Revolução
Em 1964, esse secular silêncio começava a ser rompido e a reação feudal estava profundamente assustada com essa perspectiva. O alastramento das relações capitalistas no campo - seguindo o Brasil a via prussiana - realmente, com todas as deformações provocadas pelo desenvolvimento aqui inaugurado com o período Kubitschek e sofisticado com o chamado "modelo brasileiro", começa a colocar na arena política o trabalhador agrícola e completa o quadro em que a revolução burguesa necessita com urgência ultimar o seu processo já tão retardado (O populismo: a confusão conceitual)
É necessário gerar o caos desconstrutor dentro de si,sofrer extrema pressão, Para que através de um cisco possa se acender um espírito vulcânico cristão
Quebrando os ciclos (os caminhos de um vencedor)
"Tiros de canhão, estrondosos tiros de canhão estourando diretamente no meu cérebro. Repetições, constantes repetições de erros e agora essa distância... Entendo que isso pode ser que seja bom, pode ser que sim...
Certo que já tenho o não, sendo assim, não tem nada perdido. O que vier acrescentará, a minha vontade deve ser fortalecida nos fatos e, nesse momento estou vacilando um pouco, sabe?! Um sentimento de auto-rejeição mais uma vez me assombra, mas farei diferente dessa vez... Não quero me arrepender e por isso estou deixando o tempo dar uma tratada nas bobagens que foram feitas sob o peso dos bons momentos e ponderando os ruins, energizando a esperança de que há alguma chance e posso conseguir chegar ao meu objetivo usando o que eu tenho com inteligência. Creio que seja isso o que me move.
A vida não é fácil, temo de tudo um pouco... Morrer ou viver, felicidade e tristeza, vencer e perder, amar e odiar... Isso não deveria ser assim, com mais convicção e fé posso positivar a situação. A tristeza é uma doença que corrói demais, não quero mais sofrer com ela, mesmo quando essa simplesmente vem e a tenho que superar sem jamais a deixar que se torne parte comum em meu dia a dia. O impulso para me direcionar ao meu alvo deve vir daquilo que me deixa forte e leve, chega de carga pesada, aceitação a negatividade e das comparações.
Todo momento é único, nada é igual, mesmo quando semelhante. A dúvida me distância do fato e o distorce. O sonho é o que mantêm a minha humanidade, realiza-lo é fonte que me leva a emoção que faz pulsar o meu coração e prova que estou vivo. Eu sou forte e logo serei um vencedor... Não tenho motivos para desistir, já que desistir é deixar a minha felicidade escapar entre os meus dedos, desistir é abandonar a minha personalidade em uma afronta impiedosa a o meu eu e desistir é uma aceitação ao nada. Não sou vazio, sou muito grande, quando eu pensar ao contrário será o momento de dormir e jamais acordar porque nada mais importará."
Alguns anos atrás as pessoas conversavam mais, tinham relacionamentos mais sinceros, havia um número menor de suicídios em virtude da depressão e, por fim, era mais fácil de enxergar a essência dos Seres Humanos. Atualmente, as pessoas, principalmente dentro do próprio grupo familiar, quase que não se falam e, consequentemente, se isolam na tentativa de resolverem todos os seus problemas sozinhos, ao culpar-se de todos os males que ocorre em suas vidas, confundem a felicidade, restringindo esta unicamente ao momento em que se alcança riquezas materiais, marco em que o individuo socialmente será julgado como um ser de sucesso. De tal situação, é notável que haja algo de errado neste processo, porque o ter não pode e nem deve ficar sobreposto ao ser, e, de forma alguma, tornar-se mais importante que este, pois o ser diz respeito à essência, e é no ser que se infere o amor, a compaixão, a bondade e outros dons, que se cativados, seriam bastante para dirimir com a violência que dia-a-dia só vem crescendo em nossa sociedade. Assim, é preciso parar para refletirmos e verificarmos o que realmente nós Seres Humanos queremos para as nossas vidas, avaliando o hoje e o amanhã. Destarte que, sem viés de dúvida, é a sociedade UNIDA que dita as regras do jogo, tal afirmação é justificada pelos registros históricos que demonstram que não há lei que por si só mude sociedade, porém, uma unida população, em prol de um país mais justo, com maior distribuição de riquezas, em luta para a validação de seus direitos, é capaz de mudar o rumo de uma nação. Ressalvo, ao final, ainda, que não há paz sem guerra.
Por que não somos felizes? A resposta é simples, mas a solução é complexa. Não somos felizes porque não somos livres. Livres, no sentido integral da palavra 'liberdade'. Tudo o que somos nos foi imposto: o lugar onde nascemos, os nossos pais, o nosso nome, a nossa religião, a nossa cultura, os nossos ideais, as nossas crenças e até os nossos entretenimentos, como o time de futebol que vamos torcer quando crescer. Decidem por nós pelo que devemos chorar, pelo que devemos sorrir (e como sorrir). Incutem em nós que a felicidade está no que se pode conquistar materialmente e ai daqueles que por 'rebeldia' não se encaixam nos moldes desta idiotia. Ora, eu seria feliz se pudesse ir trabalhar de pijama e chinelos. Por que não?
Somos, sim, desde crianças autômatos controlados por outrem e, assim, somos servos voluntários de um consumismo cada vez mais capitalista e jamais, jamais dialético. Quando o homem se fez gente, infincou bandeiras e ergueu muros, como se tivesse o direito de fazê-lo por si só numa terra que naturalmente não lhe pertencia. Assim nasceram as fronteiras, as novas línguas, novas culturas e metodologias de existir... No entanto, todos os esses 'novos' mundos foram consolidados, e ainda são, sobre um sistema regido pela vaidade, pela sofisma, pela ganância, pelo bem supremo de uma minoria em detrimento de uma maioria: os trabalhadores, os que produzem toda a riqueza da Terra.
Como ser feliz em um mundo de injustiças sociais? Marx responde que é impossível. Como sermos plenamente felizes se não temos liberdade para coisa alguma? Se há muros cheios de placas de advertências indicando que não temos o direito de estar ali. Ora, por que não? Quem deu a esses seres o direito maior de serem donos de um patrimônio naturalmente pertencente a todos? A Terra, camaradas, é nossa. E pessoa alguma, repito, pessoa alguma, tem dela o monopólio legal. A Leis que regulamentam o contrário, por quem foram instituídas? Os livros sagrados que regem que todas as autoridades devem ser obedecidas e que se deve dar a César o que é de César, pensem, por quem e por que isso foi escrito?
Ora, não somos felizes e jamais seremos até que tenhamos a consciência de que nossa liberdade integral também é nosso direito e que por isso vamos exercê-la. Livres para viver onde se bem quiser, livres para ter fé no que quiser, livres para amar quem se quiser, livres para ser quem realmente se é... Todos livres, libertos de todo tipo opressão: moral, social, psicológica, econômica, política, étnica, de gênero, de sexualidade. Enfim, livres.
Seremos felizes num mundo onde amos não existem, onde as leis são feitas para a equidade universal e os infratores são julgados por conselhos populares e não por juízes corruptíveis.
Para que isso aconteça, só mesmo uma revolução socialista. Impossível, você pode pensar. Sim, a revolução é impossível, dizia Trotsky, até que se torne inevitável. E o que mais precisamos sofrer para que todos nós, a maioria, enxergarmos que já tornou-se inevitável?
Ensinou-nos Malcon X que se não cuidarmos, a imprensa nos fará odiar os oprimidos e amar os opressores. Leve consigo apenas a sua autoconfiança; aquilo que pode segurar com uma única mão (o punho em riste) e um grito por revolução.
Não adianta não ir votar porque são considerados os votos válidos ainda que seja só um voto. Mas você pode anular o seu voto ou indignar-se com aquela necessária raiva produtiva, assumindo assim a certeza de que uma eleição capitalista muda nada, só uma revolução dos trabalhadores, apoiada por conselhos populares, mudaria tudo. Os de baixo para derrubar os cima.
Talvez, você pense: mas quem terá competência para nos governar? Ora, quem constrói a melhor marca de computador e celulares não é a Apple, são os trabalhadores; quem constrói a melhor marca de carro não é a Hyundai, são os trabalhadores... será que quem produz as riquezas deste mundo não é capaz de governá-lo? Sabia que se todas as pessoas do mundo trabalhassem, ninguém trabalharia mais que 4 horas por dia? Que se toda riqueza do mundo fosse distribuída por equidade não existiria fome? Quem deu a alguns habitantes da Terra o direito de espoliá-la em beneficio próprio? Quem deu ao homem o direito de colonizar outros homens? Quem deu ao homem o direito de construir muros e hastear bandeiras numa Terra que pertence a toda a humanidade? Os venezuelanos são nossos irmãos, assim como sírios, os indus, os angolanos e etc... e esta Terra é nossa e toda a riqueza nela produzida deve ser dividida e jamais usurpada por uma minoria opressora, egoísta, assassina...
O trabalhadores só precisam acreditar em si mesmos e buscarem um ponto de apoio intelectual, oriundo de um partido incorruptível. Foi buscando por isso que eu, outrora apartidária, encontrei o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) que correspondeu às minhas expectativas trotkistas. Por isso estou com Vera Lúcia por um chamado à rebelião, e convido os meus leitores a conhecerem o PSTU (sua história, seu legado, sua missão, seus militantes) e venham conosco construir um mundo onde a palavra de ordem é a equidade.
Não importa como, se você exerce a bondade para o mundo e tem honra, você pode sorrir sem temer á nada.
A metáfora da pipoca se aplica bem ao sumiço dos empregos na era 4.0. Neste momento estamos em fase de teste e por isso some um aqui e outro ali, como o inicio do pipocar. A panela começa aquecer as pipocas e estoura uma aqui e outra acolá. Em breve teremos as implantações em massa de novas tecnologias e o pipocar será ensurdecedor.
Não há mais luta no Brasil porque vivemos no vácuo do sofismo narcísico. Há teorias, convicções, mas a práxis foi amputada pelo desejo irrefreável de contemplação do próprio pensar. Com a Internet, viramos cérebros sem corpo flutuando deslumbrados num oceano de parábolas e, consequentemente, incapazes de ação. É justamente neste hiato entre a ideia e a paralisia que as bestas ocupam o lugar dos revolucionários.
Dizem que estou errado
Quando digo que estudar
História, filosofia, sociologia e arte
Impede que nos cometemos os erros do passado.
Deus meu... me resgata desse lugar espiritual que estou. Faz o teu querer em minha vida. Que o meu fim não seja este. Amém
Enquanto muitos discutem sobre política e tentam moldar o mundo em favor de suas ideologias, os mais pobres padecem nesse eterno cabo de guerra, sem voz em meio ao caos da guerra política, sua única preocupação é sobreviver, sem saber que futuro vos aguarda. Esquerda de um lado direita de outro e o povo tomando no centro.