Ridículo
Nada soa mais ridículo que a inutilidade da vida. Talvez não da vida por completo, mas do papel inútil que desempenhamos nela. É até meio deprimente pensar nisso; no entanto, depois de um tempo analisando para que razão fazemos tudo o que fazemos enquanto vivos cheguei a essa conclusão. Ok, nos formamos no ensino fundamental com mérito, no ensino médio com esforço, e na faculdade depois de 10 anos. Mas cumprimos tudo, como manda o script. No meio disso tudo, saímos a festas, nos divertimos, conhecemos pessoas, viajamos e etc. Nós fazemos tudo como deve - e não deve - ser feito, orgulhamos nossos pais, arranjamos um emprego que paga bem e estamos "bem na vida". Contudo, existe um certo vazio e um questionamento que permanecem: para quê? Parece que vamos ser sempre escravos da vida. Almejamos aquela liberdade tão utópica, e, aos poucos, percebemos duramente que ela nada mais é que MERAMENTE utópica. Estamos presos ao nosso ciclo perfeito de vida, que parece nos sufocar cada vez mais, e não conseguimos nos libertar disso. De que adianta termos um emprego legal se, por muitas vezes, o que devemos fazer é só seguir ordens? De que adianta viajar e ver o mundo se voltamos para o nossa realidade que é tão mediana? De que adianta obedecer a tudo para poder "estar bem na vida" se não é isso que queremos? E, o mais intrigante: de que adianta filosofar tanto se nada vai sair do papel?
O que eu vou fazer depois de terminar de escrever isso? Dormir, acordar cedo, estudar e trabalhar. O ciclo perfeito, que permanece e permanecerá imperfeito por bastante tempo.
Ridiculo o pensamento de que não vale apena aprender, você não ficou sabendo? Você teve que aprender para falar, andar, e até fazer suas necessidades sozinho... Ou queria continuar usar fralda?
O que se faz ridículo na própria vida? Seria os sentimentos verdadeiros, porém careta ou os sentimentos impuros que demostra o ódio e a inveja um pelo outro;
O caminho romântico de rebeldia ou a ignorância da poesia;
O que somos afinal, experimento sem sentido ou certezas de um futuro derradeiro?
Eu digo sinceramente mais ridículo do que não amar ao próximo é ter sentimentos maléficos ao próprio coração;
Bom humor, bom senso, bons costumes, bom gosto, senso do ridículo e um bom dia politicamente colocado faz toda a diferença nas relações sociais, e, acima de tudo, quando não se perde a oportunidade de manter-se calado. Profissionalmente isso tudo é louvável, admirável e indispensável.
Eu preferiria um ciúme sincero, aquele assumidamente ridículo, a esconder-te sob minha felicidade. Eu preferiria uma longa e traumática briga, daquelas onde palavrões e lamentações são coisas óbvias, a ausentar-me do seu dia a dia. Eu preferiria dizer sempre não, mesmo que as consequências fossem as piores imagináveis, a dizer-te sim e perder-te da minha vista minutos depois. Eu prefiro amar-te mais, e mesmo que não preferisse, meu coração haveria de preferir. Preferindo você à realidade, tento tornar real o que permanece como minha preferência absoluta: o amor.
Pode parecer ridículo,mas eu sofro com um sorriso que poderia ser dado, e não foi. Com palavras doces que eram desnecessárias, mas poderiam ser ditas. Eu sofro com a falta de sua presença quando acordo, mesmo nunca tendo acordado ao seu lado. Sinto falta de você pegar na minha mão e fazer carinho, sem nem ao menos você saber meu nome… Eu sinto tua falta. Sem nem mesmo você ter estado tão perto, para que um dia pode-se senti-lá, quando você fosse.
E eu acho graça. Desse novo cara que você se transformou, por dentro ou por fora, você está ridículo. Se for realmente isso, o que posso dizer é que eu te avisei. Se for apenas mais um personagem, do leque que você tem escondido dentro da manga, lhe peço que pare. E por favor, leve a sério qualquer uma dessas coisas que lhe disser. No começo, era de certa forma gratificante, ver o seu interesse em me reconquistar, mas cansei. Já não quero mais você atrás de mim, já não quero mais as suas frases de amor todos os dias. Já não quero mais mudar de calçada porque te vi vindo em minha direção ou desligar o meu celular porque você não para de me ligar. Sabe? Coisas que você fazia comigo antes ou sei lá, pior. A diferença estava na minha ingenuidade e sinceridade diante do que tínhamos, transformada em maturidade após o nosso término. Forçada, mas necessária. E você, apesar de estar parecido com o meu antigo jeito, falta verdade e o principal, o tempo está errado. Eu fiz tudo na hora certa, lutei enquanto era tempo. Já você, se tocou um pouco tarde demais.
“Foi ridículo o que pediu,
Foi totalmente inaceitável,
Sempre tive pra mim que esse tipo informal de atitude não era de seu feitio.
Imaturo de sua parte ter feito dessa forma.
...Foi como me pedir um apagão onde tinha geradores.
Logo depois me pediu um tipo de Alzheimer, mas como?
É ridículo pedir a mim o que tem de ser adotado a ti.
Sorrisos falsos em uma pessoa verdadeira, é muito surpreendente.
Não pesa a mim compreensão...”
Ah, e eu ri tanto de mim ontem...
Ridículo?
Ri-dí-cu-las são essas criaturas
que não sabem rir de si mesmas...
Adolescente ilude demais. Lembro que quando mais nova, vendo novela pensava: “que casal ridículo, se eles se amam tanto porque não ficam juntos logo?” A vida aos poucos foi me mostrando que não é tão simples assim. Existem formas e formas de amar, e talvez o máximo de amor que você oferece, é o mínimo que o outro precisa. Tem também aqueles que juram amor eterno, e que não conseguem demonstrar por nem um segundo. Ninguém é perfeito. E ao se tratar de relacionamento, cabe a nós escolher alguém cujas imperfeições somos capazes de suportar. Acredito em casais que se amam verdadeiramente, mas que nunca souberam lidar com esse amor, e até mesmo com o outro. Brigam um dia sim, o outro também e não conseguem ficar meio dia separados. Acontece. O importante é saber dosar. Ama tanto, ao ponto de suportar tudo que te faz mal? Se sim, ótimo... só fique longe das armas de fogo e objetos cortantes. Mas caso os momentos de agonia e raiva no relacionamento estejam tornando rotina ao ponto de você não se lembrar quando se sentiu tranquila e feliz com esse amor pela última vez – que é o sentido de estar com alguém – supere. Não é fácil, eu sei. Se fosse, não chamaria superação. É assim mesmo, uma super, mega, hiper ação que você terá que fazer pra esquecer. E o mais importante de tudo, não voltar à decisão achando que dessa vez, será diferente. O amor verdadeiro traz paz, do contrário: superação, das grandes.
Dance sem medo de errar, sem medo de ser ridículo, sem medo de ser você. Porque dançar é expressar-se, é esquecer do mundo, é voltar-se para si mesmo e alegrar a alma.