Riacho

Cerca de 165 frases e pensamentos: Riacho

EIS UM FATO: No confronto entre o riacho e a rocha, o riacho sempre vence - não por meio da força, mas pela perseverança.

Inserida por martinsfranklin

Só sendo

Corre o riacho
E te vejo molhando os pés, delicadamente.
Como foi ser tão minha, em tão curto espaço de tempo?
Como compreender tamanha ternura
Em tão curto acontecimento?
Amor.

Coisas de que não entendo:
só sendo.

Inserida por michelletrevisani

A corrente de um riacho nunca para diante uma barreira de pedras, ela sempre se espalha pelos lados ou passa até por cima, mas parar nunca. Diante a isso devemos ser como a agua com nossos problemas, pessoas, dificuldades.

Inserida por FreakMental

"Reverencia o sol, pela energia que te propicia. Reverencia o riacho pela paz que te transmite. Reverencia a turbulência e o desafio pelo aprendizado que te proporciona. Reverencia a música que te produz inspiração. Reverencia cada criatura que encontres pelo caminho. Em cada um desses elementos, a presença daquilo que o mundo chama de Deus" (Maurício A Costa, em 'Fragmentos do Mentor Virtual' - Campinas-SP).

Inserida por 1712PIGGY1208

Estéril

Sou flor que não cheira
Chuva que não molha
Do riacho sem beira
Um sapato sem sola
Sou a força da água
Batendo na pedra
O buraco na rocha
Sou o fogo sem tocha
Sou reguardo do nada
Escondendo nascer
Sou terra infértil
Esperando você
Sou papel virgem
Porém rabiscado
Sou futuro presente
Condenado ao passado.

Inserida por ClebioCarvalho

(Larissa)passei em um rio,passei em um riacho cada vez qu te vejo mais bonita te acho...

Inserida por Otaviobarros1985

Enquanto todos olham para o riacho,
Eu te procuro, te procuro, mas não acho.
Eu olho para cima, e todos para baixo.

Inserida por BriarPapp

Uma vida sem desafios transforma o homem em um riacho sem água.

Inserida por JaksonTrindade

O sonho de todo rio é um dia encontrar o mar;
Hoje você poder ser apenas um riacho, mas um dia você será tão grande como o mar.

Inserida por SidAguiar

Você deve secar a fonte, antes de secar o riacho"

Inserida por israelbalmeida

Ciclo vital

Segue o lago o grande rio
Que se divide ao longo
Um fio
Riacho que se divide
Artérias, veias e vasos
Até que se encontra
com o grande mar
de agua salgada
perfeito equilíbrio
que leva a todos vida
Que não me canso de admirar
Esse ciclo vital, que não pode parar.

Inserida por julianarossicordeiro

Sentou nu sobre a pedra na beira do riacho e chorou, havia vida florindo por toda a parte, e mariposas engaioladas no seu coração, assim feitas do beijo de felicidade que a vida lhe deu, mas a vida é faceira pra fisgar e desentendida pra por o peixe de volta no mar, boboca apaixonado agora vive sem sono, olhando na foto um sorriso escupido que não é seu.

Sentou sobre a pedra, era tão quentinha quanto abraço de mãe, ou sorriso de namorada, e por isso, mesmo sendo um moço tão serio, ele sorriu, e sambou seu coração sentado na pedra, sem de lá sair, o moço sem calças colocou no bolço o beijo da moça sem disfarces, o mesmo bolço que guardou seu coração.

Na beira do riacho, sobre uma pedra grande, sentado estava um moço despido de preocupações, e ao seu lado uma moça florida de intenções,
cujas quais cobiçam o cheiro dele pra si, "senta em mim, moro em ti, guarda-te da solidão", essas em outras ninguém mais me dirá, meu cheiro lavado no rio não desperta amor em ninguém, sentado na pedra chorei por mariposas no meu coração.

Inserida por HelomHeSo

Campo de riacho

O amor é muito paciente e bondoso;
Nunca é invejoso ou ciumento;
Nunca é presunçoso nem orgulhoso;
Nunca é arrogante, nem egoísta;
Nem tampouco rude.
O amor não exige que se faça o que ele quer.
Não é irritadiço, nem melindroso.
Não guarde rancor e dificilmente notará o mal que outros lhe fazem.
Nunca está satisfeito com a injustiça;
Mas se alegra quando a verdade triunfa.
Se você amar alguém, será leal.
Deus é amor.
O maior;
O melhor;
O grande companheiro;
De todos os dias e horas;
Que entende das nossas dificuldades;
Que sabe dos nossos desejos;
Esse sim é o real verdadeiro amor;
Num campo de riacho descobri;
O grande significado desse perfeito amor.

Inserida por rodrigo_carvalho_4

TE AMO

Te amo como criança
que molha as puras mãos
no riacho, acreditando tocar a lua,
através do seu reflexo.
Como seus ser alado
jamais visto pelo homem,
entoando cantos jamais ouvidos,
se ponha a pousar sobremesa ombro
e depois escorregasse para dentro
do meu peito e ali habite para sempre.

Te amo como mão
quero partir acena em adeus
ao longe, antes de perder
a figura do ser amado.
E. assim eterniza o gesto
na curva da partida
num triste e longo adeus,
perante a manhã que, esbranquiças,
no caminho, espelha,
os sonhos vividos a distância.

Te amo como amante
debruçando sobre teu seio,
ah mulher, amada,
para sentir o instante da pura
ausência quando fremido
do prazer dos sentidos
esquecem o coito alucinante
dos corpos e vão
adormecer, profundamente,
envoltos pelo manto azul da noite.

Te amo como condenado a morte
que na execução traz
o último pedido solto
em forma de benção ao algoz.
A morte e a brisa ventilada
sobre o alçapão que me acolhe
com seus braços de Ramos vivos.
Uma morte temporária,
como as tempestades na floresta
que antecedem o cio das flores.

Te amo como lugar
onde te serve como solo.
Um solo fértil para te semear,
semear as sementes do teu coração,
As semente se nutrindo de seiva
branca para fecundar-te,
E, depois, romper das entranhas
o amor infinito dos deuses
que desce em sonho
e abre em carne celestial.

Te amo como brisa matutina,
brilhando sobre um novo
um dia que jamais surgiu,
mas existe translúcido
nos olhos dos náufragos,
dos loucos, dos poetas,
dos perseguidos e humilhados,
dos que têm sede e fome
dos desesperados, porém
que têm os olhos presos na aurora.

Te amo como outono
diante de secas folhas caídas
d'Água da tua alma.
E, na quietude do meu espanto,
sustento a fúria do mundo.
Parece como os instantes
que antecedem o fim, como a morte.
Porém é o preparo para adormecer
no inverno e na próxima estação
florir e, no fim, iluminar.

Te amo como passado
em que as lembranças são arrepios
desvendados no presente,
através de prazeres incontidos.
A sombra que mostra a vida
como o escurecer da noite
em busca da aurora do futuro.
que tinge a madrugada de luz.
E a escuridão que nasce
Clara no ventre da manhã.

Te amo como dor infinita
por sentir a falta do seu corpo.
Sinto-me esquecido
e aves do céu que fogem de mim
quando se aproximam
seus cantos estão mortos.
Uma dor de ausência dos teus olhos,
quando do amor de nossos corpos.
Teus olhos que abrigam
as chamas do crepúsculo.

Te amo como perda
que me faz lembrar das noites
em que amei teus olhos castanhos
e agora ouço a noite imensa.
mais imensa sem ti.
É assim choro sobre minhas
mãos vazias e são mais vazias
sem poder tocá-la. Estou triste
meus pobres versos caem
na alma como o orvalho na madrugada.

Inserida por andre_vilela_filho

POEMA

BEIJE-ME BEIJA FLOR

Sentada à beira de um riacho, solitária a pensar....Fechei meus olhos e comecei a sonhar.

Entrei em um mundo de cores e encantos, logo ouvir um canto de um pássaro a cantarola.

BEM TE VI...
BEM TE VI...

Aquela canção ecoava em meu coração e aos poucos tudo começava a fazer sentido...não existia mais o vazio dentro de mim...

Apenas uma canção que dizia...

BEM TE VI...
BEM TE VI...

Naquele momento fui abrindo os meus olhos...e me deparei com suas penas coloridas, seu bico comprido e seus enormes olhos pretos a mim olhar...
Tinha um brilho diferente que reluzia em meus olhos...tão pequeno mais de uma grande voz...
Estendi as minhas mãos para que ele pudesse pousar sobre elas...Ele me olhando fixamente começo novamente à cantarolar....eu entrei na sua sintonia e disse: BEIJA FLOR VEM ME BEIJAR...

Inserida por Andreaavossany

Muitas vezes, conto as pedrinhas que circundam o riacho e quando vejo uma sozinha, me pergunto meio sem graça como chegou até ali, se parecia tão feliz quando morava lá na praça.
by/erotildes vittoria

Inserida por erotildesvittoria

O que é o amor
O amor é um riacho que corre a mata obscura
A luz resplandecente vinda do fim do túnel
A esperança em uma única palavra
O amor é capaz de parar o tempo
E quando você se importa gosta e não tira uma pessoa do pensamento
Mais muitas vezes são apenas lindas palavras jogadas ao vento

Inserida por LeonardoApdoCarmo

O meu amor é um riacho de outrora
banhado em notas de desejos
gemidos e vazios .
O meu amor sempre foi
um canto de silêncio
sem aninho
um porta retrato
rachado na parede
um pássaro voando
em desalinho
um jardim sem broto
de flor e com sede de carinho
O meu amor sempre foi
um canteiro de espinho
um sussurro in adivinho
um barquinho desorientado
um casulo ferido
um vento desaprumado
uma janela aberta para o vazio
O meu amor sempre foi
um quarto sozinho .

Inserida por Paulamonteiro

Depois de fazer essa oração, Jesus saiu com os discípulos e foi para o outro lado do riacho de Cedrom. Havia ali um jardim, onde Jesus entrou com eles. Judas, o traidor, conhecia aquele lugar porque Jesus tinha se reunido muitas vezes ali com os discípulos. Então Judas foi ao jardim com um grupo de soldados e alguns guardas do Templo mandados pelos chefes dos sacerdotes e pelos fariseus . Eles estavam armados e levavam lanternas e tochas. Jesus sabia de tudo o que lhe ia acontecer. Por isso caminhou na direção deles e perguntou: — Quem é que vocês estão procurando? — Jesus de Nazaré! — responderam. — Sou eu! — disse Jesus. Judas, o traidor, estava com eles. Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram no chão. Jesus perguntou outra vez: — Quem é que vocês estão procurando? — Jesus de Nazaré! — tornaram a responder. Jesus disse: — Já afirmei que sou eu. Se é a mim que vocês procuram, então deixem que estes outros vão embora! Jesus disse isso para que se cumprisse o que ele tinha dito antes: “Pai, de todos aqueles que me deste, nenhum se perdeu.” Aí Simão Pedro tirou a espada, atacou um empregado do Grande Sacerdote e cortou a orelha direita dele. O nome do empregado era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: — Guarde a sua espada! Por acaso você pensa que eu não vou beber o cálice de sofrimento que o Pai me deu? Em seguida os soldados, o comandante e os guardas do Templo prenderam Jesus e o amarraram. Então o levaram primeiro até a casa de Anás. Anás era o sogro de Caifás, que naquele ano era o Grande Sacerdote . Caifás era quem tinha dito aos líderes judeus que era melhor para eles que morresse apenas um homem pelo povo. Simão Pedro foi seguindo Jesus, junto com outro discípulo. Esse discípulo era conhecido do Grande Sacerdote e por isso conseguiu entrar no pátio da casa dele junto com Jesus. Mas Pedro ficou do lado de fora, perto da porta. O outro discípulo, que era conhecido do Grande Sacerdote, saiu e falou com a empregada que tomava conta da porta. Então ela deixou Pedro entrar e lhe perguntou: — Você não é um dos seguidores daquele homem? — Eu, não! — respondeu ele. Por causa do frio, os empregados e os guardas tinham feito uma fogueira e estavam se aquecendo de pé, em volta dela. Pedro estava de pé, no meio deles, aquecendo-se também. O Grande Sacerdote fez algumas perguntas a Jesus a respeito dos seus seguidores e dos seus ensinamentos. E Jesus respondeu: — Eu sempre falei a todos publicamente. Ensinava nas sinagogas e no pátio do Templo, onde o povo se reúne, e nunca disse nada em segredo. Então, por que o senhor está me fazendo essas perguntas? Pergunte aos que me ouviram, pois eles sabem muito bem o que eu disse a eles. Quando Jesus disse isso, um dos guardas do Templo que estavam ali deu-lhe uma bofetada e disse: — Isso é maneira de falar com o Grande Sacerdote? — Se eu disse alguma mentira, prove que menti! — respondeu Jesus. — Mas, se eu falei a verdade, por que é que você está me batendo? Depois Anás mandou Jesus, ainda amarrado, para Caifás, o Grande Sacerdote. Pedro ainda estava lá, de pé, aquecendo-se perto do fogo. Então lhe perguntaram: — Você não é um dos seguidores daquele homem? — Não, eu não sou! — respondeu ele. Um dos empregados do Grande Sacerdote , parente do homem de quem Pedro tinha cortado a orelha, perguntou: — Será que eu não vi você com ele no jardim? E outra vez Pedro disse que não. E no mesmo instante o galo cantou. Depois levaram Jesus da casa de Caifás para o palácio do Governador romano. Já era de manhã cedo. Os líderes judeus não entraram no palácio porque queriam continuar puros , conforme a religião deles; pois só assim poderiam comer o jantar da Páscoa . Então o governador Pilatos saiu, foi encontrar-se com eles e perguntou: — Que acusação vocês têm contra este homem? Eles responderam: — O senhor acha que nós lhe entregaríamos este homem se ele não tivesse cometido algum crime? Pilatos disse: — Levem este homem e o julguem vocês mesmos, de acordo com a lei de vocês. Então eles responderam: — Nós não temos o direito de matar ninguém. Isso aconteceu assim para que se cumprisse o que Jesus tinha dito quando falou a respeito de como ia morrer . Pilatos tornou a entrar no palácio, chamou Jesus e perguntou: — Você é o rei dos judeus? Jesus respondeu: — Esta pergunta é do senhor mesmo ou foram outras pessoas que lhe disseram isso a meu respeito? — Por acaso eu sou judeu? — disse Pilatos. — A sua própria gente e os chefes dos sacerdotes é que o entregaram a mim. O que foi que você fez? Jesus respondeu: — O meu Reino não é deste mundo! Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus seguidores lutariam para não deixar que eu fosse entregue aos líderes judeus. Mas o fato é que o meu Reino não é deste mundo! — Então você é rei? — perguntou Pilatos. — É o senhor que está dizendo que eu sou rei! — respondeu Jesus. — Foi para falar da verdade que eu nasci e vim ao mundo. Quem está do lado da verdade ouve a minha voz. — O que é a verdade? — perguntou Pilatos. Depois de dizer isso, Pilatos saiu outra vez para falar com a multidão e disse: — Não vejo nenhum motivo para condenar este homem. Mas, de acordo com o costume de vocês, eu sempre solto um prisioneiro na ocasião da Páscoa . Vocês querem que eu solte para vocês o rei dos judeus? Todos começaram a gritar: — Não, ele não! Nós queremos que solte Barrabás! Acontece que esse Barrabás era um criminoso.

Inserida por CristianismoPratico

A VALA

Dos esgotos ao riacho, a água suja levando todo tipo de relaxo humano. Aqui embaixo, no vale dos escrotos, pouco se vê daquela selva de concreto onde a vida abstrata torna a todos os cinzentos viventes robôs, inorgânicos por natureza consumista destrutiva.
Minha pele ferida pelo tempo passado dentro de manilhas ásperas e contaminadas, enfraquecida pela carência do sol, marcada pelo desespero. Considerava-me parte deste submundo de fezes e lixo, entre os ratos e as baratas, partilhava de suas rotinas o mesmo espaço, porém, hoje percebo que sou apenas mais um fruto da desumanidade, um resto inútil que um dia foi descartado.
Pelos canos rastejei buscando abrigo, porém minha presença opressora prejudica a liberdade no esgoto, não sou resto suficiente de algo, talvez seja eu restos de nada, talvez nada. O córrego de merda desperta-me o desejo de navegar, de sair pra ver o céu, respirar um pouco melhor este ar.
Principio de um desejo a jornada rumando junto à corrente, das paredes abissais escorrem desesperança, mas, o trajeto da grande valeta parece me trazer o sentimento de um futuro favorável. Segui-lo hei na minha aventura, embrenhado na pequena mata baldia sigo, e a cada passo que dou me sinto um pouco mais vivo, pelo menos, a sensação de que o coração ainda bate me conforta.
Ruídos, buzinas, freadas, sirenes, latidos, roncos, pancadas, batidas. A cidade é um monstro estranho, não pretendo compreende-lo. Deveria me assustar, apavorar, mas ele já arrancou de mim todo o medo, consumiu-me até não restar bagaço à desfazer, ando por suas entranhas como um fantasma anônimo, perdido, avulso, perambulando leve nulo desumanizado.
Avanço pela fenda cada vez mais larga, distante dos tubos, enquanto acompanho o escorrer do denso regato fétido sou observado pelos habitantes das fossas, um desirmanado só, errando extraviado de todo o resto, perdido. Mas por que julgar de tal modo o olhar curioso das criaturas? Por que estabelecer tais qualidades tão desprezíveis à mim mesmo? Talvez minha imaginação tenha sido arruinada, uma cabeça desprovida de sonhos e esperanças, uma cabeça oprimida e comprimida de forma a servir um propósito alheio não mais pensa livremente para si.
Deparo-me com uma comunidade às margens do riacho, estranhamente sinto pelos que ali vivem o horror de ser humano lixo, descartados como bosta deste monstro conhecido como cidade. O crepúsculo triste de um sol que não se vê, torna aquele lugar mais estranho. Na escuridão vejo uma tímida fogueira, queimando lixo, iluminando e aquecendo rostos anônimos a queimar e fumar a dura pedra da decepção, cravando desilusões na mente já ludibriada pelo desapontamento vívido vivido desde a infância.
Peço-lhes fogo, para atear em minha própria fogueira, longe da desesperança e do lamento, aquecerei meu desejo de seguir adiante e matarei minha sede longe do olhar desconfiado dos que receiam. O cheiro das fezes lançadas pelos tubos empesteia a noite, e não há noia que catingue tanto a ponto de nos fazer esquecer que o vale dos escrotos foi enterrado com esterco e pavimentado com ignorância.
A chuva cai sobre nós lixos, evaporando do solo toda a podridão tornando o fedido cânion um caldeirão infectado, que logo é tomado por uma enxurrada de chorume decomposto lavado das ruas levando indiferente tudo o que havia ou não pela frente.
Fui junto, tornei-me mais um corpo inchado boiando na merda removido com repulsa e enterrado com repugnância, despido de qualquer pingo de empatia tido como resíduo inútil de uma existência desnecessária.
Tornei-me lembrança passageira de alguns ratos de esgoto, o homem que foi lixo do homem, um lixo de homem na vala de lixo.

Inserida por crislambrecht