Revolução
Foram abordados desde a escala da Revolução Industrial para a Revolução Informacional gerada pós - Guerra Fria, demostrando para qual arquitetura política as novas tecnologias de comunicação estão à serviço, e como a Guerra Fria é feita hoje da mesma maneira espacial, mas de outra
forma dirigida através das novas tecnologias de comunicação, não mais pelos mísseis aéreos, mas pelos satélites e seus retransmissores. E de que a
necessidade de supervisionar hoje é maior do que a de atacar.
O que era para ser a nova revolução industrial do que deveria ser e do que mereciamos ter, transformou-se no controle da população, através da única tecnologia que precisamos e utilizamos, utilizado para ver o que realmente somos e estamos fazendo. Tendência, analise e pesquisa, também! Alta tecnologia, descobertas científicas, segredos ocultos descobertos, ficou pra mais tarde.
Fruto do que somos e fazemos e dos que se tornaram e nos transformam.
A revolução da Inteligência artificial que estamos para viver é muito maior do que o iPhone foi em 2007
Tô meio vazio
Meus poemas querem revolução deles próprios
São duas horas da manhã
Já li todas as notícias de esportes possíveis dessa semana
Já pensei mil vezes em escrever uma poesia
Falando da guerra fria da rede social
Amanhã tenho uma prova de redes 3.
Não consigo dormir.
Tive um sonho onde eu fugia constantemente
Passando por lamas, lagos e piscinas.
Acordei sem saber para onde fugir.
Tô bem cheio disso tudo
Mas ainda assim vazio.
Estou aos 45 minutos do segundo tempo
De um curso de engenharia
Ta três a zero pra mim.
Mas não to ganhando nada.
As construções de papel
Molham na primeira chuva.
Obstinado senhores em revolução,
degradados momento em rumores,
obviamente d' traços d' indignação,
os outros seguidores, abraçam até,
estando em um estado de evolução,
degradante mente obtendo o carma,
no golpe profundo da me e mais vez,
recebo a trevas em que estive no ar,
aspirações ao longe, foram se, fogo,
mas, tentou negar, obvio no mar o ar,
deixado mais momentos inesperados,
destino afio o marco do desafio e dito,
na margem do destino algoz frio paira,
relativamente, trágico ador do veneno,
passado meramente és embalsamado,
nos dizeres do sumario, foste gravado,
dispendiosamente num rasto d' desejo,
revela se transpor, e instantaneamente,
dispôs atos renegados, nessa luxuria...
bem a qual esteja mergulhado a esta...
inóspita até tendencias as corriqueiras,
do querer transgride o vaco vagamente,
respira sonsas e turvas águas soberba,
gravuras sem testemunhas de tua voz...
espaço, explica tua aparição, atroz dor.
sempre o sendo algo que deriva do teor,
passado nu placido em ares vulgares...
“RE”VOLUÇÃO
Vivemos tempos de muita reflexão. Onde culpar um inimigo, aliás, tese que não é novidade na história, é um dos fatores para tentativa de uma pseudo-união, que se forma em torno de combatê-lo. Antes que alguém me acuse do que quer que seja, pasme-se, por ambas as forças que cada vez mais se polarizam em nosso Brasil, convém que se façam alguns registros.
Essa caça às bruxas não nasceu de hoje, a história mundial já registrou vários desses episódios onde esse antagonismo implacável acabou por emplacar guerras, mortes, violência. Todos deram a vida por suas causas. E o que a humanidade tem evoluído com isso? Geralmente é e nome da liberdade que muitos perderam a vida.
Mais especificamente em nível de Brasil, nasci num regime de exceção e hoje o creio assim, haja vista que, embora não tivesse tido uma infância abastada, havia alguma ordem na sociedade e não vou reportar aqui ser era por força ou por educação. Em tal época, pelo que lembro, era preciso estudar para as provas, as lições eram “tomadas”, o trabalho doméstico era uma obrigação de todos, inclusive crianças, dentre tantos outros “disparates”. Inexistia qualquer criminalização para isso!
Em seguimento, vivi a abertura democrática, lembro que em tal época havia pressões sindicais entrelaçadas com outros interesses políticos, cuja bandeira comum era acabar com a ditadura.
Pois bem, a “dita cuja” faleceu, negociadamente, houve campanha para eleições diretas, com o povo nas ruas.
O país, entretanto, passou, a meu ver, a viver um período de abertura, mas, na imensa maioria dos governos, tanto os ditos de direita quanto os ditos de esquerda, houve a gestação, cada vez mais pujante, da grande mácula desse País Gigante batizada de corrupção – e com um excelente “pré-natal”.
Passamos por presidentes: com “problemas de saúde” (falo físicas), quase super-heróis (na luta contra os já velhos fantasmas), intelectuais (na época era apoiado pela direita mas hoje tem a pecha de esquerda), governos mais populares (à base de romanée conti) e, agora, um governo, eleito pelo povo como todos os outros, que também tem como bandeira central o combate à corrupção (comum na campanha de todos os outros).
Não é preciso repisar a história do que aconteceu e do que vem acontecendo.
As “desinformações” existem de toda a “desordem” (redundância proposital), desde a imprensa massiva até os meios mais populares de comunicação.
Há fomento de novos “valores”, como se toda a sociedade fosse obrigada a colocá-los acima de todos os outros que também sustentam as famílias. E mais, são situações que estão muito mais como bandeiras remotas em relação às verdadeiras atitudes. São muitas bandeiras levantadas em nome disso ou daquilo, mas a efetivação do amor ao próximo pouco se vê na prática, ali, do outro lado da rua.
Posso referir que já vi fervorosos defensores, das mais variadas bandeiras da modernidade, tratar com desdém e desrespeito um trabalhador de um restaurante. O que realmente vale? Bandeira ou atitude?
O sistema de um País democrático é sustentado em dois grandes pilares: respeito aos direitos e garantias individuais; e também na autonomia e independência entre os poderes.
Como será que estão nossos pilares?
A resposta, independendo de sua ideologia, a menos que se possa rubricar fortemente a hipocrisia, é que ambos estão fragilizados. E muito!
Ocorre que, ao ver do escritor destas palavras, os poderes não são autônomos e independentes há muito tempo.
Da mesma forma, o respeito aos direitos e garantias individuais, nessa disputa pelo poder, está cada vez mais fragilizada.
E o Outorgante Maior está cada vez mais desprestigiado!
Aquele que não reza na cartilha do congresso (nem vou dizer qual) não governa. Da mesma forma, estamos vendo um judiciário que a tudo pode (manda investigar, prender e ainda julga). Bem verdade que não sou favorável a outorga de uma carta em branco a quem quer que seja no executivo.
Mas as reflexões que entendo pertinentes são:
- Será que vivemos num Estado de Direito? Na forma e na realidade?
- Será que já não vivemos uma ditadura (mas travestida)?
- E o povo, nesse cenário, está, verdadeiramente, com seus direitos resguardados?
- Que Ordem desejamos?
Tudo ainda é uma incógnita, mas essa instabilidade não tem um nome ideológico, vem sendo fomentada há anos e financiada pela malfadada corrupção que assolou, assola e não se sabe, por quanto tempo, ainda assolará esse amado País.
Estejamos sempre altivos e intransigentes com os nossos valores, não os fragilizando em nome de quem quer que seja.
A respeito da grande reforma, pego carona no legado deixado por Immanuel Kant: “Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço”.
Tenhamos fé que, de alguma forma, a Ordem se estabeleça, a Paz possa reinar soberana e o respeito a todos que pensem de forma diversa seja respeitado.
Encerro nas palavras de Voltaire:
“Posso não concordar com nenhuma das palavras do que você disser, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las”.
(Alfredo Bochi Brum)
"Nem toda revolução começa com o barulho das armas. Às vezes a soma das insatisfações silenciosas eclodem num desejo de justiça tão intenso, que mesmo o medo, motivador da inércia, parecerá insignificante e desprezível ante a imponência dos fatos. O perigoso silêncio será rompido por uma voz, talvez duas... Três ou mais...E aquele que domina sob as luzes da hipocrisia, da enganação e da roubalheira cairá mais fácil do que se pensa. E um berrante (Ironia do destino) como trombeta soará nos céus da cidade e das vilas e das roças. Um campo minado também é silencioso, mas quando explode percebe-se que o silêncio, associado à injustiça, é bomba armada, prestes a explodir.
Do céu vem a sentença para os filhos da corrupção. Em algum tempo vem. Os que passam pelo poder e nunca apreciaram o prazer de fazer o bem, não são dignos dele.
URUARÁ AINDA GEME COM AS DORES DA INJUSTIÇA E DA CORRUPÇÃO. NO AR VÊEM-SE MUITAS NUVENS E NELAS MUITAS NOTAS, NOTAS FRIAS... DEVE SER POR CAUSA DA TEMPERATURA DAS ALTURAS."
Texto publicado no site "Pensadores"
Avanildo Moreira Mateus
Essa revolução traz à tona instintos de barbárie primordial, as forças sinistras da inveja, da ganância e do ódio – isso até mesmo seus contemporâneos podiam ver muito bem.
O revolucionário mais radical se torna um conservador no dia seguinte à revolução.
Toda mudança e revolução nasce de uma crítica.
Se ninguém criticasse atos misóginos, não existiria o feminismo...
Vários rappers pagando de consciência e revolução,mas
essas palavras perdem valor,
quando as atitudes seguem
na contramão.
Revolução
Existe uma revolução acontecendo, um mundo submergido ao caos
Pessoas armadas matando corpos e almas.
A esperança anda adormecida e o amor foi enterrado vivo, e está a sete palmos do chão
Irmã, mulher
O amor-próprio não é egoísmo...
É revolução!
Quando você tem uma alta autoestima, o patriarcado, o capitalismo, o machismo, essa sociedade doente... eles têm dificuldade em te usar como produto de consumo!
Ame-se e revolucione!
"Para nos sentirmos bem e felizes, é preciso que haja uma revolução diária do lado de fora, com bons e alegres acontecimentos. É preciso também uma revolução ainda maior do lado de dentro da gente com várias combinações: endorfina, serotonina, dopamina, ocitocina e tudo que nos fascina."
"Lênin tinha um motivo especial em sua revolução... Igualar as riquezas para que todos sejam felizes sem desigualdade, porém o motivo da revolução era que Czar não deixou riquezas, então oque o estado soviético queria igualar, era um vasto império pobre e miserável."
Você não pode comprar a revolução. Você não pode fazer a revolução. Você pode apenas ser a revolução. Ou está no seu espírito ou não está em lugar nenhum.