Rio
Senhor,
tenho saudades do nosso cantinho,
onde eu choro, rio, falo contigo,
onde sentada ou ajoelhada,
sinto-me muito bem,
no sacrário da minha querida igreja de Arroios,
esse cantinho muito especial,
juntinho a ti,
meu querido Jesus.
Nunca ande pelo caminho desconhecido, pois ele pode ser como um rio; nunca se sabe aonde há um buraco para desviar
Esqueceram de te dizer,que eu rio,choro,sinto,amo,odeio.Esqueceram de te dizer que eu tenho sentimentos.
A vida é um rio cujas águas efêmeras voltam à nascente divina, uma fila indiana onde sempre haverá alguém à sua frente e alguém à sua retaguarda. Ter a pretensão de ser o primeiro é tolice egocêntrica e sentir-se o último é ingenuidade pífia.
Deitado sob a noite
Sobre o rio incansável
Um cruzeiro na mão direita
Na esquerda o escorpião
Sento-me e olho em volta
Ouço o barulho da água
Presto atenção
É sempre mais do que parece
A lua cheia ilumina
O par de olhos na outra margem
Como pedras preciosas
Olham para mim
Logo à frente
Bebendo água
Ohando para mim
E eu olhando para ela
Passeando pela beira do rio,ouço um canto,voz hipnotizadora,doce,calma,versos lindos...
vou ao encontro,e um belo cabelo vermelho fazendo um longo rastro avistei,
Fui seguido até chegar ao teu corpo...encontrei!
Me pego parado como estatua,me pego vidrado pelo teu canto,me pego encantado com teus lindos olhos tristes...
Apaixonado pelo inesperado acaso e pelo som de sua arpa q me faz viajar em teus olhos gritantes,a bela Sereia se aproxima,me arrepia com teu halito quente, me olha profundamente e se lança ao rio.
Segui-la irei...meu ar perderei,mais de amor morrerei !
"A árvore não prova a doçura dos próprios frutos; o rio não bebe suas próprias ondas; as nuvens não despejam água sobre si mesmas. A força dos bons deve ser usada para benefício de todos."
O sucesso é fazer feliz todos aqueles que possa,
ao longo do caminho.
Praia de Jacarapé
Abro uma garrafa de Vinho às outras mergulho no Rio frio.
Não possuo intimidade com o Mar de Inverno, não aquela que ser cria com o tato...
Fico intimidado por suas águas cinzas, frias...
Sua Mística Sombria possui uma Sensualidade que é captada apenas pelo medo!
O Mangue que me observa de boca aberta em min desperta uma estranha sensação em comunhão com esse sentimento transformo palavras em ungüento para aqueles lazarentos que nos corpos levam as chagas da Solidão!
O RIO
O rio corre calmamente
Sobre o seu leito quente e macio
Cada conversão é um dia contado
Outros dias serão de folhas mortas
E escoras de cercas antigas.
Que o rio toma como alimento.
Teme o seu mergulho no mar
Mas pondera que ele não há.
E vai levando horas no seu leito
Dias boiando rumo à distância.
Compartilhadas com o sol
Que dele se nutre e o acompanha
A qualquer recanto, sob qualquer tempestade
A noite, o rio corre sozinho
E se esparge em leques na tolerância do mar
Que definitivo será sua ida, sem fim
Ora doce, ora salgado.
Ora fumante, ora tragado.
O rio conta a nossa existência
Pelos marcos nas encosta
Que se somem quando se enche
E aparece, se vai secando.
E o rio não tem fim
Caminha empurrado por ele
Pelas ribeiras tocada a remo
Assim é que o mundo vai passado
Assim se faz o extremo da minha saudade.
"Assim como o rio que corre em seu leito, levando folhas consigo, suas lembranças quanto ao meu amor serão apagadas, e levadas embora pela agua que banha as flores deste verão."
O rio que desce olha através de sua órbita o sol que brilha! Numa magia contagiante o sol, com os seus braços envolventes, abraça o rio tornando-o calmaria!
TU é CArinho!
Saio do metrô e me deparo com a coreana contemplativa diante de um 'affiche' do Rio de Janeiro, também me aproximo, outras pessoas se interessam, somos agora um pequeno grupo de curiosos reparando, da Gare de Montparnasse, o enorme Cristo redentor de braços abertos para a cidade maravilhosa, o mar muito azul e quente soprando na nossa cara, um cheirinho bom de maresia, cadê as favelas que estavam aqui?, o rio levou, a nuvem apagou." O último verão em Paris, 2000