Rio
Os baianos no Rio de Janeiro, no passado: "A Bahia é boa terra, ela lá e eu aqui".
Os petistas e afins no Brasil de hoje: "Cuba é um lugar maravilhoso e um dia haveremos de transformar o Brasil em uma grande Cuba, mas não desejamos morar lá de forma alguma e queremos ficar por aqui".
As águas já idas de um rio jamais voltarão a sua origem, mas mesmo passadas podem ser úteis para outros fins. Um sentimento verdadeiro não acaba apenas muda de versão.
Foi na beira de um rio, aonde Oxum chorou
Foi na beira de um rio, aonde Oxum chorou
Ora ye ye o, olha os filhos teus.
Ora ye ye mamãe oxum, ora ye ye
Há um rio de poesia
correndo dentro de mim
com versos puros de amor
fluindo quase sem fim.
Oh rio que inunda meu ser,
só não entendo porque
quando me ponho a escrever
só sai gota a gota, assim!
O rio corre com suas águas claras e turbulentas.
Leva vida por onde passa…
Suas águas matam a fome.
Suas águas matam a sede.
Suas águas são usadas para grandes construções.
Sem reconhecimento de tudo que faz o homem o destrói.
O polui com seu capricho.
Esgoto e lixo são lançados como forma de agradecimento, como forma de reconhecimento…
O tempo passa e tudo se polui!
O rio perde suas propriedades…
Deixando de servir o homem.
Mas seu amor é tão grande que ele luta sozinho para servir.
Suas águas correntes levam suas sujeiras e tenta se renovar a cada segundo.
Quem ama não é parado por dificuldades.
Quem ama tem águas correntes em seu coração que leva todo lixo.
O rio é o coração, a correnteza o Amor!
O sacrifício que fazemos para cuidar, para estar perto é conduzido pelo Amor.
As feridas são inevitáveis, mas a entregas é real…
Quem Ama cuida, mesmo que seja com feridas.
Assim é o Amor…
Então esqueça o lixo que tenta cegar suas atitudes e olhe com o Amor, pois o tempo passa e se parar com sua forte correnteza irá se transformar em um poder valão!
Esqueça, recomece, Ame, cuide!
SALADA X CAETANO
Não poetei Caetano nem Gil...
Nem não, os vi, no Rio,
atrás da cortina de pano...
Nem eles também, não me viu.
Zé Ramalho e Gal Costa...
com seus galhos e suas apostas,
o povo nota as anedotas...
Minhas costas adota o passado,
de um tempo todo marcado...
Pelo o alvo do cajado.
Não poetei, Maria Betânia...
Tão bacana essa dama!
Flor de petúnia que se arruma
com a flora de Amazônia.
E Morais Moreira as carreiras...
no trilho elétrico, com Alceu Valença
que presencia! Continência...
Sal na moleira, pensa!
Não poetei a nossa musica, Brasileira.
Que fardo esse entalo...
Queria eu!
Poetar... Roberto Carlos.
Antonio Montes
Um rio, em cada local por onde ele passa, recolhe em sua corrente fragmentos desse lugar, de tudo o que aconteceu ali. Isso enriquece o rio. Da mesma maneira, o que encontramos em nosso caminho nos nutre e nos dá sabedoria sempre que não desprezamos esse conhecimento.
Eu quero você! Desaguando em minha saudade como um rio furioso. Transbordando minhas reservas de lembranças... Arrastando no poder de suas fortes correntezas, todas as tristezas deixadas por tua ausência todo esse tempo.
Banhar as margens secas do meu querer por ti. Florescer com tuas águas aprazíveis de carinho, as flores de emoção nos jardins dos meus olhos. E por fim, afogar-me em teus desejos e ressuscitar-me em teus deleites, em teus beijos fogosos, em tua avassaladora paixão. Embriagar-me-ei ao ouvir tua voz, oh sereia do meu mar QUERER. E irei até ti, me lançarei em teus braços protetores, e que o suor dos nossos corpos se amando, sejam chuva prolongada, submergindo o vale dos nossos medos.
Ao ler cada um destes parágrafos, saberás que tem teu sabor, o tempero das minhas palavras...
(Carf, 2017)
Saudade abraça forte
Lágrimas jorram como águas num rio claro
Fecho meus olhos vejo-te sereno e lindo
Perco-me
Nesse momento mágico onde toco
Tua face e vivo você,apenas segundos,minutos preciosos
Que me dá vida e me leva a voltar a viver!
A lágrima chora
A lágrima da madeira,
Vira rio, desce a ladeira,
Escorre por ribanceira,
Corre mansa e vira cachoeira.
No seu leito, diariamente,
Caminha lentamente,
Beijando flores à sua margem,
Já cansou de reportagem.
Em sua caminhada, abandonado,
Sofre no presente como no passado.
Tem ganância, tem matança,
Falta lei e segurança.
A natureza não reclama,
Mesmo transformada em lama.
Com ela não se brinca,
Pois um dia ela se vinga.
A serra corta na carne, sem dó,
Tudo se esvai, não fica nem o cipó.
Poderosos, sem coração e piedade,
Aos poucos destroem a humanidade.
O verde da floresta,
Devia estar em festa.
Ao contrário é só tristeza,
A natureza esta perdendo sua beleza.
Em nome do desenvolvimento,
Tem fogo e desmatamento.
Tem pássaros em revoada,
Não tem casa, não tem morada.
É a luta do momento,
Ainda há discernimento.
Poucos lutam pra valer,
Pra não deixar o mundo morrer.
De tristeza, a lágrima chora,
De sede, a fome implora.
Vem nos salvar, Nossa Senhora,
Acabou o sonho, não tem aurora.
Não armazene mágoa, permita-se transbordar em sorrisos. Deixe o rio da visa passar, desaguar, seguir o seu curso naturalmente.
" posso represar um rio, mas não posso represar um oceano, posso enxergar o fogo, porém não posso impedir o ar que o alimenta.
Posso me abrigar de uma tempestade, mas não posso impedir que ela caia, posso segurar suas mãos, mas não posso impedir que as solte das minhas.
Posso dizer que gosto de estar com você e que gosto do seu beijo, mas não posso dizer o quanto, assim como tudo que foi dito, é impossível medir, calcular ou imaginar do quão grande é oq sinto por você!! "
Há um rio formoso, abundante, que corre junto aos meus pés, e, eu tendo sede fui buscar água no deserto.