Rio
SOU EU
Arco-íris sem cor,
O sol sem o brilho,
A lua sem forma,
Estrelas sem pontas,
Rio sem caminho,
Sou eu sem você.
Os dias sem noites,
Os dias sem manhãs,
Sou eu assim sem você.
Eu com você sou a beleza da natureza,
O brilho do sol,
As cores vibrantes do arco-íris,
A estrela mais brilhante, com suas pontas marcantes,
O movimento do rio,
O alvorecer das manhãs e noites.
Sou eu assim com você.
"Há uma ponte meio quebrada e muito velha sobre o rio que se avista da minha janela e foi dali que joguei uma pequena pedra sobre as águas. Formou-se um círculo seguido de outro maior e muitos outros sendo que o último atingiu a margem oposta. Agora sei que o meu gesto pode alcançar distâncias muito maiores do que a minha força".
O pescador nunca está só e por mais que ele saiba que o rio e a canoa sabem muito mais que ele, ele ainda é viciado em bons momentos e não vai deixar nunca de levar os detalhes consigo para fazer deles um balão de oxigênio quando o ar lhe faltar. Simplesmente.
TRECHO DE: RIO E CANOA
O Rio De Janeiro vive como em outros estados do Brasil uma invasão de privacidade, como lutar pelo seu espaço nas ruas ao ponto de ser encurralado e não ter para onde fugir? Amigos estou falando do transtorno que vivo ao andar no centro de grandes bairros e me deparar com guarda-chuvas debatendo-se um nos outros, sem se falar é claro na parte que me toca... Como podemos viver no meio de tantas pessoas ignorantes que não tomam cuidado com seu acessório maligno e intimidador, esse é um problema de grandes cidades.
Hoje em dia vivemos grandes transtornos, seja pelo fato dos guarda-chuvas ou a poluição sonora causa pela diversidade de celulares e mp3, mp4, mp5 e por ai vai nesse horizonte sem fim chamado de tecnologia. Quem nunca sentiu-se incomodado ao ter o seu doce silencio atordoado ao som de algum ruído produzido por um mero aparelho electrónico? Essa tecnologia que nos cerca e persegue, mas também somos seus meros seguidores...
Tudo vale da boa utilização desses aparelhos que insistem em invadir nosso espaço.
ADORAÇÃO
Tu és rio profundo
Em mergulho, a escuridão!
Ou o poder adentrar o fim do mundo
Somente na imaginação?
Tu és manso, és sereno,
Podes até afirmar que não.
Bem sei menino moreno,
Tu és minha exatidão!
E por ti, deixo-me levar!
Neste olhar de admiração (?)
Ordenando-me o mergulhar
Em palavras a revelação...
Forma diferente, coerente no amar,
Eternizada em adoração!
O conhecimento é como um rio. Se fluir na hora certa é de grande valor, se transbordar é porque a quantia a mais tornou-se demais
A nascente onde brota o amor é Jesus, que sejamos como um rio condutor deste amor na vida de cada irmão.
Rio morto
Sentimentos vivos.
Rio morto
Sentimentos que sente muito...
Rio morto...
Sucateiros dizem o rio ainda vive em meio pesadelos...
E o rio ainda está morto.
Na chuvas muito lixo descaso.
Ninguém o respeita pois está morto.
Diversos lugares diferentes.
Ainda a adversidades.
O rio continua morto...
A vida continua.
Diante o lixo as pessoas vivem.
Limpando o que sujamos.
Nenhuma noção... Somos racionais? O rio continua vivendo entre os mortos.
Drogados e excluídos sociais...
Marginais sem culpa de existir.
O rio continua morto...
Suas águas negras não sofrem preconceito pois está morto.
Muito especial para você e todos a enchente traz lucros para político.
E bêbados que compõe a vida do rio em suas vidas.
O rio morto cura a ressaca...
Ninguém se importa com bêbado nada no rio sujo...
A
Os animais vivem no leito sujo e o rio morto cura feridas abertas que cidade ocupa... Meus pensamentos morrem com rio morto.
Magonovódio
Aquela rosa que caiu no campo...
Aquele rio que corre no manto...
Aquele mar que cobre todos os continentes....
Aquela lavoura de trigo que carrega o pão...
Nos achados e perdidos da minha imaginação....
Estão alguns itens desconhecidos dos olhos da ilusão....
Na altitude e latitude....
Uma magoa e revolta...
Misturada com ódio e nojo...
Que açoita e que me devora....
Poderia eu dizer que é do amigo(a)...?
Poderia eu dizer que é do bandido....?
Poderia eu dizer que tal mistura de sentimentos ruins está pela humanidade...?
É claro Não....
Minha mágoa tem nome...
Minha revolta sobre nome....
Meu ódio oculto está trancafiado...
Um nojo que regorgito a cada milésimo de segundo...
Peço a Deus muita sabedoria e paz...
Para quando eles escaparem de minha boca...
Eu realmente saiba o que estarei falando...
Jamais pensei...
Jamais imaginei...
Jamais sonhei que teria isso...
Poderia até inventar um pseudônimo para esses quatro sentimentos.....
Magonovódio...
Falo abreviado...
Falo até para aqueles que me chamem de coitado...
Eu sei que sentir isso não é bom....
Mas acho que estou no caminho certo
Escolheria uma classe para revelar...?
Escolheria uma arena para gritar...?
Escolheria o mais alto eco para fazer meu grito ecoar....?
Não sei....
Tais poesias e versos...
Tais improvisos e canções...
Tais línguas que falam difíceis de entender...
Do javanês ou inglês...
Português , mandarim....
Ou espanhol até o hebraico....
Nunca fui no monte de palha...
Mas jogo fogo nessa fornalha...
Quando será que irá explodir de dentro de mim...
Não sei....
O que sei...
É que Deus criou alguém...
Deu fôlego da vida a esse alguém...
Deu vida a esse alguém...
E cuidou até hoje desse alguém...
Nessa gaveta...
O que tem por dentro....
Não posso brindar porquê tenho....
Não posso me vangloriar porque sinto...
Apenas tenho...
Não falo de sucesso...
Não falo de felicidade....
Não falo de dinheiro...
Falo de algo por inteiro...
Falo de algo que não cabe em qualquer caderno...
Ele não é sonoro...
É algo que saí pelos poros...
Não cabe nessas frases..
Mais apenas sei...
É algo muito forte que só Deus sabe...
O imenso sentimento...
Que guardo comigo...
Que abrevio nesse poema...
Nesse exato momento...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Eu nunca fui do tipo que
Quis sair do Rio pra ver você
Passei tempo demais procurando canais
Na TV
Invés de me jogar e me aventurar
Eu sei que o mundo é o meu lugar
E eu vou estar aqui
Quando você acordar
A negação não é um rio no Egito.
Gosto de ti…
Sim, gosto de ti!
Como um rio que corre à deriva e sem barco que nele navegue, porque o meu corpo, em ti, se perde!
Sim, gosto de ti!
Como a lua gosta das estrelas no firmamento, às vezes sem manto e ao desalento!
Sim, gosto de ti!
Como uma estrada sem fim, porque és tudo para mim, num todo sem fim!
Sim, gosto muito de ti!
Como o ar que respiro e de ti tudo aspiro, até os meus mais secretos desejos que tu descobres, com os teus mais delicados beijos, no seio dos meus seios!
Sim, gosto de ti, tanto ou mais que eu de mim próprio, porque és o meu prolongamento, num querer sem aprisionamento, liberto de dor ou de outro qualquer sofrimento!
Gosto de ti, porque sim!
Porque és em mim tudo o que sonhei e imaginei, sem decretos ou qualquer outra lei, a não ser a do amor sem favor, mas com eterno e fervoroso louvor
Poderia haver um amanhecer de luar,
uma ponte sobre este imenso mar,
um rio onde se pudesse caminhar,
poderia o vento agreste me acariciar,
o sol nunca permitir o enregelar,
e um abraço sorrindo em cada lugar.
A saudade é um rio profundo que atravessamos sem poder nadar, que vamos submergindo aos prantos até as lágrimas de nossas almas nos afogar.
Minha vida é um rio
Cheio de água e barcos
Como da para nadar ou remar
Mas só com um deles irei me apaixonar
Já muitos barcos passaram
Pelo meu lindo rio
Muitos remarem contra maré
E alguns deles sumiram
Rio de maré negra
Que de boa vista não tem nada
Por ser um mal perdedor
Ao por falta de um bom nadador
Água perdida pelo oceano
Que não sabe onde se enrolar
Estará perdida
Ao não quer se encontrar
Barco que passaste
E deixaste estes teus rastos
Passa de novo e leva contigo
Porque eu não gosto de desgastes
Rios que descem...
Rios que escoam...
Rios que cantam.....
Rios que choram...
Rios que falam...
Rios que seguem...
Sem saber pra onde vai...
Rios que fluem...
E com seu cantar...
Desaguam chorando no mar....
Rio dos velhos pesacadores....
Vai buscando peixes....
Rios que sentem muitas dores...
Em ribeirinhos....
As senhorinhas lavadeiras....
Rios que trás o pão....
Aguando os cafezais....
Bate forte todo dia...
Devastando os mandrigais...
Rios que paira...
Em seus lagos....
Vai aceitando até suas oferendas...
Rios de barcos cargueiros...
Balsas de aços...
Rio do remanso...
E leva a famosa chalana..
Levando saudades....
Em barquinho de papel...
Crianças no seu brincar...
Rios da boca do dourado....
Rios que muita gente chega...
Rio que muita gente sai...
Que muitos se perderam...
Num eterno vem e vai...
Rios belos e panoramamicos...
Que não cansa de fluir....
Por favor....
Em águas barrosas...
Que levou minha amada..
Traz de volta eu te peço...
O meu grande amor....
Que um dia saiu...
E não voltou mais....
Autor :José Ricardo
Inspirado na canção.
Rio Paraná
Eu sou um rio.
Eu sou um rio calmo e ao mesmo tempo agitado.
Eu sou um rio e tenho margem esquerda e margem direita.
Nós todos somos rios.
Somos rios e nossos leitos de rio se misturam e nos purificamos uns nos outros.
Quando as chuvas vitais vêm e o rio corre com uma força terrível, sua força pode ser assustadora. Mas se aproveitada a enchente pode irrigar a terra e dar vida. Seja feliz e deixe a vida ser plena. Permaneça sem vaidade ou orgulho. Isso manterá seu caminho aberto para o fluxo da vida e seus segredos.