Rio
" Estou com saudade e toda tarde choro lembrando rio, o por do sol. Minha verdade é a que tu sabes, eu não consigo viver só".
Despedida
Despeço-me então de ti
Cidade querida onde um dia nasci
E rumo para um rio que não corre
Voa
Entregar-me aqueles que não amam
Zoam
Entregar-me a mim
Tudo a frente é incerto
Vejo um vasto deserto
Se apresentar e confesso
Que não estou triste
Mas posso ficar
Seu perfume me motiva
E me intriga
Não sei se vou suportar
Deixar-te aqui
Entregue a quem quiser
Ou aqui ficar sem poder me entregar
Se eu vou
Eu me mudo
Mudo de mundo
Mas volto pra cá
Para rever-te então
Com toda a amizade
Por minha querida cidade
Que sempre me acolherá
E encontrarei nas ruas e vielas
Moças bonitas
Mulheres belas
E já estarei sorrindo
Por motivos mesquinhos.
Mas voltarei talvez, triste.
Com alguém que insiste
Em num erro acertar
Não tenho porque esconder o que sinto, não preciso fingir ser o que não sou, se choro ou se rio, transparente sempre sou. Meu agora é te amar, meu agora é te querer, o meu corpo grita e chora chamando por você.
Hoje rio menos
Canto raramente
Choro mais vezes escondida
Desconfio constantemente
Minhas palavras são mais contidas
Respiro automaticamente
Essa tem sido minha vida
Vivo por consequência
O meu conselho? É que deixem o tempo percorrer como a correnteza de um rio. Assim como natureza tem seu curso, a nossa vida também têm.
Encontrarei a minha cara-metade como o rio encontra um oceano, sem desespero e com a noção de que este encontro será o maior de todos em todos os sentidos.
Saberei deste encontro, quando me sentir livre, mesmo sabendo que me dedicarei de corpo, alma e sonhos a este oceano de sensações.
O rio
Grande número dentro do vazio
Sentir frio, no calor
E o silencio me acompanha
No caminho sem valor
Há estreita de um rio
A espera do passado
As entrelinhas apagadas
O vazio outra vez
Desaguando em lágrimas
Um tremendo calafrio
Dúvidas de um talvez
Afundam no meu rio.
Eu sou psicótica. Tenho manias estranhas. Choro por qualquer coisa. Rio de coisas bobas. Me encanto fácilmente. Não gosto de nada fácil. Tomo susto com tudo. Tenho sonhos além do que eu posso imaginar. Gosto das coisas naturais. Me irrito atoa. Faço tempestade em um copo d’água. Me importo com tudo, e até com coisas banais.
Uma cachorro, tomando de muita sede, aproximou-se de um rio para beber. Vendo, porém, que ali perto andava um enorme crocodilo, o cão ia bebendo e correndo, ao mesmo tempo.
O crocodilo, que desejava apanha-lo de jeito para seu jantar, perguntou-lhe:
- Por que corres?
E acrescentou, com ares bondosos de quem aconselha:
- Faz muito mal beber assim nessa corrida.
- Sei disso muito bem – respondeu o cachorro. – Mas ainda me fará mal maior deixar que tu me devores.
Moral da Fábula: Nunca se deve seguir o conselho de um Inimigo.
Era uma vez duas panelas que estavam perto uma da outra ao lado de um rio. Uma era de ferro, outra, de barro. A água inundou as margens e carregou com as duas. A panela de barro mantinha-se, tanto quanto possível afastada da outra.
- Não tenhas medo – disse-lhe a panela de ferro -, eu não te farei mal.
- Não, não – respondeu a outra -, tu não me farás mal propositadamente, eu sei. Mas se por acaso nos chocássemos uma contra a outra, o mal estaria feito, no que a mim se refere. Por isso é que eu e tu nunca poderemos nos dar Bem.
MORAL DA FÁBULA: Nunca se deve ir por Pensamentos Tortuosos.
Rio muito quando quero chorar,finjo um sorriso quando na verdade quero desabar de tanto chora pedi e implorar pra você fica.
O RIO
O rio que corta minha vida nada mais é que a direção de novos sentidos, novas expectativas, para que eu prossiga sem esperar que outras vias se interliguem a ele me direcionando a outros lugares, me desviando o rumo, o norte-sul do meu caminho. Os sentidos diretos, de caminhos completos guiados por um simples rio que insiste em me guiar pela direção certa, com suas águas puras e cristalinas. Onde eu possa me conter com o frescor de tamanha beleza e tranquilidade. O caminho sem fim de aguas correntes que insistem em me guiar pela claridade de tamanha beleza, de sentido, que o rio corre e leva consigo a impurezas e desperta em minha natureza o que há de mais belo para guiar!
As vezes choro por dentro,enquanto rio por fora,sou sombrio por nunca olhar nos olhos das pessoas,sou inquieto pra não gritar,sou paciente,pra ter paciencia e não ter pressões
Você é como uma brisa fresca, num dia de verão
Você é como um rio correndo pela planície do deserto
Você é meu abrigo da tempestade
Você foi meu conforto até mesmo antes da dor
Posso ouvir o som de cinco tambores no vento
As folhas assobiando na brisa, soando como guitarras
Uma lata pode rolar sobre as pedras como um tamborim
Não sou nada além de uma veia, então eu canto, porque você está
Na minha cabeça, você está sempre na minha cabeça
Nos meus sonhos, você está sempre na minha cabeça
Na minha dor, você está sempre na minha cabeça
Na minha paz, você está sempre na minha cabeça
Um arco-iris de ritmos espande sobre o céu
Um avião na distância, toca um lindo violão celo
Não é coincidência, isto está em harmonia com a musica nos meus ouvidos
Se você fosse um ombro eu seria todo o resto, mas eu sou sua veia, então eu
Te escuto
Na minha cabeça, você está sempre na minha cabeça
Nos meus medos, você sempre está na minha cabeça
Na minha alegria, você sempre está na minha cabeça
Nas minhas lágrimas, você sempre está na minha cabeça
Passeando pela beira do rio,ouço um canto,voz hipnotizadora,doce,calma,versos lindos...
vou ao encontro,e um belo cabelo vermelho fazendo um longo rastro avistei,
Fui seguido até chegar ao teu corpo...encontrei!
Me pego parado como estatua,me pego vidrado pelo teu canto,me pego encantado com teus lindos olhos tristes...
Apaixonado pelo inesperado acaso e pelo som de sua arpa q me faz viajar em teus olhos gritantes,a bela Sereia se aproxima,me arrepia com teu halito quente, me olha profundamente e se lança ao rio.
Segui-la irei...meu ar perderei,mais de amor morrerei !