Rezar
Deus diz muitas coisas. Não sei por que Deus se mostra para algumas pessoas e não para outras. Mas, se você não o conhece, vou rezar por você.
Reze e pergunte. (...) Reze, porque a oração ajuda a dissipar a confusão.
Todos os domingos, pela manhã, lá estava ele, sentado na igreja, rezando com os outros fiéis e aprendendo os mandamentos de Deus. Todas as segundas-feiras, chegava ele ao trabalho, como se tivesse passado o final de semana com o demônio. Logo pela manhã, infernizava a todos e desestabilizava a harmonia entre os colegas.
Senhor, peço-te sabedoria para viver de acordo com os teus princípios e o teu propósito. Para trilhar caminhos de luz mesmo nos dias mais escuros da minha vida. Por isso, ensina-me a agradecer mais e pedir menos; A compreender mais e julgar menos. Ensina-me Senhor a ter uma vida com mais altruísmo que egoísmo. Com mais oração que descrença. Ensina-me a solucionar mais e complicar menos. Ensina-me a resolver mais e procrastinar menos. Ensina-se Senhor a ter mais força que desânimo, mais coragem que medo, mais fé que dúvida. Ensina-se a ter mais esperança que desengano, a ser feliz com o tenho sem abrir mão dos meus sonhos. Ensina-me a viver nesse mundo duro sem perder a leveza, sem abrir mão da doçura. Ensina-me a olhar para o próximo com o mesmo olhar de bondade que o Senhor tem sobre seus filhos. E por fim ensina-me, Senhor a arte da resiliência, da aceitação, do perdão e do amor por todos os seres que dividem esse planeta comigo. Amém.
Com o coração abençoado pela tua presença em meu viver, o espírito desarmado e a alma grata ajoelho-me mais uma vez em tua soberana presença Senhor. Entrego em tuas bondosas mãos o meu dia, pois confio na tua vontade, sei que me mostrará os melhores caminhos, as escolhas mais acertadas e as decisões mais sábias. Durante todo o dia, livra-me do mal que me cerca. Guarda-me sob a proteção do teu amor! Dê-me um dia de paz! Amém!
Livra-me de todo mal meu Pai Celestial
Às vezes, a gente pede que Deus nos livre de todo mal, como se num passe de mágica, ele fosse tirar do nosso caminho toda a maldade que estiver vindo ao nosso encontro e ficamos frustrados quando isso não acontece. A gente não para, para pensar que nos livrar do mal, pode ser simplesmente Ele nos dar sabedoria necessária para reconhecer a maldade, a fúria, a inveja, a vingança, a falta de respeito, a intolerância, o ódio disfarçado de bem querer e nos afastar, sem sair de perto Dele. Nos livrar do mal é receber de Deus discernimento para fazer boas escolhas, as que tiverem menos espinhos no caminho e saber escolher os melhores sapatos para cada trecho. Nos livrar do mal é não nos deixar contaminar pela ingratidão e ter olhos capazes de enxergar a grandeza de Deus em todas as coisas vivas do planeta. Nos livrar do mal também é administrar a paciência, confiar em Deus e esperar que no tempo certo a sua promessa se cumpra.
Aquele que reza se salva, quem não reza é ateu! Pode ser leigo, religioso, irmã enclausurada, padre, bispo até o papa, se não reza é ateu.
A IGREJA
Igrejinha toda azul
É matriz, Nossa Senhora
Fica em Boa Viagem
Pracinha que o povo adora
Rezo lá o meu Pai Nosso
Comungar, eu sei que posso
Pra ver Deus não tem demora
O poder da oração
Nem sempre a medicina
e um ótimo doutor
vão curar tudo o que é mal
e aliviar a dor.
O poder da oração
traz a recuperação
de quem reza com ardor.
Toda noite eu faço prece
Tento achar o meu caminho
Num mundo cheio de ódio
Eu me sinto tão sozinho
Tenho inveja é do céu
Que não tem gente cruel
Só tem anjos de carinho
Quando chega o Natal
Tem família reunida
Tem enfeite pela casa
Tem comida e bebida
Tem o amigo oculto
Só não tem reza e culto
Para quem nos deu a vida
O CANTO DO SABIÁ
No silêncio do sertão
É o lugar do sabiá
Logo cedo de manhã
Ele vem cantarolar
À tardinha, vem de novo
Se exibindo para o povo
Com o seu assobiar
Veio o homem, bicho mal
Pra tentar lhe aprisionar
Preparou uma armadilha
Querendo lhe engaiolar
Mas o pássaro escapou
Bateu asas e voou
Foi rezar noutro lugar
A CAPELA E O MAR
A capela é pequena,
mas acolhe o cristão.
Já o mar é infinito
e se perde na visão.
Para Deus, eu vou rezar,
e depois vou velejar
na minha embarcação.
Fontana do Trevi
Caem as moedas como migalhas de brilho,
partem das mãos com o desejo de se tornarem sonhos,
e o fundo as acolhe como silêncios,
esperando que o tempo lhes devolva voz.
A fonte, imensa em sua mudez,
de costas, recebe pedidos que não ousam gritar.
Em Trevi, o desejo pactua entre águas,
como se um murmúrio pudesse concretizar o devaneio.
Cada moeda que afunda carrega um preço,
um desejo que custa a esperança.
É um pacto entre a moeda e o homem: ele joga, e a fonte o dissolve em segredo,
restituindo-lhe um pouco de vazio,
como se o vazio fosse tudo que temos.
O que desejamos, na verdade, não é sermos atendidos — mas sim que o mistério siga impenetrável,
e, no reflexo da fonte, o que buscamos ver
é apenas o eco de nós mesmos,
profundo e mudo.
“Você tem que aprender a proteger sua casa antes do ladrão entrar, depois que ele entrou, você tem que saber rezar.”