Rio
Um passeio pra recordar
A barca deixa o Rio rumo a Paquetá
Não sei ,se ainda vou encontrar
Aquelas belezas que deixei lá
São muitas lembranças pra recordar
Juntei a família, eu queria mostrar,
Passeios,praias e se deslumbrar
Do romance de Manuel Macedo falar
A Moreninha, onde o amor nasceu lá
Histórias e lendas para contar!
As sereias que aparecem no mar
O Baobá que querem beijar
Tem cheiro de amor no ar
Bicicletas pra pedalar
Inesquecível aquele lugar!
E na volta encontrar..aquele luar!!!!
Já foste rio
Hoje, és riacho
Suas águas
já foram límpidas
Suas margens inspiraram
LIBERDADE
Seu povo heróico
já foi livre
Hoje, por escolha
É escravo.
Escrever é um luxo ou, com sorte, um arco-íris de cores. É o meu salva-vidas quando a água do rio ou do mar tenta me arrastar para baixo. Quando você quer morrer, se apaixone por si mesmo, procure algo tocante que o salve.
Você veio como rio,
Lavando tudo que havia em mim,
Tirou tudo o que não me fazia bem,
Para me preencher de amor,
Engraçado dizer,
Que em nenhum momento,
Fiquei sem perceber,
Esse seu jeito,
Tão perfeito,
Mais parece que foi feito,
Na medida,
E no jeito,
Com um encaixe perfeito,
Com o vazio do meu peito,
Do jeito,
Que sempre havia sonhado,
Até em ser engraçado,
Amável,
Não poderia ser melhor,
E agora eu já viciei,
E já não sei,
Viver sem.
As margens do rio das lagrimas transcorrem memorias,
as vertentes do coração,
jorram agauas vermelhas como jaspin,
que correm a beira deste turbilhão,
jais vida em tais nascentes,
jais flores em tuas vertentes,
jais memorias decrescentes de ti,
em tais correntes,
Tais correntes nascem vinhos
Tais correntes nascem espinhos
Deverás em tal rio se banhar?
Deveras de tal rio mergulhar
Deverás de tais espinhos se machucar
Deveras, sim, Deverás de tais flores contemplar.
Rio da decepção
Jesus disse-lhe: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim". - João 14: 6
Escritura de hoje : Atos 4: 5-12
Sir Alexander Mackenzie (1764-1820) é um herói canadense. Um comerciante e explorador de peles, ele liderou uma ousada expedição pelo Canadá ao Oceano Pacífico. Sua incrível jornada foi concluída em 1793, 11 anos antes dos americanos Lewis e Clark iniciarem sua famosa expedição ao oeste.
Mackenzie estava determinado a ter sucesso, pois uma tentativa anterior em 1789 terminou em fracasso. Sua tripulação de 12 exploradores em três canoas partiu do lago Athabasca em um esforço para encontrar uma rota aquática para o Pacífico. O grupo valente seguiu um rio poderoso (agora chamado Mackenzie) com grandes esperanças, remando furiosamente em meio a um grande perigo. Infelizmente, não esvaziou no Pacífico, mas no Oceano Ártico. Em seu diário, Mackenzie chamou de "Rio da decepção".
Muitas pessoas estão seguindo religiões que levam à decepção final. Como essas crenças não apontam para Cristo, são falsas e não levarão ao céu. Somente Jesus pode nos levar às águas da vida eterna (João 14: 6; Atos 4:12).
Não devemos ser enganados por aqueles que ensinam outro caminho para Deus. E devemos ajudar os outros a ver que Jesus Cristo é a única esperança da humanidade. Confiando Nele como nosso Salvador, não acabaremos em um “Rio de Decepção”.
Refletir e orar
O homem procura o labirinto escuro da vida.
Para deuses desconhecidos, ele costuma rezar.
Até que um dia ele encontra o Filho de Deus.
Finalmente, ele encontrou o Vivo! -D. De Haan
Aqueles que depositam sua esperança em Cristo nunca se decepcionarão. David C. Egner
As águas de um rio passam uma única vez pelo mesmo lugar,
mas você é um rio de águas cristalinas que todos os dias
passam para banhar o meu corpo e saciar a sede da minha alma.
Em certo momento crucial para o Rio, aquele da transição entre o trabalho escravo e o trabalho livre e entre a Monarquia e a República, a cidade encarou os pobres como elementos das “classes perigosas” (a expressão foi largamente utilizada em documentos oficiais do período) que maculavam, do ponto de vista da ocupação e reordenação do espaço urbano, o sonho da cidade moderna e cosmopolita.
Ao mesmo tempo, era dessas “classes perigosas” que saíam os trabalhadores urbanos que sustentavam – ao realizar o trabalho braçal que as elites não cogitavam fazer – a viabilidade desse mesmo sonho: operários, empregadas domésticas, seguranças, porteiros, soldados, policiais, feirantes, jornaleiros, mecânicos, coveiros, floristas, caçadores de ratos. Pouca coisa mudou nesse embate disfarçado de cordialidade desde então.
"um rio sem o mar"
Um elo se partiu
Partiu antes de tudo
Procurei nas esquinas
Nós lugares , não mais o vi
É o dever de um poeta
Persuadir as palavras
E diagnóstica-las
Tão profundamente
Que alheios consigam senti-las
Peculiares estrofes
De um soneto sem fim
Naquele deserto negro
Onde meus olhos se identificaram
Com a escuridão , eu tive que fugir
Lançar meu ego para além de mim
Catar meus coletes armaduras
Toda indumentária ,que se dissipa de mim
Eu sou um deserto de terras áridas
Onde a flor mais rara cresce
E se alimenta de mim.
O rio só atinge o seu objetivo por aprender a contornar os obstáculos em seu caminho.
Lute pelos seus objetivos numa proporção maior; mesmo onde você acredita que não vai suportar; pois os limites nós mesmos que os colocamos.
E quando persistimos, não desistimos, conseguimos conquistar, quaisquer que sejam, os nossos sonhos; ultrapassando todas as barreiras.
VAZANTE
O rio.
O Douro.
O meu tesouro.
Está agora
E por hora,
Na vazante.
Nem se nota por instante,
Na ribeira
Desta praça primeira
De gritos
E de apitos
Aflitos,
Nas gargantas
De tantos pregões
Das mulheres de colhões.
De flores vindas do horto
À falta de melhores
Neste granítico Porto
De abrigo
Que dá castigo
Para quem não torcer
Como eu torço
Com a couve do meu troço.
(Carlos De Castro in Há Um Livro Por Escrever, em 22-03-2023)
OBSOLESCÊNCIA
Por antiquado me achar,
Deixei-me ir
E deitei-me ao rio
Frio
Dos frustrados,
Por não saber amar.
O ir, é quase uma ciência
De esquecer o que nunca é de vir,
Como obsolescência
De ao defecar, sentir.
O rir,
Pela grossa asneira
De querer meter
Sem jeito ou maneira
Um parafuso
Difuso,
Numa racha estreita
Feita
Mártir sem saber
O motivo
Do seu castigo,
Por sofrer
Em grito amargo,
O não ter
Em si, um largo
Mais largo.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 24-03-2023)
Se o passado se fizer presente, temo
O rio corre ainda tão devagar
Como começar de novo, recomeçar?
Nascido para a explosão, para o estopim
Eu sei, oh, eu sei
Noites insones virão, mas ainda assim
Me encontre nos dias mais escuros
Quando o conheceste, tudo mudou
Outubro some e leva o medo embora
Mas quando a alma pede um novo começo
Como deixar as amarras e se libertar?
Respeite o tempo que passou, o que foi vivido
Honre o tempo, sem pressa ou corrida
O tempo é nosso, mas não podemos controlá-lo
Respeite o tempo que passou, que agora é memória.
Frio
Aqui está o resultado de tudo, o frio.
Este frio congelou o meu rio.
A minha fonte do amor.
Agora só resta dor.
Tenho medo, pavor.
Pavor deste ardor.
Isso é desesperador!
Eu não aguento.
Não aguento esse lugar tão friorento.
Esse frio está me matando.
Será que ainda há uma chance para amar?
Eu tenho que me doar?
Tenho que dar uma chance para amar novamente?
Mas todos mentem.
Literalmente..
Nunca fui amado de verdade.
Eis a irresponsabilidade.
Todos estão apenas existindo e mentindo.
E eu aqui, cada vez mais me iludindo!
Que a vida seja igual a um rio de agua barrenta,
que por fora parece apenas uma agua suja,
mas por dentro é uma imensidão de riquezas naturais,
riquezas essas que nos faz vermos quão bonito é a natureza.