Rio
A vida não teria sentido sem você.
Seria um rio vazio,
O sol sem calor,
As estrelas sem brilho,
Carinho sem amor...
Mas você me encontrou em um ninho de tristeza,
Nas asas da solidão,
Fez-me ver um mundo novo e
Plantou em mim uma grande paixão.
Costumo pensar que os problemas são como bolas de capim que navegam pelo rio e quando encontram um banco de areia, se enraízam e ali ficam até que alguém crie coragem e os tire...
Construimos um castelo, a volta do nosso amor
Como uma muralha, nas margens do rio
Para não deixar o sofrimento entrar.
Rio lendo meus textos antigos. Rio porque eles refletem uma pessoa tão diferente da que existe hoje.
Aupaba
Vejo a lança do índio guerreiro, que pesca no rio.
A flecha, o assobio.
O barulho de caça.
A mandioca que a índia amassa.
A goma fresquinha na coité.
A tribo dos índios kanidé.
Jenipapo e paiacus, que habitam a terra santa.
Ouço o barulho da mudança.
O cimento, o concreto da construção.
Ouço barulho de expulsão.
O índio teve que sair.
A terra que existe ali é caminho grande.
Foi cortada por ponte.
Temos que construir.
E no meio do nada nasceu o civil.
A ponte foi sendo erguida.
E o povo a seguia, e foi aumentando.
Aumentando!
E já é gente demais.
Lavadeira o que faz?
Lava roupa no rio.
Cozinheira no fogão.
Fazendo o feijão-de-corda.
Plantado a beira-rio.
Grande população.
Dentro do casarão.
E onde antes era só rio.
Hoje tem civilização.
Tem sujeito, e aquele vilarejo.
É como massa de pão.
Que cresce e cresce.
E que luta pelo direito.
E conseguiu se emancipar.
Com bravura com vontade.
Hoje tem identidade.
Tem história de verdade.
Povo sofrido que cresceu.
Ali naquele lugar.
Terra santa milagrosa, berço do homem da cruz.
Foi palco de um milagre.
Do nosso menino Jesus.
Terra rica de fartura.
Artesanato e cultura popular.
Muita castanha pra apanhar.
E seguir nesse enredo.
E na noite eu festejo, no forrozinho do bar.
E aqui nesse Chorozinho.
Tenho orgulho de morar.
Não sou forte o tempo todo, nem sempre sou calmo como a nascente de um rio, às vezes choro, às vezes esmoreço. No meu caminho encontro pedras de todos os tamanhos, obstáculos assustadores, sombras, monstros que me assombram..., aí eu corro, tropeço, caio, às vezes até me sinto sozinho.
Mas o caminho é meu e por isso eu não desisto, nunca deixarei de seguir em frente, pois é na dificuldade, que eu me fortaleço.
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Deixa o vento tocar teus olhos e escuta nossa canção
Deixa o rio abraçar teu corpo e sente as minhas mãos,
Deixa as flores falar em versos, cantar poesias, declamar...
Deixa que o mato seja tua cama e o meu beijo seja teu mar,
Deixa cachoeiras banhar tua pele, águas arrepiar.
Deixa que eu te cante, que eu dance no teu olhar,
Deixa que eu viva e sobreviva nos teus sonhos, te faça sonhar.
Deixa que meu abraço te sufoque, te mate de tanto amar.
Deixa...deixa que eu seja teu guia, poesia...
Deixa, eu deixar marcas na tua alma, pensamentos...
Deixa momentos, lembranças, saudades lembrar.
Deixa eu ser tua ondas, pedras, maresias
Deixa nós, pra sempre nós...em qualquer lugar !
Manhã fria, chuva fina e contínua... A cabana à beira rio, que preguiçoso desce, abriga a minh'alma que em gemidos padece - banzo é o mal -, o tempo não curou-me; o vento açoitou-me prenúncio do temporal.
O Rio de Janeiro é uma grande selva urbana. Uns na pedra lascada, outros na polida, a maioria no capitalismo selvagem, todos na anomalia do inconsciente.
Confidências ao Luar
Estive esses dias com a lua
À beira do rio a encontrei
E a cada noite lhe perguntei
Sobre sentimentos e a paixão tua
Pedi-lhe inúmeros conselhos
Dirigi-lhe perguntas sobre amor
Sobre paixões proibidas, sobre a dor
Busquei respostas de joelhos
Fiz a ela confidências
Contei-lhe do meu amor por você
Perguntou-me, então, cada porquê
E viu que sofro penitências
Sua bênção tive que pedir
E que sorrisse pra nossa história
E que sempre iluminasse a nossa memória
Antes de a cada manhã partir
LÁ LONGE
Lá longe, longe perdido nas águas profundas
Do rio que corre, que passa entre as fragas
De seixos escorregadios onde sofro sozinho
No respirar de um simples suspiro de dores
Sede partilhada da tua boca sobre ondas
No desaguar da foz, andam as andorinhas
Nevoeiro de murmuro de uma oração ausente
Feita de argila estéril, seca de morno sangue
Noites tristes de cinzas vermelhas no regresso
De um beijo sobre as asas que se jogam as folhas
Carrego na minha alma os teus passos silenciosos
Vestes negras de adagas afiadas na carne do corpo
Lá longe no rio de águas profundas entre os seixos
Onde tudo se transforma em limos de vida ou morte
Regaço dos abraços na partilha da tua boca da minha
Espelho absurdo de um santo remédio feito em oração
Liberdade onde inverno no santuário do teu doce corpo
Na tua procura dos meus seios do amor transformado
Onde as águas correm sem destino até ao nosso silêncio
Gemidos que navegam sem rumo, perfume das rosas no rio.
Em cada flor uMa beleza
Em cada belezA um mistério
Em cada mistéRio uma solução
Em cada solução uma cerTeza
Em cada certeza DEUS Agir
E cuidar de você.amiga te amo
Boa noite...
O Rock in Rio não começou...
Só a partir de 18 de setembro até 27 de setembro...
Hoje foi só para quem não vai ter oportunidade de tirar foto e postar como se tivesse ido.
Mas entenda...
Dia 28 você volta a ser pobre, o ENEM será mês que vem e quem te sustenta vai morrer primeiro que você, pelo menos ele espera isso. Então para de show porque BRT é transporte e não destino.
E estude...
Som da água de rio está me fazendo falta!!!
Quanto ruido tem por aqui...aproveitando que o sono já se foi, me vou também!
Se Ele é o único Caminho, espero ser uma via de acesso, não uma cancela. Se Ele é o Rio da Vida, espero ser um afluente, não uma represa.