Riacho
Poeminha sentimental
Se eu fosse o barquinho a navegar no mar
a borboleta no campo de flor em flor
a brisa chegando, e varrendo as folhas do chão
a fruta madura que o passarinho alimentou-se no pé
a nascente do riacho onde o sabiá veio se banhar
Aquela estrela num cantinho do céu
de um brilho intenso, iluminando o mundo
Gotas de orvalho escoando sobre o ramalhete colorido
As cordas de uma harpa a tanger os mais ternos versos
Sou real ,sou fantasia
Só quero em versos, o amor aplaudir.
Sou como a chuva, que desce pelas montanhas mais altas, que entranha pelas encostas em direção aos vales;
Sou como o pequeno riacho, que corre pelos caminhos mais profundos;
Sou como a força impetuosa das correntes, que desce para encontrar o mar.
Vai caindo mais uma vez a tardinha lenta e docemente mente enquanto o
o sol ainda doura as águas já frias do riacho.
Mansamente, gentilmente a noite aproxima-se e e acolhe-me em seu manto escuro para dormirmos juntos sob as estrelas.
Nitidamente a mágica beleza permeava aquele recanto... borboletas em profusão e fadas vindas de todos os lugares, traziam uma paz e um encanto que só haviam experimentado do " outro lado". O riacho cristalino convidava a um relaxante banho, e assim passaram a tarde toda...