Rio

Cerca de 4491 frases e pensamentos: Rio

o sonho não acabou
Pode as flores murcha
O rio pode até secar
Mas a vida de um poeta
Não haverá rio seco

E nem tão pouco uma flor mucha
Pertense a ele o sonho de uma eterna criança
Não vai conhecer a morte
Qundo chegar o seu tempo
Vai procurar seu ca sulo para poder se encantar
Lindas historias contadas

De todos os seus amores
Poeta é canto amoroso
É jente que não tem jeito
Tudo pra ele é soneto
Tudo se torna bonito

Da sempre um jeitinho em tudo
Encanta tudo que ver
Se torna dono dos palcos e das belas dançarinas
Que com jeito gracioso balhão com goso e praser
Por isso o sonho não morre

A um ditado que diz
Que o mundo tem solução
Em quanto existir no mundo
Um louco e um poeta
A maior expiração do maior amor do mundo

maria de fatima

Inserida por mariadefatima1

E finalmente entendi
que o rio não pára,
e que as águas contornam as pedras
à procura do melhor caminho...
Parei de tentar removê-las
e, apenas mirar-me no exemplo
das águas do rio.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

REVOADAS
Há um segundo atras
O rio era outro, outras águas
Eu teria uma vida mais longa...
Há cinco segundos atras
Eu era mais jovem quinze segundos
Somando-se dez segundos
Que eu levei pra escrever esta frase
Há dez minutos eu tento falar
Que o tempo passa
E implacavelmente deixa suas marcas...
Há quanto tempo tento falar desse enigma
Outros olhares, outras palavras, outros rios
E o rio passa em mim há quantos séculos
Outras palavras não explicaram
Ou não foram compreendidas
E o tempo tingiu nossas cãs
Um dia nos erguemos sobre nossos membros inferiores
E pensávamos que sabíamos de tudo
Mas o tempo muda as paisagens
Verga nossas espinhas e embaça os horizontes
Mas nós poetas escrevemos
E libertamos pássaros em revoadas
E nesse bater de asas divino
De editar sentimentos, alguma coisa muda
E navegamos incólumes às vicissitudes naturais
O individuo perece mas o poeta é imortal

Inserida por tadeumemoria

Vejo em teus olhos um rio, sinto a brisa, abraço o mar...navego; teu olhar viaja nos meus. Sinto flores, ventania...vem um cheiro que invade minha alma, acalma minha mente...ouço músicas, tua voz...no ar !

Inserida por LeoniaTeixeira

Maio
mês das flores
de Maria
das Noivas
Mães
e mulheres
Dolores.
Maio, Rio-2016

Inserida por lauraottoni

Não gosto de aparências, arrogâncias ou prepotências. As vezes rio por demais, outras choro por exagero.
Mas sigo gritando pelos meus sonhos,
Porque tenho o privilegio de sonhar.

Inserida por BiaSMariah

Invídia

impetuoso desce o rio
ao encontro do mar.
enquanto eu, furioso, sorrio
tentando em vão disfarçar
a tristeza de não ser o rio
e correr pra te abraçar...

Jorge Correia

Inserida por JorgeFCorreia

Que no dia de hoje tenha menos apego, e mais leveza para deixar tudo fluir tal como rio que tem seu próprio percurso, em simplesmente, tão somente e divinamente FLUIR.

Inserida por raquelfreire

A vida é um caminho sem volta, porém com inúmeros desvios; e um rio que a gente mesmo enche com águas passadas.

Inserida por ClaytonVasconcelos

RIO DE JANEIRO, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela. Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado, em Setembro de 1987, o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB/CL) – constituído por uma série de documentos pessoais da escritora – doados pelo seu filho, Paulo Gurgel Valente. E diante de cartões-postais, correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e outras tantas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer. Decerto, aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como Ghost Writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus Pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora daqueles seus oblíquos olhos melancólicos. Dizem, inclusive, que em Agosto de 1975, ela só teria aceitado participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava completamente convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de algum poder supremo ao seu domínio, e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião – sob o pretexto de um súbito mal-estar – ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o texto sobre magia que havia preparado para o instante da sua apresentação, e improvisado um Discurso Diferente. Queria ser enterrada no Cemitério São João Batista, mas – em deferência aos costumes judaicos relativos ao Shabat – só pode ser sepultada no dia 11, Domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como todos os grandes extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Possivelmente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras jamais seriam desvendados. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe incitou a adotar um daqueles pseudônimos. Sua existência foi insondável, e seus interesses tão antagônicos quanto vorazes: com ela, fé e ceticismo caminhavam ao lado do medo, e da angústia de viver. Sentia-se feliz por não chorar diante da tristeza, alegando que o choro a consolava. Era indiferente, mas humanista. Tediosa e intrigante; reservada e intimista; nativa e estrangeira; judia e cristã; lésbica e dona de casa; homem e mãe de família; bruxa e santa. Ucraniana, brasileira, nordestina e carioca. Autoridades asseguravam que ela era de direita, outras afirmavam que ela era comunista. Falava sete idiomas, porém sua nacionalidade era sempre questionada. Ao nascer, foi registrada com o nome de Chaya Pinkhasovna, e morreu como Clarice Lispector. Mas afinal de contas, por que a autora brasileira mais estudada em todo o mundo era conhecida pelo epíteto de A Grande Bruxa da Literatura Brasileira? Que espécie de vínculo Clarice teria estabelecido com o universo mágico da feitiçaria? Por que seu próprio amigo, o jornalista e escritor Otto Lara Resende advertia sempre alguns leitores: "Você deve tomar cuidado com Clarice. Não se trata apenas de literatura, mas de bruxaria”.
Certamente, ainda hoje, muitos desconheçam completamente, o estreito envolvimento que a escritora mantinha com práticas ligadas ao ocultismo, assim como o seu profundo interesse na magia cabalística. Para outros, inclusive, aquela sua participação em uma Convenção de Bruxas, seria apenas mais uma – entre as tantas invenções – que permeavam o imaginário fantasioso do seu nome. Inobstante, Clarice cultivava diferentes hábitos místicos. Principalmente, atrelados a crendices no poder de determinados números. Para ela, os números 5, 7 e 13, representavam um simbolismo mágico, uma espécie de identidade cármica. Durante o seu processo criativo, cafés, cigarros e a máquina de escrever sobre o colo, marcando sempre 7(sete) espaços entre cada parágrafo inicial. E, por diversas vezes, não hesitava em solicitar a amiga Olga Borelli para concluir os últimos parágrafos dos seus textos que, inevitavelmente, inteirassem as páginas de número 13. Ela própria escreveu: “O sete é o número do homem. A ferida mais profunda se cura em sete dias se o destruidor não estiver por perto [...] O número sete era meu número secreto e cabalístico”. Há sete notas com as quais podem ser compostas “todas as músicas que existem e que existirão”; e há uma recorrência de “adições teosóficas”, números que podem ser somados para revelar uma quantia mágica. O ano de 1978, por exemplo, tem um resultado final igual a sete: 1 + 9 + 7 + 8 = 25, e 2 + 5 = 7. “Eu vos afianço que 1978 será o verdadeiro ano cabalístico. Portanto, mandei lustrar os instantes do tempo, rebrilhar as estrelas, lavar a lua com leite, e o sol com ouro líquido. Cada ano que se inicia, começo eu a viver outra vida.” E, muito embora ela tenha morrido apenas algumas semanas antes de começar o então ano cabalístico, sem dúvida alguma, todos esses hábitos ritualísticos, esclareceram a verdadeira razão pela qual – aceitou com presteza e entusiasmo – o inusitado convite do então escritor e ocultista colombiano, Bruxo Simón, para participar – como palestrante/convidada – do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria organizado por ele. (Prefácio do livro: O Segredo de Clarice Lispector).

Inserida por marcusdeminco

Lembrança
(Rio grande do norte)
Pendências - RN

Não.
Não me entregarei pela distancia
Nem que se passe o tempo
Às horas, os minutos.
Nem que se Passem os anos
Mas do rio grande do norte
Não me esquecerei.
De lá...
Tenho uma lembrança
Uma lembrança tão forte
Uma lembrança que consome todos meus pensamentos
Uma lembrança que mim deixa voa
Uma lembrança que se fortalece a cada dia
Uma lembrança de um sentimento
Sentimento esse que é chamado de amor.
Não.
Não me esquecerei desse amor
Esse amor Que deixe lá
Lá no rio grande do Norte
Em meu estado natal
Na minha cidade querida de pendências.
Saudade eu tenho.
De minha historia de amor que construir lá.
Lá na minha cidade querida de pendências
No meu estado Natal
Do rio grande do Norte.
Ainda lembro
Lembro do ultimo dia que eu estive lá
Em meu estado natal
Não me esquecerei desse momento
Momento tão lindo.
Momento de felicidade.
Um momento que passei
Passei do seu lado meu amor.
Não me entregarei pela distancia
Nem que se passe o tempo
Às horas, os minutos
Te amarei sempre do mesmo jeito

Autor
SERGIO MACEDO

Inserida por PoetaSergiomacedoBM

E diante à nascente do Amor
Deixo-a fluir
e que faça seu curso sem nenhum esforço.
Se o meu rio há de mesmo desaguar
naquele mar
Ele caminhará por si sozinho.

Inserida por Paulamonteiro

O Rio de Minh'alma é manso. A tempestade do seu ser é que o ronda e insiste em deixá-lo agitado!

Inserida por CleuttaPaixao

Um Rio, É Bem Mais Lento Que Minha Passagem Pela Terra, Mais Continuarei A Me Desviar Das Pedras E Seguirei Meu Rumo...

Inserida por Alan_Vagner

Eu sou rio quando deveria ser mar !

Inserida por LeoniaTeixeira

o-olhar-de-helena
Ao longe, ao luar,
No rio uma vela
Serena a passar,
Que é que me revela?

Não sei, mas meu ser
Tornou-se-me estranho,
E eu sonho sem ver
Os sonhos que tenho.

Que angústia me enlaça?
Que amor não se explica?
É a vela que passa
Na noite que fica.


__Fernando Pessoa, in Cancioneiro, 5-08-1921

Inserida por jalves

MAGIA

CAMINHANDO NA FLORESTA,LOGO AVISTE AO LONGINCUO A CLARREIRA DO OUTRO LADO, O MAIS BELO RIO, COM SUAS AGUAS TRANSPARENTE, A MARGEM AS ARVORES FORTES E VERDES ME DESLUMBREI COM TAMANHA BELEZA,NO CREPUSCULO JÁ VINHA A CAIR, O EXUBERANTE LUAR A CAIR NAS AGUAS QUE BRILHAVAM , A MAGIA DO VENTO BALANÇANDO OS GALHOS DAS ARVORES, HÁ OS PASSAROS A CANTAR. LA NO HORIZONTE O CEU NO SEU AZUL BRILHANTE , AH MAGIA NO AR , O ENCANTO DA VIDA FLUIR NOS MEU OLHOS, CONTINUA A MAIS DOCE BRILHANTE MAGIA ,DA NATUREZA COMO E EXPLENDOROSO A PAISSAGEM QUE ENCANTA!


Licia madeira

Inserida por LICIAMADEIRA

Eu quero, assim como um rio encontra o mar, me desaguar em você. Mas não me prometa o mar se não puder me dá-lo, nem me deixe mergulhar se o seu coração estiver raso demais...

Inserida por GuilhermeGivisiez

Reflete tu sobre suas crenças convictas
Sobre o rio das águas revistas
Te enalteces por crescer

Inserida por karinaMaia

Livre como ás águas do rio q encontra o seu próprio caminho .

Sou como um rio q não ver barreiras pelo caminho, q não encontra obstáculos ,q não enxerga dificuldades que me impeça de prosseguir ...
Sou como um rio cujas nascentes sãos rochosas , cujos caminhos são estreitos mas q alargam-se pelos sua vastas extensões ,e encontra o seu espaço por cada canto q passa .
Sou como um rio que corre livremente ao seu destino e q na sua chegada se entrega no braços da felicidade !

Inserida por Warkley