Rio
Para onde tu vais água do rio, devagar devagarinho
que os salgueiros te vêm passar e os choupos ficam a chorar
sinto um forte arrepio nunca mais chegas ao douro e ao mar..
pelo caminho encontra flores vermelhas, paisagens de sonho
uivam de dor e lamento, rio claro Sabor é o seu nome...
salgueiros velhos, vento suave navega entre as folhas, galhos...
madrugadas vazias, caminhos cinzentos, segredos das manhãs
onde afago de saudade e revolta, mistura-se as lágrimas e sorrisos
rio selvagem, rio Sabor caminha na dor, na sua morte anunciada..!!!
Aquela hora em que olhei nos teus olhos
Eu senti que você tinha um rio de lágrimas
Ilusão de ótica
De mãos dadas nos seguramos no arco maior do espiral
Imprimimos ilusões, trocamos de posições
E tivemos uma surpresa
Atravessamos a janela da alma
Desafiamos o amor sobreposto a uma imagem
Retrato
Julgamos a dor
Dilatamos o coração e,
Definhamos nesse sentimento
Antes de ser destruídos
Celebramos o encanto e,
a beleza dos movimentos.
Prefácio do livro Helen Palmer - Uma Sombra De Clarice Lispector. (Marcus Deminco)
Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela.
Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) – constituído por diversos documentos pessoais da escritora – doados por um de seus filhos. E diante de correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e algumas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer.
Decerto aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como ghost writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora dos seus oblíquos olhos melancólicos.
Dizem, inclusive, que em agosto de 1975, ela somente aceitou participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de um poder supremo ao seu domínio e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião, sob o pretexto de súbito um mal-estar ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o verdadeiro texto sobre magia que havia preparado cuidadosamente para o instante da sua apresentação.
Em deferência aos costumes judaicos quanto ao Shabat, Clarice só pode ser sepultada no dia 11, domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como quase todos os extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Certamente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras não seriam confidenciadas. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe inspirou a adotar um daqueles pseudônimos (...)
Prefácio do livro Helen Palmer - Uma Sombra De Clarice Lispector. (do escritor Marcus Deminco)
Mais amor em Brasília, menos violencia em São Paulo, mais paz no Rio e Muito mais Deus no Brasil!
É o que falta.
Hoje canto
amo e rio
outras vezes
sou choro
riso, lágrimas
paraíso, encanto
desespero, sonho
enamoro-me e desencanto-me!
Viver um amor é como ver o por do sol da praia mais linda do rio de janeiro , até que você percebe que está sendo assaltado a noite na praia , o amor é inconstante vai do céu ao inferno .
Mas só de ter visto o por do sol e saber como é lindo vale a pena ser roubado e sair feliz .
Imagine um rio sem àgua,noite sem estrelas,papel em branco,garrafa vazia,na verdade è assim como sinto-me quando näo recebo teu "oi".
Sumirei por uns tempos
Na força das corredeiras
Lago, rio, mar
A gente é feito é de água
Luto com peixes
É hora
De ir habitar o profundo
A luz é depois
Agora
Ninguém venha
Ver-me
No abismo.
Rio De Águas Claras
A minha paz…
É um rio
de águas claras.
Onde posso ver refletido,
todos os meus sonhos!
Quando o rio fizer a curva, levará consigo as tristezas do teu coração;
Quando a maré estiver agitada, são os anjos batalhando pela sua tranquilidade levando todas as energias ruim que te assolam;
Quando a chuva cair mansamente, são as lágrimas divinas que lavarão a tua alma, regando o solo e prosperando a vida na terra;
Quando o Sol se ausentar por muito tempo, não tenhas medo, ele voltará na manhã seguinte trazendo consigo de volta a felicidade irradiante;
Quando olhares para o céu estrelado e iluminado pela lua, perceba a grandiosidade da vida, note a presença daqueles que nos protegem todos os dias brilhando lá do alto;
Por fim, quando se sentires só nunca se esqueças que mesmo na companhia da solidão, haverá sempre um anjo ao seu lado te direcionado, e jamais se esqueça da fé que foi colocada cuidadosamente em teu coração, ela quem alimenta teus sonhos e desejos, tuas crenças e valores. Mas lembre-se, a fé precisa de alimento espiritual, fé com fome deixa alma doente.
E ontem eu a vi parada às margens do rio
E não eram aquilo lágrimas que enchiam teus olhos?
E todos os peixes que permaneciam na água suja morrendo
Teriam eles te deixado hipnotizada?
Quando fui ao Rio Grande
Nascido no Paraná
Por honras do destino
Conheci um Gaudério
com ele os mistérios
Da tradição gaúcha
No Rio Grande fui apresentado
As tradições gauchescas
Me encantei com os pealos
Chimarrão e o churrasco
Juntamente com os causos
Sempre á volta de uma fogueira
Também me surpreendi
Com o amor dado a sua terra
Valorizando o passado
Não deixando de lado
Historias e memórias
De sangue e glórias
Dos seus caudilhos
Por um Rio Grande diferenciado
Mas espero que um dia
Ali possa voltar
E mostrar para meus filhos
Quem sabe meus netos também
Que existe um estado
Que valoriza seu passado
Sem desmerecer ninguém ...
BOA NOITE MEUS QUERIDOS AMIGOS!!!
E o sol se põe indiferente
Ao rio que a falta d'água sente
Leva consigo do dia o clarão
Deixando pra trás uma triste solidão...
mel - ((*_*))