Rio
RIO DA VIDA
O rio da vida passa,
ele não para suas águas nunca,
vai arrastando tudo o que é frágil,
rega tudo que é vivente,
molha tudo o que é seco...
O rio da vida passa
e faz o trajeto sempre na mesma direção,
fazendo suas curvas,
caindo em cachoeiras,
batendo em pedras,
nada o faz parar,
ele segue seu destino e não espera o tempo...
Ele pode transformar-se em águas cristalinas
mas pode também ser tão imundo
a ponto de exalar seu forte cheiro
aos que passam por ele...
O rio da vida é cheio de surpresas,
ninguém sabe o que nele haverá
de se encontrar...
Podemos encontrar uma flor,
mas em suas águas devastadoras
podemos também ser ferido com espinhos...
Somos parte desse rio da vida,
temos dentro de nós
a sua fortaleza e também a sua fragilidade...
Estamos nessa correnteza sempre,
encontramos as mesmas pedras
e as mesmas quedas d'água...
Somos levados também numa direção incerta,
e não temos a espera do tempo,
seguimos nesse rio até o nosso fim...
O rio da vida é a nossa própria existência,
e corremos em busca dos encontros
que nem sempre são agradáveis,
mas que também não precisam ser dolorosos...
Melhor que saibamos nadar no ritmo certo,
que aprendamos a tolerar as quedas,
que suportemos as baixas
e os odores desagradáveis...
Estamos todos no RIO DA VIDA...
Nadando,
escorregando,
nascendo,
sobrevivendo,
aprendendo a cada dia uma nova lição...
Sejamos águas cristalinas,
sejamos fonte de vida,
sejamos um rio forte e grande
que não envergonhemos ao sermos mostrados...
O rio da vida não pára...
estejamos atentos ao seu curso,
e não deixemos
que a correnteza nos enfraqueça
ou nos afogue...
Uma experiência um tanto ridícula, evitar teus olhos. Unicamente conversando, pude pressentir o rio de mistério que é você.
Estar em paz e consigo mesmo, sempre. Para que tudo possa fluir; igualmente a um rio. Ao seguir o seu real curso; na mais perfeita, tranquilidade. Em prol do bem-estar da própria alma, ao manter assim, a mente e o coração, em uma mútua sintonia; na mais total harmonia.
Rio
Por muito tempo escondi palavras,
Economizei canetas e tintas.
Por muito tempo acorrentei músicas.
Por um tanto assim de desafios, eu me dei conta quanto deixei adormecida as minhas águas que teimavam em brotar sem parar.
Por um tempo eu as deixei represadas e sem forças.
Por um tempo eu as deixei sem tempo.
Agora correm firmes, fortes e rumo ao Mar.
Rumo 'a terras áridas.
Fazem até correntezas.
Quebram represas.
Correm sem cessar rumo 'a horizontes onde palavras não tem vendas e nem tendas.
Não pedem tempo alheios pois do seu tempo já tomou conta.
Minha voz, agora, ecoa novos sons. Limpos e graves.
Voltou a ser o trovão de outrora.
Não amordacei mais a boca, não adoeci os meus olhos.
Dei um tempo pra mim de presente.
De tanto chorar eu os limpei um a um os buracos entupidos de minha sujeira.
Estavam tão turvos, imundos, corrompidos.
Agora,
Transbordaram Rios profundos.
Sabem, também, ser rasos e afogar neste rio-mar de águas doces e salgadas, todas as maldades, a ausência do pecado, do ato, do trato, e, doa atos a si.
Quanta animalidade, anormalidade e somente é.
Aqui no natural o humano que corre com a pimenteira nos olhos transpira em ardências.
Deixar fluir o meu Rio, para lavar as pimentas secas e vermes, é excitante.
Descer para o oriente, rumo ao Sol nascente, renova.
Eu, meu Rio, mochilas e rio sem limites.
Um dia cruzei oceanos, mas hoje eu ainda Rio.
Eu ainda sorrio de mim e de minha fluidez.
Abandonei a flacidez da vida e dos estômagos.
O meu Rio quando encontra as margens no fundo, irriga por dentro mundos.
Dei água para a natureza que aqui se aquecia e queimava.
Eu ainda sorrio das lágrimas que nunca me abandonaram.
Hoje dou um descanso 'a elas.
Dei a elas o Mar como descanso, e não mais Rio e descaso.
Se é pra ter Sal, tempero-me
Por muito tempo, muito tempo, havia deixado de ser eu.
Por muito tempo, muito tempo, havia deixado de ser Rio.
Hoje sou Mar.
É um excelente dia pra morrer.
Bela Morte aos que, ainda, sabem Viver.
T.S.
Descer ao abismo das lamentações
Subir a escada das emoções
Sintetizar os erros
Mergulhar no rio do amor
Dormir na cama da afeição
Acordar em delírios
Nos braços da ilusão(Azevedo Silva)
Estávamos andando pelas ruas da cidade de Rio do Sul, olhando vitrines, apreciando as pessoas estranhas, a vendedora ambulante, da qual ele me comprou uma pulseirinha. Vagando pelos meus pensamentos, eu me dei conta de que deveria aproveitar muito aquelas tardes. Pois só eu sei o quanto sentirei falta disso um dia.
Não remova o passado !!
A água do rio que corre pro mar nunca voltará de novo do jeito que ela esteve com vc ,pois se fosse assim ela por voltar salgada não mataria a sede de viver com muita vontade de viver e renovar
Quando poluírem o último rio, a última fonte, toda água que restar servirá apenas para apagar incêndios.
"dizem que água de um rio ,nunca mais volta por onde passou.
mais ela sempre volta,com uma tempestade,que vem trazendo toda angustia e tristeza,ou como uma brisa que vem molhando as feridas da vida
Despreze-me!
Sim, se for homem que se preze,
despreze-me...
Jogue-me ao rio,
jogue-me flores,
sou um brinquedo,
um espaço vago,
no espaço vago...
Não, não se desespere,
nem espere compaixão...
sou um surto de loucura
à procura
de um louco um pouco mais louco
que me execute
e diminua minha dor.... ao menos um pouco...
e
seja um louco com coração.
A vida é um rio cujas águas efêmeras voltam à nascente divina, uma fila indiana onde sempre haverá alguém à sua frente e alguém à sua retaguarda. Ter a pretensão de ser o primeiro é tolice egocêntrica e sentir-se o último é ingenuidade pífia.
Deitado sob a noite
Sobre o rio incansável
Um cruzeiro na mão direita
Na esquerda o escorpião
Sento-me e olho em volta
Ouço o barulho da água
Presto atenção
É sempre mais do que parece
A lua cheia ilumina
O par de olhos na outra margem
Como pedras preciosas
Olham para mim
Logo à frente
Bebendo água
Ohando para mim
E eu olhando para ela
A vida é igual a um rio .Se fizermos besteira ,ele suja e mata os peixinhos .Se deixamos conservada ,fica de boa :)
Bairro Cidade Nova
As margens do Rio Itajaí Mirim
Nas matas uma clareira foi aberta
Surgiu o bairro Cidade Nova
Uma exuberante descoberta
Famílias vieram de longe um lar aqui acharam
Neste ambiente paterno acolhedor
Laboriosa colmeia então formaram
E teceram um folclore multicolor
Igualdade de povo e de raças
Esperança do futuro nasceu
Respeitando credos e culturas
Foi assim que nosso bairro cresceu
Tuas escolas são templos
Abençoados por Deus
As professoras são exemplos
A segunda mãe dos filhos teus
Seu povo fiel dedicado
Sempre pronto com grande afeição
Acreditar nas nossas crianças
Que é o futuro da nossa nação
Se grandeza tens no passado
Cidade Nova é teu nome atual
Pelo grande valor dos teus filhos
Pelo brilho do teu ideal
Cidade Nova abre os braços e me abraça
É meu berço presente futuro
Teu passado é marcado na história
És meu lar o meu porto seguro
Salve bairro Cidade Nova
Teus filhos jamais esquecem de ti
É a luz que ilumina noite e dia
Este grande bairro de Itajaí