Rio
DESAPEGUE
Afogue essa saudade no fundo do poço
Lance as mágoas no rio de lágrimas
Que no mar deságuem as tristes lembranças
Enterre as tristezas sob pás de cal virgem
Apesar dos pesares respire esperança
Das dores extraia novos valores
Não fuja das tentações
Deixe fluir outras paixões
Incentive novos amores
Redobre sua fé na vida
Viva na plenitude a nova chance
Permita-se ser feliz...
É sair...
Tomar o barco e seguir rio acima...
Não olhar para traz.
Renovar as forças na fortaleza do rio.
Paralelo e à margem ...
Descontente e feliz.
A paz é aquele segundo antes do riso,
Nem o riso é paz...
Seguir rio acima, jamais olhar para traz.
Ser de si o alimento bom.
Ter riso o quanto mais...
E mais segundos de paz
Compartilha teus dias sem pensar
Passa a vida a aquinhoar teus bons fluídos
Deixa teu melhor e algo mais a melhorar...
Tenha a teu lado o ombro forte que te suporta quando sem joelhos...
Basta!
Entra no barco ...
Segue rio acima, sem pra traz jamais olhar.
FRAGAS NA SOLIDÃO DO RIO
Das nascentes e das margens
vou molhar-me neste sol e nesta água
Com um manto de areia vou cobrir-me
O meu corpo é um rio onde de lamparina
Banhei-me nas suas águas cristalinas
Que corre entre os lagos da esperança
Que anda e corre para o mar
Cobri de rosas a minha alma
Os meus olhos de lírios
A minha boca de sorrisos
As minhas lágrimas desaguam de dor
Gosto do silêncio mas não onde me encontro
Silenciar a saudade foi a maneira
Que encontrei para suportar esta dor
Acreditar no amor não é terminar na solidão
Entre as fragas do rio correm as águas
Turvas e claras é como a lamparina que
Clareia a dor no meio da escuridão e da solidão.!
Fugitiva visão,,,
Eu sou esta imagem refletida nas
Águas deste rio em noites de lua cheia...
Qual eu fora apenas uma pintura... Tal qual uma sereia...
Ou uma fugitiva visão a esvanecer-se...
...não viaja poeta... Triste ilusão...!
Tu és apenas o espelho d’água refletindo
Em teu instante de saudades e paixão...
Navegar no rio mágico de sonhos cheios de
doçura e fantástica imaginação...
Ah! E me atrevo a sonhar que somos livres...
somente em sonhos ..... livres para sonhar!
AÇUCENA
Um dia eles se casariam,
Mas o rio levou seu corpo
E das rosas que ela colhia
Às margens do rio
Germinou açucena...
Ele ficou tão triste,
Que virou poeta
E quando morreu
Transformou-se em beija-flor
E sai as margens do rio
Beijando as flores,
Procurando Açucena.
Não sei se rio ou choro pelas palavras. Não gosto que a emoção tome conta de mim, porque em certas fases da vida ela se torna a amiga mais falsa. Se não soubermos dominá-la, ela nos leva ao encontro da ilusão. Não sei como estás trazendo-a para mim neste momento e fazendo com que ela se torne um verdadeiro conforto para mim. Obrigado pela amizade.
Agita as águas paradas
Da minha alma,
Me leva com o teu rio,
Que traz vida,
Não tenho as palavras certas a dizer,
Pra provocar-te a querer-me mais,
Do que já me Queres.
Então vem como prometeste,
Derrama o Teu espírito, derrama o Teu Espírito
Invade minha escuridão a onde me escondo,
Me abraça com seus braços, com Tua paz
Senhooor...
Me alcança quando me escondo,
Sim me alcança quando fujo
Senhor...
Vem encher minha alma de amor
Então vem como prometeste,
Derrama o Teu espírito, derrama o Teu Espírito (5x)
Teu amor é como de pai de um irmão,
Como a garra de um leão, assim como nenhum outro.
Violentamente, persegues e me abraça,
Me envolve em quem Tu és
Então vem como prometeste,
Derrama o Teu espírito, derrama o Teu Espírito
Teu amor é como de pai de um irmão,
Como a garra de um leão, assim como nenhum outro.
Violentamente, persegues e me abraças,
Me envolve em quem tu es
Então vem como prometeste,
Derrama o Teu espírito, derrama o Teu Espírito (4x)
Como direcionar o rio do amor? Se suas sutilezas paixões camuflam as placas desse longo caminho, de crescimento e pudor!
A tentativa de resgate da minha alma carioca ainda não se extinguiu, os símbolos do meu Rio de Janeiro podem ser vistos por todo o mundo. Porém, da janela, o bondinho não pode ser visto por mim - e é de partir o coração. Meu lema e minha bandeira foram desfeitos. O que é de um navio sem uma bandeira e um lema? Ele perde a direção. E eu perdi a minha. Mas eu ainda tenho Deus para me guiar.
Um rio que serpenteia solene
E sutura a mata degradada
Com lágrimas permanece perene
Fertiliza a floresta apaixonada!
Num abraço sem limites
O verde corado de timidez
Para sempre estarão quites
Cada um por si, um de cada vez!
De cima, o Sol como um voyeur
Encanta-se e esquenta o clima
Atrás das nuvens, o encontro do prazer
Procura a poesia e soletra a rima!
lágrimas são nascente que irrompe do coração, cascatas velozes na memória, rio lavando a pele do rosto, redentoras do tempo e da dor.
Nossa vida é um rio
que vai dar no mar,
pleno leito derradeiro
assim nos completamos
vida, rio e mar,
repouso verdadeiro.
Chora o murmúrio do rio,
gelado e frio sem coração,
oiço as mulheres que lavam,a roupa no rio,
choram de saudade,de amor e paixão,
com as saudades das noites quentes,
e frias que faziam amor,
e agora sentem o vazio no seu coração.
Os homens que chegam a noite,já consulados,
adormecem sem saberem,o calor da paixão,
que as suas mulheres,os esperam com saudade e amor,
eles esqueceram que o calor da suas casas,
é sempre melhor,que um corpo gelado,
vazio,sem amor ou paixão.
La está o murmúrio do rio que chora e geme,
de frio sem amor ou paixão,
onde matamos a sede do corpo,da alma,
da nossa razão,corre rio,frio e gelado,vazio,
sem as lembranças,dos aromas perdidos,
choram as mulheres de saudades do perfume das flores!
Rio selvagem.
Corre lentamente e devagarinho,
as águas do rio, pelos vales,
montanhas, lameiros,
entre giestas e choupos,
correm como as almas,
que sentem a escuridão.
Nas águas geladas do rio,
as mulheres que choram,
de dor e saudade,
que querem sair da solidão,
corre lento e devagarinho,
o rio selvagem e puro,
com as dores daqueles,
que sentem a perda de alguém.
Corre o rio entre as fragas e pedras,
com o sofrimento,
daqueles que não conseguem,
sair do seu leito,
e ficam nas margens, com o frio
e triste, está a alma,
que ninguém as quer.
sozinhas, abandonadas,neste rio,
que corre lento e devagarinho,
com a saudade dos vivos,
e dos que partiram para longe,
ficaram sozinhas as almas,
na água pura e fresca do rio,
que corre lento e devagarinho.
Escuto o murmúrio do rio,
que corre entre as fragas,
lentamente e devagarinho,
parece ao longe alguém,
a chorar de frio,será uma,
alma sem forças para lutar,
ou sofrerá de solidão,
ou ainda as lágrimas ardentes,
das mulheres saudosas.
das aldeias e das terras vazias sem almas,
dos homens desaparecidos sem tempo de amar,
que adormecem ao sol e ao luar,
das suas mulheres que não têm noites de amor,
esmagam a raiva que martelam a dor da memória,
Escuto o murmúrio do rio que corre,
lento e puro onde mato a sede de tudo,
de quem e donde mora sozinho!!!