Riacho
Era uma vez uma Fada que vivia à beira de uma nascente, cujo riacho percorria a densa Floresta Encantada, até despencar na ribanceira e desaguar no mar, no Mar dos Meus Sonhos, na Praia dos Enamorados, nas areias multicoloridas e caleidoscópicas da Praia dos Prazeres..."
RIACHO RASO
Não quero ser poderoso mar,
forte, profundo e extravagante.
Não quero sua grandiosidade,
nem a avidez da sua beleza
Não quero ter a sua voz rouca
das muitas águas que se rebelam
em ondas agitadas e bravias.
Quero apenas ser riacho raso,
ter calma , doçura e pequenez.
Com águas mansas e cristalinas
rodopiar com folhas e flores,
quando o amarelo outono chegar.
Quero ser espelho da lua e estrelas,
e banhar a luz do sol tremulo.
Buscar os sonhos entre as nuvens,
derramar minha alma em lágrimas,
deslizando sereno entre pedras
Até um dia ser engolido
pelo poderoso e forte mar.
As margens do Riacho do cacau que passam as águas,
Que lavam as pedras,
Atravessam os rios,
Se espalham nas garras do meu
Coração.
Na noite de luar,
Entrei no rio
Para lavar meu coração.
Uma riacho festeja em seu caminho a vitória do fino equilíbrio de reciprocidades entre o Céu e a Terra. Sem chuva, sem reciprocidade, qualquer fonte seca.
Pra não te perder.
Me fiz riacho vc pra te refrescar.
Me fiz caminho pra vc passar.
Me fiz céu escuro, pra sua estrela brilhar.
Pra não te perder, te perdi tentando te encontrar.
E quando te achei, não pude te falar.
Você
Das lágrimas fiz um riacho
por onde a dor escoei
Foi descendo as correntezas
que um belo riso encontrei
De sorriso florescente
renasci naquela manhã
E de repente encontrei brisa,
em você, meu amanhã.
Já que não tenho medo
Das suas intenções insanas
Na beira do riacho escuro
Possa ser que eu fuja de vez
Num gostoso mergulho
Pra perto dos teus pés
Apreciar tua suave nudez
Com o fogo da minha paixão.
Marivaldo Pereira Mperza
O riacho e a neblina
do mesmo elemento são!
Embora o escarcéu da cachoeira
contraste com o silêncio que flutua!
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A água
Ela corre
Da nascente
Livremente vai
Passando o riacho
Chegando ao rio
Livre sempre
Até encontrar
Quem queira
Sem direito
A água dominar
Seja o mar
Que sua bravura
Sempre quer controlar
Seja a torneira
Da bica
Ou da fonte
Tendo pior situação
Quando a água se depara
Com comportas
Tanques e químicos
Que a vão transformar
Para limpa e pura
Dizem a razão ser
Para quando a nós
A nossa torneira
Cansada esta
Mais tarde chegar
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Tc.26042024/74
Árvore e riacho
Era uma árvore que florescia durante todo o ano
E durante o ano todo caia flores amarelas que eram levadas
Por um riacho que tinha cheias durante todo o ano
E durante o ano todo levava as flores amarelas até o lago, até as famílias
Era uma dupla de iguais, que embelezavam a vida
Em constante sintonia, despertando toda a alegria
Juntos fizeram o ano deixar de ser apenas um amontoado de semanas
Escolheu um péssimo dia para não florir
e as flores amarelas, não cair
Oque levarei para as famílias?
Elas esperavam toda a beleza que sabem que tem a dar
Já não faz mal, amanhã elas já não esperam mais flores
Só conhece o rio quem se banhou no riacho
Das águas que as lavadeiras lavam como a Inocência dos meninos beira rio
De onde o pescador pesca com sonhos
A alegria das cantigas a beira do rio de longe se escuta com saudade do tempo
Que o rio corria livremente levando pro mar as histórias e cantigas
Da gente
Só conhece o rio que se banhou em suas águas
E lavou sua alma que ouviu as cantigas antigas que hoje são poemas e histórias
Quem conhece o rio.
O rio
04/2009
"Vou pescar lambari!
No riacho…
Isto é…
Se ainda acho!
O lambari ou o riacho!?"
Rogério Pacheco
Poema: Chute no saco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
Título: A Onça e o Coiote
Numa vasta floresta, onde as árvores se erguiam majestosas e os riachos murmuravam segredos antigos, viviam uma onça chamada Olívia e um coiote chamado Carlos. Olívia era conhecida por sua astúcia e força, enquanto Carlos era admirado por sua velocidade e agilidade.
Certo dia, durante uma seca implacável, a comida tornou-se escassa na floresta. As criaturas da floresta começaram a competir ferozmente por cada pedaço de alimento que encontravam. Olívia, com sua destreza e instinto predatório, caçava com sucesso, enquanto Carlos, com sua rapidez e agilidade, corria atrás das presas mais ágeis.
Um dia, Olívia e Carlos se encontraram à beira de um riacho quase seco. Ambos estavam exaustos e famintos após dias de busca por comida. Olívia olhou para Carlos com um olhar desconfiado, vendo-o como um competidor em potencial por qualquer presa que encontrassem.
"Por que não nos ajudamos?", sugeriu Carlos com um sorriso astuto. "Juntos, podemos caçar mais eficientemente e garantir que ambos tenhamos comida suficiente para sobreviver."
Olívia considerou a proposta de Carlos por um momento, surpresa com sua sugestão. Ela sabia que, sozinha, poderia ser mais eficaz, mas também reconhecia a verdade nas palavras de Carlos. Juntos, poderiam aumentar suas chances de sucesso e sobrevivência.
Assim, Olívia e Carlos uniram forças, usando suas habilidades únicas em harmonia. Enquanto Olívia emboscava as presas maiores, Carlos as perseguia em alta velocidade, garantindo que nenhuma escapasse. Juntos, eles caçaram o suficiente para satisfazer suas necessidades e compartilharam a comida igualmente.
Com o tempo, a seca terminou e a floresta floresceu novamente. Olívia e Carlos continuaram sua parceria, não apenas durante tempos difíceis, mas também nos momentos de abundância. Eles aprenderam que, ao invés de competir um contra o outro, poderiam alcançar mais juntos do que jamais poderiam sozinhos.
Moral da história: A colaboração e o trabalho em equipe são essenciais não apenas para superar desafios, mas também para alcançar o sucesso e a prosperidade em conjunto.
Não para trás...
Da infância à velhice, somos conduzidos pelo tempo, como um riacho que flui incessante, muitas vezes sem refletir, movidos por forças maiores que a nossa própria vontade. Vivemos os dias com a inércia de quem não deseja, e as noites com a hesitação de quem não ousa. Mas por que não retornar? E se o desejo de voltar no tempo e refazer aquela noite, que carrega o peso do arrependimento, se manifestar? Não... a vida insiste em seguir adiante, e, quando menos se espera, já teremos ultrapassado as pedras que moldam o curso do riacho, que se expande e transforma a cada novo verão.
Pessoas são como riacho: umas profundas, outras nem tanto, algumas rasas e há ainda aquelas poças formadas por chuva de verão que a água mal chega até a canela. Por isso, não se surpreenda se você foi trocada por alguma pocinha qualquer. Mulheres profundas não são para qualquer homem. O raso atrai, não por ser mais interessante, mas porque é mais fácil.
A inspiração da alma é como um riacho tranquilo que flui do nosso interior, nutrindo nossa essência com vitalidade e significado. Ela nos conecta com a vastidão do universo, acendendo a chama do propósito em nós. A jornada da alma é repleta de maravilhas, e encontrar a inspiração é o caminho que nos guia para a felicidade duradoura.
Bem prá lá da amoreira, depois do riacho dourado
Mora um gnomo bondoso
Que cuida de um jardim encantado
Quem dera eu pudesse habitar
Na casinha ao lado dele
Cantar suas canções delicadas
Ouvir os sinos a soar...
Assoviar ao nascer da aurora
Dançar ao cair do dia...
De vizinhos , a Fada Rosa
Duende verde e Bruxa da Colina
Todos felizes e animados
Com cada semente que ali germina...
Visito ali de quando em quando
Sempre que o sono me domina
Volto porque os amo
Aqui encontro amigos
Que sabem levar a vida!