O amor não tem idade; está sempre a nascer.
O amor-próprio é um balão cheio de vento, do qual saem tempestades quando o picam.
Uma gota de amor é mais que um oceano de intelecto.
O amor, que não é mais do que um episódio na vida dos homens, é a história inteira da vida das mulheres.
Quem não sente amor, deve aprender a adular; caso contrário, não consegue viver.
O amor não se confunde com a vida, não é amor verdadeiro; o verdadeiro amor é hábito.
Cartões de Natal
coloridos, tão iguais!
Mas este, ah... o amor...
Todo o casamento sem amor resulta em amor sem casamento.
O amor não é uma futilidade ou um divertimento; é um sentimento profundo, que decide de uma vida. Não há o direito de o falsificar.
O amor é o rei dos moços e o tirano dos velhos.
O amor está acima da morte, como o céu acima do oceano.
É certo, afinal de contas, que neste mundo nada nos torna necessários a não ser o amor.
É tolo quem se quer opor ao amor, como se pudesse lutar com ele.
O amor arranca as máscaras sem as quais temíamos não poder viver e atrás das quais sabemos que somos incapazes de o fazer.
O amor é a alegria acompanhada da ideia de uma causa exterior.
O amor, que não perde nem desvaira, esse é que é o amor.
Há pessoas que nunca se teriam apaixonado se nunca tivessem ouvido falar no amor.
O amor não pode coexistir com o temor.
Não há amor como o primeiro, mesmo que esse primeiro seja o último.
Prefiro Rosas
Prefiro rosas, meu amor, à pátria,
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.
Logo que a vida me não canse, deixo
Que a vida por mim passe
Logo que eu fique o mesmo.
Que importa àquele a quem já nada importa
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre,
Se cada ano com a primavera
As folhas aparecem
E com o outono cessam?
E o resto, as outras coisas que os humanos
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na alma?
Nada, salvo o desejo de indiferença
E a confiança mole
Na hora fugitiva.