Rio
O tempo é um rio que flui sem parar,
Levando consigo nossos momentos e dias,
E o amor é uma chama que pode queimar,
Durante toda a vida ou durar apenas um dia.
O tempo e o amor caminham juntos,
E é através do tempo que o amor floresce,
Crescendo em nossos corações e nos envolvendo,
Como uma rosa que desabrocha na primavera que acontece.
Mas o tempo pode ser um inimigo,
Que nos separa de quem amamos,
E a distância pode parecer infinita,
Quando não estamos juntos, quando estamos distantes.
Por isso, é importante viver cada instante,
E aproveitar ao máximo o tempo que temos,
Para criar memórias, compartilhar sorrisos,
E amar de forma verdadeira, sem medo.
Pois o amor é a força que nos une,
E transcende todas as barreiras,
É a luz que brilha no escuro,
E que nos guia para além das fronteiras.
E mesmo quando o tempo nos separa,
O amor permanece vivo e intenso,
Como uma chama que nunca se apaga,
E que nos mantém sempre conectados em nosso senso.
FLORESTA DO AMANHÃ
Floresta de umidade intensa
Cortada por rio e cachoeira
Com penhascos e cascata
De beleza rara que encanta.
Floresta que as folhas o vento balança.
Nas árvores, em sua teia, a aranha.
No solo, o caminhar solitário da onça.
Entre seus galhos, o pássaro descansa.
Floresta de árvores de rara beleza
Pela ganância está sendo devastada
Isto provoca mudança climática
No nosso meio e também no planeta.
Floresta devastada tudo afugenta
Pássaros, animais e até as borboletas
Devastação cruel e sangrenta
Do meio que nos dá vida e alimenta.
NASCIMENTO E MORTE DE UM RIO
Águas das fontes cristalinas
Que entre pedras afloravam
Calma, puras e límpidas,
Que nossas sedes saciavam.
Pelo leito calmo e sereno
Traçados perfeitos faziam
Fascinante e majestoso
Seus caminhos percorriam.
Já adolescente de cenário raro
Entre as matas se comportavam
Ainda belo, sereno e límpido
Peixes e ribeirinhos alimentavam.
Espumas formadas pelo vento
Entre pedras e galhos circulavam
Suavemente percorre o seu leito
Educado, sempre pedia passagem.
Hoje o cenário não é o mesmo
Os cursos dos rios mudaram
Árvores arrancadas sob protesto
As destruições começavam.
Aguas impetuosas sem direção
Deixando para trás a destruição
Sonhos perdidos pela inundação
Um povo sofrido sem motivação.
Buscar culpados não é necessário
Esta façanha é do próprio homem
Provocando a morte das matas e do rio
Deixando para trás um imenso vazio.
Fluente como rio que por sua força, e se move ao desconhecido; percorrendo por vários km, encontrando ao seu caminho barreiras, até mesmo obstáculos, para continuar prosseguindo seu caminho. Assim são minhas palavras, meus textos, poemas. Percorrendo as mentes,e corações dos apaixonados,das mentes perdida na sombra da perda da razão, na direção dos intelectuais que se comovem, e procuram entender cada palavra,cada verso! Se imaginando no lugar do autor para se refazer, na sua capacidade de entender o universo da mente de cada ser. O ser humano se perdeu em algum lugar no passado, cada ano? Cada década? Cada século? Tudo muda! O mundo muda a humanidade mudou e juntamente seu caráter? Serei mais forte derrotando meus oponentes, destruindo a quem é intelectualmente maior, não permitindo a grandeza nos outros, apenas existirá um rei absoluto aquém tem o controle sobre todos os pensamentos e vontades. Meu oponente será derrotado pelo seu eu, dentro dele, a razão contra o medo. Escrevi, e escrevo para vejam, leiam ,compreendam, que ninguém é tão fraco que não possa se erguer dentre as pedras que bloqueiam seu caminho. A coragem somente existe por que você sente medo, e o medo não significa derrota,nem mesmo ele é um obstáculo. Mas Permita-se a se erguer e lutar por seus sonhos. Só não deu certo por que você não tentou, e nem lutou por ele.
Ilusão ...
querer tudo,
em um instante,
sempre e intensamente.
Tudo é rio, movimento.
Partidas e chegadas.
Nada é para sempre.
CAPIBARIBE
O meu rio Capibaribe
vem das terras do Poção
pra desaguar no Recife,
fazendo a integração.
Mas o que está no meu plano
é chegar ao oceano
no fim da navegação.
"O Xingu não é rio, é mar...
Mar das lágrimas de um povo
Que a todo tempo respira
Sem a certeza do próximo sopro!"
"A organização social deixou de ser um rio com as margens que o oprimiam, mas lhe davam força, para um lago que se espraia para a várzea, onde se dissolve na falta de profundidade."
A Rua do Ouvidor - na cidade do Rio de Janeiro - pode nos oferecer um exemplo interessante de acorde-paisagem. Essa rua, de lado a lado de suas margens de calçadas, possui edifícios que já estão ali há tempos. Alguns, embora restaurados, surgiram há mais de século; outros, são mais recentes. De todo modo, os prédios de uma rua constituem um acorde de notas duradouras na sua paisagem. Nem mesmo a especulação imobiliária pode substituí-los muito rapidamente. Quanto há tombamento do edifício que é declarado patrimônio público, então, a permanência é mesmo protegida por lei, e promete se estender contra a especulação imobiliária, ou mesmo contra as mudanças de formas e funções demandadas pelos sucessivos modelos econômicos e tecnológicos. Alguns dos majestosos edifícios históricos e das construções arquitetônicas da velha cidade de São Petersburgo – uma cidade que já mudou de nome algumas vezes ao sabor dos diversos regimes – atravessaram perenemente as rússias do czarismo, do bolchevismo, do stalinismo, da glasnost, e do neoliberalismo.
Na Rua do Ouvidor, podemos encontrar antigos sobrados convivendo com construções bem mais recentes. Essa diversificada arquitetura de fundo, e a estreiteza de seu passeio público, constituem o acorde de base na paisagem desta famosa rua do Rio de Janeiro. Entrementes, como dizíamos atrás, existem em uma paisagem urbana muitas notas mais breves, de meio expediente. As barracas de camelôs abrem-se às dez horas da manhã, e ao final da tarde já estão se recolhendo. São notas de duração mais curta, por assim dizer. Cíclicas, porém, elas retornam no dia seguinte.
O mesmo se dá com as aberturas para o interior das lojas e repartições, disponibilizadas ao público durante todo o dia. Também elas se fecham ao fim do expediente, substituindo suas chamativas vidraças pelas sóbrias persianas de ferro, e retirando da paisagem todo o seu colorido e movimento diário. O dia seguinte as trará de volta. Ao final da tarde, e adentrando a noite, a paisagem é invadida pelas mesas e cadeiras desmontáveis que se oferecem como extensões para os bares da rua e que recebem os trabalhadores em sua busca de alguma diversão e relaxamento ao final do expediente. Todas estas notas que retornam ciclicamente a cada expediente constituem como que acordes de duração média que se alternam sobre o acorde mais permanente dos edifícios e do passeio público.
Há, todavia, os passantes. Uma multidão diferente a cada dia percorre a rua, conformando um fluxo contínuo de pedestres, mas com uma radical variação de pessoas e com sensíveis mudanças na intensidade do fluxo de acordo com o horário e conforme seja este ou aquele dia da semana. Alguns passam apenas ocasionalmente pela rua. Outros fazem dela um caminho rotineiro, a certa hora aproximada do dia.Os passantes constituem sempre um acorde fluido formado por notas de curta duração: são as ‘notas de cabeça’ que rapidamente se volatilizam. Atravessam fugazmente uma paisagem e não mais retornam.
Os prédios, contudo, perduram, como notas de fundo que se fixaram intensamente na pele urbana, ou como graves baixos a ressoar sob a melodia infinita da paisagem. Alguns destes prédios viverão muito, e talvez estejam ali daqui a um século, carregando um pouco da nossa época para as paisagens futuras. Outros prédios vão durar menos; serão um dia substituídos por novas notas. Isso é um acorde: uma superposição complexa de notas de durações distintas, umas mais permanentes que outras, e algumas delas bastante fugidias. No caso, temos mesmo um poliacorde – à maneira dos músicos modernos e dos mestres-perfumistas –; um acorde formado por três acordes com tendências a diferentes durações: o acorde-base dos edifícios, o acorde-coração do comércio ou da boemia de meio expediente, e o acorde-de-topo formado pelas inúmeras pessoas que vão e vem para passear, comprar, vender, trabalhar, fiscalizar, infringir leis, beber, ou somente passar a caminho do seu destino.
[trecho de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.109].
"A vida é como as águas de um rio.
As vezes corre pra direita, as vezes para a esquerda.
As vezes é abundante, as vezes é escassa.
Mas está sempre em movimento e fluída, até chegar no seu destino final."
Mudando o cenário
Nas montanhas, no rio, na floresta a neve por toda parte,
a cor predominante é o branco,
dos altos e baixos, das idas e vindas o vazio é gélido é implacável,
não tão distante até aonde a minha vista pode alcançar um fenômeno da natureza quer se expressar,
vejo explosões em forma de fumaça gigantesca atingir o céu,
sinto o chão tremer com a mesma energia de um coração apaixonado,
o vulcão quer ganhar vida, quer mudar todo o cenário ao seu redor, sua força já está sendo sentida, suas mudanças já estão sendo vistas a distância.
"Meu caminhar atravessa os obstáculos naturais da vida, como correnteza de rio que invade as muralhas da solidão, contorna os grandes óbices para chegar ao oceano. A bela mancha do arco-íris que risca o firmamento a devolver o colorido exuberante a nossos olhos num belo horizonte de se ver. Meu corpo se desloca horas a fio do Fonte Grande a Serra Verde, na convicção da autoafirmação e de minhas desejadas quimeras. Minha voz ecoa a solidão da minha paixão pela vida, meu coração palpita fora do compasso com vontade de enxergar além da claridão dos arrebóis, além das águas da Lagoa da Pampulha, o silêncio me indica a direção do meu olhar arrasante, a fitar na descoberta do homizio, a maldade atrás das vielas da hipocrisia, das ondas da covardia e das mazelas da falsidade. Amo o vazio, pois nele encontro o nada, pois nada é muito para quem nada a procura da direção exata da minha almejada etiqueta da cultura da paz a da solidariedade".
AMOR
Na minha nudez
Que eu seja um poema
Um corpo, uma alma
Que o rio rasga e o mar beija
Sem dó como eu gosto
Chocalhando o meu silêncio
Nas palavras que me devoram
Entre os sonhos de amor
A transbordar em paixão
Na minha nudez
Que eu seja um verso
Um corpo, um amor
Que o rio beija e o mar rasga
Em desejo numa sedução de ti
Que susto levei hoje ao me refletir no reflexo
da água do rio um homem maduro então sorriu, não era mais aquele jovem imaturo que
no passado cometeu muitos erros. Aprendi com meus próprios erros, sempre tento lembra-los para não voltar a errar em um futuro próximo...
As vezes é melhor abraçar o silêncio do que mergulhar em um rio de palavras sem sentido ou que não agregam valor, até te distraem, mas também te sufocam, o silêncio cicatriza as feridas acompanhado do tempo.
Saudações para o Rio Grande do Sul...
Gente barbaridade de buena e simpatica...
Trilegal de buena na verdade...
ENCANTOS DOS PAGOS GAUCHOS
Marcial Salaverry
A lindeza da natureza...
A incomparável beleza das prendas...
O Sul é terra de mil belezas...
Fascina e encanta
quem vai para os pagos gaúchos...
A vastidão dos pampas...
o verde dos pastos...
Bah, guria...
É inesquecível tudo o que se vive por lá...
As churrasqueadas...
A costela no bafo...
Aquela roda de chimarrão,
selando as amizades...
E os bailados do folclore gaúcho?
Coisa más linda de se ver...
Trilegal de bueno...
Minha linda prenda...
Deposito meu poncho a teus pés..
Assim é o sul...
Assim são as belezas dos pagos gauchos...
Visitar os pampas...
E não esquecer jamais...
Marcial Salaverry