Revolução
Mas que "futuro da nação"?
O mundo todo é minha pátria
Cansei de separação!
Que história é essa de patriotismo?
A Terra inteira é uma família
Isto não é radicalismo!
Moralidade e legislação?
Seres conscientes não precisam de leis
Isto sim, é revolução!
E este ideal de liberdade?
Independência é questão de consciência
Só o amor liberta a humanidade!
Valéria Centenaro ©
A política é uma dádiva e ao mesmo tempo uma maldição. Para Aristóteles, "o homem (ser humano) é um animal político", isso necessariamente não o torna mau ou bom. Ele também diz que o cidadão é político, pois participa na elaboração e execução das leis, porém nem todos são cidadãos. Trazendo esse pensamento para os dias atuais, onde existe uma grande descrença em políticos, por termos a simples ideia que política se remete apenas a eleição, e não a organização social e do estado. Tiro a conclusão (talvez inexorável) que a política é uma dádiva, olhando pela capacidade que cada cidadão tem de expor e solidificar sua opinião, através de um caminho visando um "bem".
Esse bem não se trata do correto ou do errado, mas algo necessário a ser finalizado para um "todo". Uma meta, como grosso modo poderíamos dizer: a reforma da educação e sua universalização, quanto a unificação da policia para que possamos ter um policia mais centrada e eficiente, assim como investimento a tecnologia e a pesquisas, e poderemos citar diversas áreas que podem ser melhoradas e traçadas metas.
Entretanto, para o cidadão político, esse também tem uma maldição, principalmente hoje, em um tempo que a política e os políticos estão desacreditados. Onde se tem uma desconfiança desenfreada, gerada por situações que vem se agravando a cada dia, que é a corrupção. Uma pessoa dizer "ser político" é um ato de coragem, de contravenção, talvez até de subversão.
Quando uma pessoa se apresenta como político, existem três reações mais presentes, uma delas é a desconfiança, primeiro a pessoa acredita por um enraizamento cultural que "todo político é corrupto", isso fecha a oportunidade de cidadãos que não são corruptos mudarem o quadro que se encontra a política. Algo comum também, seria o pensamento individualista e imediatista, onde a pessoa ao invés de pensar no coletivo, pensa apenas em si, se vende ou até mesmo tenta barganhar com o político em questão, independente de seu pedido.
E por fim, algo não tão comum, ou até mesmo, que eu consideraria mais propicio e que recomendaria que ocorresse, seria o pensamento coletivo, o pensamento para um fim, visando algo que não mantivesse o mesmo sistema e também não fosse individualista. Nesse caso especifico podemos citar algumas ações e pensamentos que traria beneficio, não só para a política, mas para um todo, para a sociedade, que seria a ajuda mútua, onde os cidadãos questionassem primeiramente porque de sua desconfiança, buscasse conhecer, interagir e assim contribuir para a construção e execução de ideias para beneficiar a todos. Voltando assim, a questão do "cidadão" de Aristóteles, dito no inicio.
Todas as tentativas de mudar o mundo fracassaram. Quer sejam religiosas, políticas ou ideológicas. A grande revolução que mudará o mundo é a revolução individual que acontece no interior de cada pessoa.
– Como Senhora Waterford, você tem importância.
– Até certo ponto.
– Então mova o ponto.
(Diálogo entre June e Serena)
O maior crime que um ser humano pode cometer consigo mesmo é o vitimismo. Assumir as responsabilidades e também reconhecer os próprios erros e fracassos é o início de uma grande revolução pessoal rumo ao sucesso.
O Manifesto Comunista, que todos conhecem pelo nome e que quase ninguém se dá ao trabalho de ler, contém coisas ainda mais terríveis do que o que foi realmente feito.
O nosso mundo é dividido por essas mesmas velhas emoções de ganância, inveja, falta de controle, hostilidade mútua, que se apoderaram de pseudônimos respeitáveis, como luta de classes, conflito racial, luta das massas, disputas entre sindicatos.
Uma técnica comunista muito típica: tomar o poder sem pensar no fato de que as forças produtivas entrarão em colapso (...), que o país cairá na pobreza e na fome – mas, quando a pobreza e a fome chegam, eles pedem ao mundo humanitário para ajudá-los.
O tímido mundo civilizado não encontrou nada com o que se opor à investida de um súbito ressurgimento da barbárie descarada, a não ser concessões e sorrisos.
Todos os elementos agressivos, todos os elementos influentes da sociedade (...) admiraram aquilo a que chamaram de "experiência progressiva sem precedentes a realizar-se na URSS", enquanto estávamos sendo estrangulados pelos tentáculos cancerosos do Arquipélago Gulag.
Passei toda a minha vida sob um regime comunista, e vou lhe dizer que uma sociedade sem qualquer escala legal objetiva é realmente terrível. Mas uma sociedade sem outra escala que não a legal também não é digna do homem.
Para alcançar seus fins diabólicos, o comunismo precisa controlar uma população desprovida de sentimento religioso e nacional, e isso implica a destruição da fé e da nacionalidade.
Eles servem ao propósito apenas no estágio de desestabilização de uma nação. Por exemplo, seus esquerdistas nos Estados Unidos, todos esses professores e todos esses belos defensores dos direitos civis, são instrumentos no processo de subversão, apenas para desestabilizar a nação. Quando o trabalho é concluído, eles não são mais, eles não são mais necessários. Eles sabem demais. Alguns deles, quando veem os marxistas-leninistas chegarem ao poder, obviamente, ficam ofendidos. Eles pensam que são ele que vão chegar ao poder. Isso nunca vai acontecer, é claro. Eles serão alinhados contra a parede e fuzilados...
Às esperanças irrefletidas dos últimos dois séculos, que nos reduziram à insignificância e nos levaram à beira da morte nuclear e não nuclear, podemos propor apenas uma busca determinada da mão quente de Deus...
Por que alguém deveria evitar o ódio ardente, qualquer que seja sua base – raça, classe ou ideologia? Tal ódio está de fato corroendo muitos corações hoje.
Tornou-se embaraçoso afirmar que o mal faz a sua casa no coração humano individual antes que ele entre num sistema político. No entanto, não é considerado vergonhoso fazer concessões diárias a um mal integral.
Só a perda daquela intuição superior que vem de Deus poderia ter permitido ao Ocidente aceitar calmamente, após a I Guerra Mundial, a agonia prolongada da Rússia enquanto ela estava a ser dilacerada por um bando de canibais, ou aceitar, após a II Guerra Mundial, o desmembramento semelhante da Europa Oriental.
No 25 de abril, lembramo-nos que a liberdade é como um cravo que precisa ser regado diariamente para florescer, pois sua garantia não é um destino, mas sim uma jornada perpétua de renovação e crescimento.
Sob o rótulo de socialismo (...) as massas são apenas forragem para a prosperidade de alguns poucos indivíduos, os mais inúteis e corrompidos.