Rimas sobre a Juventude
Noite que te aproximas
Luar que te vem
Palavras que saem rimas
Na escuridão do além.
Aqui me sinto protegido pelas estrelas encobertas,sobre uma guerra de sol e lua,porque a lua nunca espera pelo sol,sempre lhe foge,vento que me crucifica a esta árvore que é a minha âncora,o meu pilar,a sustentabilidade para um amanhã esperando pelo pela luz do amanhã.
Assim vou adormecer
Contando as estrelas no céu
Divagando na solidão temer
Assim me cubro com este véu......
(Adonis silva)09-2019)®
Naquela Campa -
Há um poema cansado
Nas rimas do meu sofrer
Mais um momento marcado
Pela vontade de morrer.
Há um silêncio que agito
No fundo dos meus sentidos
E o meu poema é um grito
São meus sonhos perdidos.
E o que ficou do que fomos
Está preso ao fado, à poesia
P'ra mim seremos e somos
Aquele amor que eu sentia.
Aquelas horas tão nossas
Só eu as guardo no peito
Talvez também 'inda possas,
Lembra-las tu ao teu jeito.
Naquela campa tão fria
Deixo uma rosa e um beijo
Que a Musa desta poesia
Fica virada p'ro Tejo.
(Poema escrito pelo Poeta junto ao túmulo da sua sua Inspiração, Celeste Rodrigues, no Cemitério dos Prazeres em Lisboa, no talhão dos artistas, virado para o Tejo)
Poesia é escrever
Sem medo de errar
É ter liberdade entre versos
E nas rimas, a todos, encantar.
Poetizar é ser livre
Ter liberdade de expressão
Voar sobre palavras
Que são escritas direto do coração
Poesia é alegria
Uma forma de se expressar
Poesia é de todo jeito
E também uma forma de amar.
_Feliz Dia Mundial da Poesia_
-21 de Março-
Palavras me alimentam
Como o poéta que sou
Escrevo versos e rimas
E os contando eu vou
Nesses pequenos versos
Vou contando a minha história
Fascinada por palavras
Falando de dias de glória
Mais como qualquer ser humano
Por sofrimento eu passei
E pouco a pouco
Cada um eu superei
Fiz da minha tristeza
Minha cima
E da angústia
Minha rima
Com cada palavra
Minha melanina
O CONTO E O PRANTO
No conto pode haver rimas,
no pranto às vezes coincidência.
O conto tem limites,
no pranto eu ando ao infinito.
No canto sinto a alma,
no pranto ela agoniza.
O conto é eufórico,
o pranto melancólico.
A ribalta do conto é em palco iluminado,
a do pranto é um vale nublado.
O conto elucida perspectivas,
o pranto é cego.
No conto posso mudar o final,
o desfecho do pranto é imutável.
No conto escolho os personagens,
o pranto não importa se estou pronto.
Do conto posso esquecer detalhes,
dias de pranto são memoráveis.
Um conto pode não ter valor,
todo pranto fortalece vencedores.
VISITA (soneto)
Nos paralelepípedos das calçadas
Leio os versos do viver de outrora
Meu, rimas sinuosas e poeiradas
Numa memória tão fugaz e sonora
Vou sozinho, outras as madrugadas
A trama diferente, e outra a hora
Outros destinos, e outras estradas
Desassossegado, o que sinto agora...
Choco na linha da vida, nas esquinas
Fico calado. Desfaço o laço de fita
Do fado. Tem cheiro de naftalinas
Corri ao encontro da velha escrita
Sorri, falamos, ofegantes narinas
Segui andando, na revinda visita...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/05/2020, Triângulo Mineiro
Desilusões
De que valem minhas rimas
Se estas me dão mais fadiga,
do que euforias?
Vestia-se de poesia,
mas nossos versos não se fundiam
Fostes um encanto, que com o tempo perdia-se nas linhas
Meu belo pranto
Soprara pelos cantos
E por fim, morreria.
INSÍPIDA
Cadê a inspiração?
Ganhou asas
Voa alto e não chega.
Que demora!
Quero versos em rimas
Quero falar do amor
Da cor
Da flor
Da dor
Cadê a inspiração?
Quero cadenciar meus versos
Que demora!
Quero estrofes
Musicalidade
Estribilhos
Brilhos
Cadê a inspiração?
Acabou minha poesia...
Matou minha poesia...
Morreu minha poesia
Sozinha estou, pensando sempre em você, pensando sempre na doçura das rimas que falava-me. Sozinha, sem você, sem nós, sem seu amor fiquei.
(Flávia Abib)
TRANSFIGURAÇÃO
Prende na loa as rimas apaixonadas
De tanto afeto, com tanto mistério
Lotando-a de inspiração e critério
As cantigas na fantasia realizadas
Dar-lhe-á o gosto das madrugadas
Enchendo com matiz o verso vazio
Gentio, num valente terno arrepio
De tantas, tantas doses consumadas
E nestas trovas tão cheias de lampejo
Vejo, o versar aquentar-se em brasas
Do sentimento em emoção e ardor
Então, depois da narrativa dum beijo
O desejo, ó criação, se fada de asas
E a poética em transfiguração de amor
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24/10/2020, 10’28” – Triângulo Mineiro
Trago na mente a essência de poeta...
Nas rimas a purificação da alma...
Que tudo no meu interior se acalma...
Até o coração se aquieta.
eu não sou um Drummond
e nem tão pouco um Pessoa
mas gosto de fazer semi-poesia
mesmo sem rimas
assim à toa
não importa é a maestria
com que o semi-poeta
descreve :
o que sente
o que pensa e
o que ver
e apesar das batalhas
no meio disso tudo
EU NÃO ME CANSO
Do livro E5PELHO5 POEMAS
DE CINCO AUTORES
ESTA SEMI-POESIA
É De : Lúcio Cleto Paiva Uchôa
Para a coleção lúcius éon
Pra quem não me conhece,
Venho aqui e me apresento,
Sou um que faço rimas ao vento,
Escrevo minhas rimas,
Nasci com essa sina,
Se falo do amor,
Então esqueço da dor
Sou rimador,
Faço de tudo que escrevo,
Ser um animador,
Então eu me garanto,
Aqui eu sou um ditador,
Com meu cérebro pensador,
Detalho sem horror,
Pra depois ter um sabor
Aqui sou amante,
Homem da alma pensante,
Não sou bandido,
Pelo menos meu dia,
Está garantido,
Sou eu que escrevo,
E pra mim jà é bastante,
Nas experiências da vida,
Algo me proporcionou,
Pra hoje aqui fazer de mim,
Um desbravador,
Sou assim mesmo,
Escrevo qualquer hora,
Ainda como torresmo
Aos que se vão,
Aos outros ficam,
O quê importa é a emoção,
Os bons amigos,
Trago comigo,
Mesmo solitário,
Decifro qualquer dicionário,
Nesse minuto presente,
Faço nesse poema uso meu pente,
Vou penteando palavras,
Tirando dos ovos até das claras,
No fim disso tudo,
Nem sei se ficará bom,
Mas nas misturas quê ponho,
Um paladar tem que dar,
Apostando na hora de degustar,
Nessas rimas sem fim,
Ouço até o Japiim,
Se as sombras vem me espantar,
Dou um chega pra lá,
Deus me carrega nos braços
Prs aliviar meu cansaço,
Respiro fundo e mergulho,
Disso eu me orgulho,
Existem barreiras,
Derrubo com trator de esteiras,
Vou quebrando tudo na frente,
Pra mostrar pra essa gente,
Que esse poeta é diferente,
O lugar das estrelas está no infinito,
Elas brilham no espaço bonito,
Meus versos tem uma base,
Deito e me levanto,
Me levanto e deito,
Vou despedir vocês,
Amanhã outro dia talvez,
Eu esteja aqui outra vez,
Usando meu lado de artista,
Me transformando num alpinista.
Autor :José Ricardo
Amor de primavera
Somos rimas do verso
Duas almas a navegar
A sintonia que conectam
Entre luzes a cintilar
Põe asas no silêncio
Calmaria no tormento
Fogo no meu coração
E sonhos no pensamento
É capaz de ser o poema
Ser o sol no meu inverno
Ser a lua no meu oceano
Ser a fuga do meu deserto
Um amor de primavera
Supera cada estação
Sabe bem cuidar da terra
Semeia sol no meu coração
Por mais que eu perca as pétalas
Minha raíz contínua no chão
E cada vez que me olha com carinho
Faz desabrochar meu coração
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 29/07/2021 às 23:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Neste poema não a linhas, rimas, estrofes suficientes.
Pois não posso medir em palavras a sua importância.
Quantos anos levara para descrever teu sorriso,
Ou o timbre da sua voz.
Quantas linhas seriam necessárias para medir seu caráter.
Ate faltaria folhas para falar das suas emoções que são muitas.
Mas nunca faltara pessoas que reconhecem a sua importância.
Sirius Alnitak
Bilhete ao céu
Querido pai
Como está aí?
Aqui está uma loucura ainda
Leio versos e rimas
Para a vida ficar um pouco mais bonita
Queria tanto o seu abraço
Tudo foi tão rápido
Pena que a vida não avisa,
quando é hora da despedida
A saudade é tão dolorida,
que corta ainda
Mas, sinto que o senhor
está num bom lugar
Seguimos teus ensinamentos
Tornamos mulheres e homens do bem
Muito obrigada meu pai
Por ter mostrado a vida
como ela é...
Com rudeza, sem esquecer da beleza
Com honestidade, sem esquecer da fé
O senhor foi um homem com H maiusculo
Nunca puxou o tapete de ninguém
pra se sentir no topo
Venceu a vida com muito esforço
Pena que a vida é um sopro...
E o dia dos pais
agora, é tão distante
Mas, sinta-se feliz
Porque o senhor
continua vivo...
No nosso coração
Paz e luz paizão!
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Feliz dia dos pais
Todos os direitos autorais reservados 07/08/2021 às 22:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Re-amar
Rimas avessas, que não param em minha cabeça, façam-me o favor, de não remar para longe, pois o amor anda revolto, e o mar não me responde. Embora estivessem no mesmo barco, as maneiras de remar podiam perfeitamente ser diferentes e o tempo se dilata sobre o aquecimento da monotonia. A vida podia ser duas, uma para ensaiar e outra pra viver à sério, e quando se aprende alguma coisa, já está na hora de ir. Quase que dizendo, a vida não possui rascunho, muito menos um ensaio prévio, vamos remando e jogando água e o que nos coloca a obrigação de sermos mais capazes, solidários e inteligentes. E, é especial dizermos, que em um mundo de diversidade, isso é um favorecimento para que não percamos a necessidade da diversidade, diversidade da compreensão, de modo que à aprender o que ainda não sabe, anotar aquilo que desconhece, fugindo da monotonia de convivência, repetição, diversidade de origem ética, religião, pensamento e formação intelectual.
Seguindo os passos de Pessoa, seja onde estiver e, a monotonia da vida cotidiana será para mim como a recordação dos amores que me não foram advindos, ou dos triunfos que não haveriam de serem meus.
Ter personalidade forte é remar contra a correnteza da ignorância.