Rio
REFERÊNCIAS
Depois de todas as lembranças tinha o sonho; o rio estava seco, a terra rachada como sua mãe contava; as carcaças dos animais em decomposição exalava um odor insuportável; uma mãe raquítica e maltrapilha conduzia sua criança por uma estrada sinuosa e poeirenta... jamais soubera explicar tal sonho. Ainda tinha as lembranças da mãe e conhecia as histórias tristes das secas mais duras, uma delas levara a sua mãe e fizera migrar o marido, que raramente mandava notícias. A estrada poeirenta dera lugar ao asfalto, que tornava o ato de migrar muito mais fácil, apesar de que, há alguns quilometros já se aproximava um sistema de irrigação. A terra ainda ardia, mas tinha anos com invernos rigorosos mudando totalmente a paisagem e o rio mostrava se caudaloso esverdeando os horizontes. Era motivo de júbilo e comemoraçãoes por todos do lugarejo e de uma forma geral por todos que dependiam do cultivo do solo ou da piscicultura, mas no fundo a aridez já estava em nossas almas, e o sonho não não mudava: o rio seco, a terra rachada, as cárcaças, a mãe maltrapilha e ráquítica conduzindo a criança.
um dia widelário apareceu, trazia uma mochila e muitas desilusões, surpresa pra si mesma foi a sua indiferença a ponto de não fazer nenhuma cobrança. Percebeu que somos como a terra, que precisamos de “chuvas” ou a gente seca. Esteve seca por muito tempo, árida como aquela terra estéril. Hoje os tempos são outros, tem chovido com frequência e sua filhinha Primavera já conta com um ano e alguns meses. Ainda sonha, outras paisagens ou antigas referências mais sonha... percebeu que não há vida sem sonhos.
OS FARRAPOS (REVOLUÇÂO FARROUPILHA)
Dia 20 de setembro em Rio Grande desfile de cavalarianos em homenagem a Revolução Farroupilha, grande movimento revolucionário que teve início no ano de 1835. Liderado pelo celebre Bento Gonçalves da Silva, daí originou-se este grande movimento popular histórico do nosso Rio Grande do Sul, na época continente de São Pedro.
PAVIO
Rio-me desse rio
E dessa flora rio
Sei que no final
De cada um
Tem um pavio
Rio-me deles
De mim
Sem rio
E o pavio
Queima
O rio esquenta
A flora aguenta
Eu rio
Quem viu
O pavio
Um canteiro, flores belas e diversas cores, um rio cristalino e uma só fonte!
O canteiro um templo, as flores sendo você, o rio o caminho para Deus e a fonte chamada Jesus!
Suas Flores já estão prontas para serem colhidas? O que falta?
Esqueceram de te dizer,que eu rio,choro,sinto,amo,odeio.Esqueceram de te dizer que eu tenho sentimentos.
Nunca ande pelo caminho desconhecido, pois ele pode ser como um rio; nunca se sabe aonde há um buraco para desviar
A vida é um rio cujas águas efêmeras voltam à nascente divina, uma fila indiana onde sempre haverá alguém à sua frente e alguém à sua retaguarda. Ter a pretensão de ser o primeiro é tolice egocêntrica e sentir-se o último é ingenuidade pífia.
Deitado sob a noite
Sobre o rio incansável
Um cruzeiro na mão direita
Na esquerda o escorpião
Sento-me e olho em volta
Ouço o barulho da água
Presto atenção
É sempre mais do que parece
A lua cheia ilumina
O par de olhos na outra margem
Como pedras preciosas
Olham para mim
Logo à frente
Bebendo água
Ohando para mim
E eu olhando para ela
A vida é igual a um rio .Se fizermos besteira ,ele suja e mata os peixinhos .Se deixamos conservada ,fica de boa :)
Compreender é passo raso em rio de aparência funda. Apenas quando adentramos é sabida a facilidade de caminhar.
A correnteza de um grande rio
E outro tranqüilo para navegar
Não permitem nenhuma distinção
Sendo que rápido ou calmo
Os dois têm como destino certo
A imensidão do mar
Se o homem compreendesse
Que com pressa ou calma terá de fazer
E o seu destino é trabalhar
A vida teria mais empenho
E ele teria mais a ganhar
O rio
Uma gota de chuva
A mais, e o ventre grávido
Estremeceu, da terra.
Através de antigos
Sedimentos, rochas
Ignoradas, ouro
Carvão, ferro e mármore
Um fio cristalino
Distante milênios
Partiu fragilmente
Sequioso de espaço
Em busca de luz.
Um rio nasceu.
Um presente do céu
Já era noite quando Filipa resolveu sair para caminhar, perto do rio. Mas ainda era cedo; eram seis horas. Ou dezoito, se você ligar para isso. Ela ouvia as músicas que tocavam dentro de sua cabeça, quando começou a chover.
Chovia forte, e as pessoas corriam para chegar em casa a tempo de não se encharcar. Filipa não conseguia nem ao menos imaginar o porquê disso, já que ela mesma não gostava de perder uma boa chuva.
Ela achava que a chuva lavava sua alma, e que levava embora o que ela já não quisesse mais. Toda vez que a chuva vinha, a menina lhe pedia que levasse embora todas as suas dores, mas que deixasse as suas lembranças. E a chuva atendia o pedido. Ao menos, na maioria das vezes.
Nesse dia, Filipa pediu e implorou - em vão - que a chuva lhe lavasse a alma mais uma vez. Mas a lavadora de almas não lhe concedeu o pedido. A sensação dessa vez foi diferente.
Antes, ela se sentia limpa. E leve.
Agora, antes de qualquer coisa, ela estava bem. A chuva não a limpou, mas trouxe para ela borboletas. Borboletas que voavam de um lado a outro no seu estômago, e que a deixava com vontade de gritar. De gritar as músicas que escutava, de gritar o que sentia,de gritar qualquer coisa, de gritar palavras que fizessem - ou não - sentido. E ao invés de fazer isso, Filipa correu. Correu mais do que podia. Correu até não aguentar mais. E quando parou, era como se ela tivesse gritado tudo aquilo que não gritou. Era como se ela tivesse colocado para fora tudo o que sempre quis, e não colocou antes.
Foi esse o presente da chuva. Fazer Filipa perceber que podia se sentir limpa sem a ajuda de ninguém, ou de alguma coisa. Ela realmente podia fazer isso sozinha.
E então, Filipa se sentou na beira do rio.
E riu. Sozinha. Riu até a barriga doer.
E agradeceu com as mais bonitas palavras o presente que tinha recebido.
E em resposta, enfim, a chuva cessou.
rio de lágrimas
profana forma santa de te querer
as janelas fechadas nao deixam a luz entrar
entre arranha-céus e oultdoores o amor de um pobre,
um pobre plebeu do século XXI.
Solitário em frente ao chamado "pc"
na esperança do amor florescer.
magnetismo sagás da esperança puxa a força oposta da frustração,
refúgio outrora esperado me deixou hoje desolado.
te vi calado, mais por dentro desesperado,
sorriso teu diz ao meu interior: Cala-te inquietação infernal!
Ansiedade embora foi, tú apareces em minha frente como explendor
minhas mãos iperativas ficam perto de uma caneta e um papel em branco há descrever-te,
lembrando de ti fica minha mente a todos os instantes do dia
instâncias de instates momentos alucinantes vão levando-me
a mais de 24 Horas nao deixar de te querer,
querer com mais querer que quero-te aqui perto de mim dentro do que
eu chamo de coração, que faz-me sentir o sentimento perfeito sentido por mim.
aaaah como tudo nessa vida faz-me lembrar de ti.
de onde será que veio tanta inspiração?
para Deus desenhar nas telas da vida o sorriso teu.
Rio do tempo
A sisudez do tempo não esconde o cansaço,
o desassossego da alma, mas
o lamento das coisas dissolve-se em lembranças,
que ainda guardam a limpidez das águas da infância,
reparando conquistas e derrotas ao redor dos dias.
Memória serena como a dos rios
que seguem eterna viagem para o mar,
mar que também é pura vivência,
sentinela de sonhos,
a guardar os segredos do vento.
Rio e mar são preces a decantar o tempo,
na vigília da memória e das trilhas percorridas,
um ofício íntimo a experimentar maturidades,
que fio por fio vai tecendo um poema de vida.
Não há pranto que aqui se demore,
assim como não há felicidade perene,
mas a vida é assim, esta água cristalina
a escorrer no leito dos rios,
lavando as ruínas deixadas pelo caminho,
espelhando amor de diferentes quimeras.
Estava olhando para o rio, vi o reflexo da nuvem, levei um susto, pensei que o mundo estava de ponta cabeça.