Rio
A nossa vida passa como um rio...
Onde, em duas margens, podemos tomar posição...
Uma é quente, a da felicidade, outra onde faz muito frio...
Fazer a travessia só depende da nossa disposição...
Se não ousarmos fazê-la vamos ficar, para sempre, do lado sombrio!
Pedro Marcos
sonhos mortos
desejos vividos
embora tudo esteja perdido,
o sangue escorre em rio de chamas.
tua voz ao longe demonstra desespero,
diante a morte iminente sois brava,
flor que esbraveja seus eternos espinhos
que se queima no amor até o ador...
esparece em mundo frio,
angustiante momento.
se desenrola após o terror
influente de eras afio
a desilusão é plena no teor da alma.
"A tanto tempo que eu não
molhos meus pés no rio que
corta a minha cidade... rio
que já foi calmo...rio que
continua belo... rio que
em sua margens desfilam
belas mulheres... rio que
todos amam.. rios de aguas
cristalinas... hoje na cor vermelha...
rio que já foi império...
rio que era imponente! hoje
impotente! que saudade do
meu lindo rio de janeiro!...
Olhando para o presente, imaginamos um futuro.
E achamos que esse rio da vida vai continuar seu percurso da mesma forma que o vemos agora.
Sem redesenhar suas margens;
Sem reduzir-se em épocas secas;
ou desbarrancar em tempos tempestuosos.
O futuro é vida, e vida é imprevisível.
Por ser imprevisível, não devemos nos orgulhar.
Pelo mesmo motivo não devemos nos desesperar.
Som frio,
Do rio sombrio,
O longo som,
Do rio frio,
Tão longe,
Tão bom,
Tão frio,
O claro som do rio sombrio.
Um rio...
E quando deixamos a saudade seguir sozinha, há sempre um novo caminho, um rio que leva a nossa imaginação para distâncias incalculáveis, sem medo, vamos virando na próxima curva, lá, as opções são infindáveis, há beiradas onde a sombra ameniza o calor, e a brisa, parece gostar da nossa companhia.
by/erotildes vittoria
Existem pessoas que sao como o rio...Passam pela nossas vidas de forma rapida...mas de forma limpida e serena... deixando saudades...simone vercosa
Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou.
Heráclito de Éfeso.
Eu não sou o mesmo cara que fui quando tinha vinte anos. Mudei muito aos trinta e quase não me reconhecia aos quarenta.
Quando completei cinquenta anos fiz uma grande festa para comemorar a maturidade, maturidade que comecei a perder aos sessenta e da qual tenho poucas notícias beirando os setenta.
Quem fui eu? Quem sou eu? Quem serei?
Eu sei que há uma mão a me sustentar, eu sei o caminho e onde ele vai dar, sei que o rio fluirá, no meio da cidade, junto a árvore da vida.
DIA DE FRIO
No dia de frio...
Eu parei para ver o rio
o rio se quer parou
lavei o rosto nas águas
as águas não me lavou.
Depois visualizei a onda
que as ondas de mim levou
na mansidão do remanso
nos trilhos do meu tamanco
nos polens da minha flor.
No dia de frio...
eu contemplei o estio
no intimo do meu tremor
os passos de todos os trilhos
os descarrilhos dos meus trilhos
e os abraços de todo amor.
Em dia de frio...
Ai, ai meu senhor!
Quantas vidas pelas ruas
que morre no treme, treme...
Com frio que vai no osso,
e um amor todo insosso
que almas por ele geme.
Antonio Montes
Estão pensando que a violência esta no oriente médio ou em algum aglomerado de casas no Rio de Janeiro, na verdade o lugar mais violento do mundo é o coração.
Sorrio quando estou feliz
e quando estou triste
(só de raiva sorrio)
Rio para o sol, os rios, os mares e o ar!
Cataventos e faróis...
Sorrio no inverno para espantar a solidão
E sigo rindo, primavera, outono e verão.
Corre o rio, morro a baixo.
Correm cortinas nos tilhos,
Peixes em riachos.
Matilhas de lobos transvestido de ovelha
Jantam cordeiros no jornais.
Jornais escritos por chupa-cabras, por sinal.
As lebres, que morrem sem refletir sobre a morte.
E são domesticas por ovelhas,
Por velhas mentes.
Consciências com engrenagens corroídas
Pelo tempo.
Por não aceitarem um novo tempo.
Ovelhas de três olhos olharão para nosso rebanho,
Como nós olhamos para as cabras da idade média.
As ovelhas de três olhos, comentarão entre si,
Sobre as ideias atrasadas de tal ovelha da vizinhança.
Se assemelhando as cabras comuns, de dois olhos.
Revoluções por segundo.
Percepção periódica.
Rota caótica.
Rosas Perfume Amor
Nas Rosas o perfume do amor, e do rio água que a rega
Rosas lindas vermelhas perfumadas, com o amor que delas emana. Gotas d'água que que vem das nascentes forma o rio que se molha as rosas, pois sem água e sem o sol as rosas não florescem. Natureza linda, água, sol e amor.
De tudo isso depende a rosa e nós sem elas não vivemos, pois elas trazem nossa primavera... Eu amo rosas perfumadas,
elas são lindas e encantam muita gente com suas formas, perfumes e cores elas despertam amores e ternura;
E seu encanto é tão envolvente !
Autoria- deorquideanegra
Deuza sandra Lourenço
Assim como o mar encontra a praia
O rio encontra o mar
O começo, e o fim
A nossa vida termina, enfim
Esperando o céu encontrar
Letras EM Versos de Edna
RIOS DE MINHAS LEMBRANÇAS
No rio de minhas lembranças,
Em águas claras de risos,
Banzeira toda minha infância
Debruçada em flores...
Nas espumas da saudade
Sob a quilha da velha canoa
Descortina-se minha Fonte Boa
Da fina névoa do tempo
Que o sentimento entoa!
Lá da proa do Velho Chico
Avisto a escadaria do porto
E a Lage que dava conforto
E abrigo ao povo de boa-fé:
No campo do Arigozinho
Rememoro a infante idade,
O amor secreto à deidade
Agasalhado no bauzinho
Singelo da doce memória!
Lembro-me da flor-do-dia,
Do apreciar do pôr-do-sol
E da primeira flor de girassol
Nascida à beira do barranco.
No Igarapé da Arapanca,
Leonardo, Estrada e Celetra
Nadávamos sem ser penetra
Nas gélidas águas do reino
Mítico das ninfas do Cajaraí!
Só recordo com pesar
A rede atada acima do paneiro
O lenço branco derradeiro
Estendido em despedida!
... As luzes se apequenando
E o barco singrando o rio
Deixando para trás todo brio
Das tuas noites de estrelas
Que cintilavam meus prantos.
Essa distância que me separa
É a mesma que fortalece o amor
Impregnado na seiva do ardor
De todas minhas lembranças...
No rio primaveril do destino
Navegando a bordo da igarité de sonhos
Logo atracarei teus portos risonhos
E deles jamais me desgarrarei
Como no pretérito tristonho!