.
Rosto desfeito,
Rosto sem recusa onde nada se defende,
Rosto que se dá na duvida do pedido,
Rosto que as vozes atravessam.
Rosto derivando lentamente,
Pressentindo que os laranjais segredam,
Rosto abandonado e transparente
Que as negras noites de amor em si recebem
Longos raios de frio correm sobre o mar
Em silêncio ergueram-se as paisagens
E eu toco a solidão como uma pedra.
Rosto perdido
Que amargos ventos de secura em si sepultam
E que as ondas do mar puríssimas lamentam.
Faça o meu desejo
sedento de te seduzir e sentir
como as aguas de uma cachoeira
banham o leito do rio.
Quanto vale o ser humano?
Quanto VALE? Quanto VALE?
Vale menos que os seus planos, que fizeram a vida inteira, VALE ?
Vale mais do que cada sonho sonhado?
Quanto vale cada desejo, cada sorriso apagado?
Sucumbido numa lama, misturado com o seu gado.
Quanto VALE?
Vale represar o teu rio, de maneira mais barata, e dele levantar uma ira que só mata?
Quanto vale uma voz , um clamor, que pediu para ser apenas um morador, ou um trabalhador ?
Pois, a boca que tentou, foi invadida pela lama da invenção que homem criou.
E que no final das contas, quem pagará a conta, daquele que se foi ? Da mãe e o pai que choram, ou do órfão que ficou?
Eita prosperidade desgraçada, já nasce enraizada de ganância e pavor!!!!
Agora, chora, chora copiosamente, Brumadinho! Deixa escorrer as lágrimas, e lava a lama que restou.
Até onde VALE? Até quando VALE?
Tanto sofrimento e tanta dor?
CIDADE MARAVILHOSA
Cidade maravilhosa
De maravilhas mil, belezas mil.
E também de tristezas mil,
Pobrezas mil, violências mil.
Dentre tantos mil,
Milhões são desviados,
Ou talvez lavados
Enquanto outros mil
São enterrados,
Mortos, massacrados!
Devolva-nos o Rio!
O Rio de Janeiro
Que de janeiro a janeiro
O que se vê é guerra,
Quando o maior
Clamor é paz!
O Rio não é só Leblon,
Nem muito menos Rocinha.
Ele é de todos e todos
Pertencem a ele.
Devolva-nos o Rio!
O Rio de Janeiro
Que de janeiro a janeiro
Só é de todos em fevereiro
Quando som da bateria
Da Imperatriz e Viradouro
Substituem o barulho do morro,
Das disputas de traficantes,
Dos gritos agonizantes
De quem não tem onde se esconder!
Devolva-nos o Rio!
Em cada “eu sou gaúcho” ecoa em liberdade... Gaúcho nasceu para ser livre, não há quem o faça escravo!
Nas noites frias do inverno, arde o fogo, ceva um mate, prosa boa, água chiando... vai o minuano galopando.
Eu tinha que voltar, mas, antes que percebesse, era verão. Estar com vocês dois… era tão divertido. Foi a primeira vez que vi um rio na superfície. A primeira vez que andei de bicicleta. A primeira vez que descobri quão vasto é o céu. E, acima de tudo, a primeira vez que vi tanta gente num só lugar.
Nunca foi um bom amigo aquele que por pouco deixou abalar uma amizade.
Principalmente por pessoas q sabe-se muito bem q em poucos meses vai sair dfa sua vida...
Uma amizade verdadeira sabe diferenciar as coisas bobas, das coisas sérias..
e sabe principalmente dar valor a um simples olhar atravessado da amiga, qaundo se é amigo mesmo essa amiga fica logo preocupada com o pq desse olhar atravessado...por mais bobo q seja.
Um simples namorinho bobo...Vão ter vários na sua vida, agora uma amizade verdadeira em q vc possa ter como uma das únicas...NÃO.
namoros vão e vem a amizade não.
A maioria dos homens conheceram muitas moças,garotas.Mas poucos conheceram e conviveram com uma mulher de verdade.
Um ser-humano inferior não é aquele que possui menos.Mas sim,o que se acha menos capacitado pra fazer ou conseguir algo.
Outrora, essa rua era
um enorme e denso silêncio.
Muitas árvores. Poucas pessoas.
Porém, o rio do barulho urbano
invadiu a rua e as casas.
E o silêncio se foi na correnteza
para nunca mais ser escutado.