Revolução
" Na vida há evoluçoês e revoluçoês, a primeira para melhorar como seres humanos, a segunda para justificar esta humanidade concisa que ha em todos nós."
É tão fácil planejar revoluções na hora de dormir; prometer derrotar os inimigos, largar os vícios... Mas quando amanhece o dia, tudo muda.
Portas são mudanças, e mudança é uma necessidade perigosa. Portas são revoluções e convulsões, incertezas e mistérios, eixos em torno dos quais mundos inteiros podem ser girados. São o começo e o fim de uma história verdadeira, as passagens que levam a aventuras e loucuras e até ao amor. Sem portas, os mundos ficariam estagnados, calcificados, sem histórias.
As revoluções, são as locomotivas da história.
O socialismo se parece com o homem, assim como o fascismo é a negação do homem. O socialismo é "o caminho" não isento de erros para o comunismo, é um caminho de justiça cheio de obstáculos, marcado por desafios, retrocessos e avanços. Se o Comunismo acabar, quem é que vai levar a culpa? O comunismo e as mulheres dizem que todos os homens são iguais e, o comunismo existe hoje porquê o cristianismo não está sendo suficientemente cristão. "Na construção socialista, planejamos a dor de cabeça que não a torna escassa, mas pelo contrário. O caminho do inferno está pavimentado de boas intenções e assim, quanto menos comes, bebes, compras livros e vais ao teatro, pensas, amas, teorizas, cantas, sofres e praticas esporte, mais economizas e mais cresce o teu capital. És menos, mas tens mais. Assim todas as paixões e atividades são tragadas pela cobiça. O comunismo será, entre outras coisas, uma aspirina do tamanho do Sol".
O capitalismo procura semear a falta de fé no ser humano, exalta o cinismo, o ego reverenciado, como Ayn Rand definiu o homem ideal do capitalismo: "Enquanto o criador é egoísta e inteligente, o altruísta é um imbecil que não pensa, não sente, não julga, não age".
O problema com o comunismo é que um dia o dinheiro dos outros acaba.
"O coronel Aureliano Buendía promoveu trinta e duas revoluções armadas e perdeu todas. Teve dezessete filhos varões de dezessete mulheres diferentes, que foram exterminados um por um numa só noite, antes que o mais velho completasse trinta e cinco anos. Escapou de quatorze atentados, setenta e três emboscadas e um pelotão de fuzilamento. Sobreviveu a uma dose de estricnina no café que daria para matar um cavalo. Recusou a Ordem do Mérito que lhe outorgou o Presidente da República. Chegou a ser comandante geral das forças revolucionárias, com jurisdição e mando de uma fronteira à outra, e o homem mais temido pelo governo, mas nunca permitiu que lhe tirassem uma fotografia. Dispensou a pensão vitalícia que lhe ofereceram depois da guerra e viveu até a velhice dos peixinhos de ouro que fabricava na sua oficina de Macondo. Embora lutasse sempre à frente dos seus homens, a única ferida que recebeu foi produzida por ele mesmo, depois de assinar a capitulação da Neerlândia, que pôs fim a quase vinte anos de guerras civis. Desfechou um tiro de pistola no peito e o projétil saiu-lhe pelas costas sem ofender nenhum centro vital. A única coisa que ficou de tudo isso foi uma rua com o seu nome em Macondo".
Cordeiros não fazem Revoluções
Desconcentro-me se permanecer estático, o deslocamento desordenado me afervora, incitando o liame que une as múltiplas vertentes que residem em meu emaranhado de titubeações.
Sou sugado selvagemente por surtos incontidos de iluminação e um subseqüente mergulho no alcatrão do irresoluto.
Em minha opinião discrepante sou demasiadamente subestimado, alguns apelidam-me de nômade, outros de bárbaro, tem aqueles que definem minhas colocações como dignas de um aborígine.
Contudo, tais elogios me são incomparavelmente mais exuberantes e formosos do que se referissem a mim como um ser civilizado;
Não sou civilizado, não sou cortês, sou o inverso, escandalizo para obter o respeito;
Sou incitador, provocador, contestador, alimento-me de simpatia e antipatia, apatia comigo não funciona; sou vencedor e perdedor, jamais empatador.
Convivo com a dor e não a renego, nem almejo substituíla, é devido a ela que aprendi a dar valor nas vastas contingências que nos rodeiam.
Os cordeiros não fazem revoluções, eles pastam.
Estava errado quem disse que há um espaço para todos, porque nós não queremos um espaço, nós queremos o todo.
A História já nos ensinou que o mundo não ficou mais bonzinho após revoluções sangrentas, guerras mundiais, crises econômicas ou pandemias.
Ele muda, mas nem tanto.
Gwynplaine continuará com o seu sorriso forjado enquanto carrega um profundo sofrimento na alma;
Erik ainda vagando pelos corredores gélidos dos calabouços da ópera;
O Coringa, cada vez mais louco, enfrentará o homem-morcego pelas ruas de Gotham City;
E a melancólica Eleanor Rigby, solitária e invisível, recolherá ainda muitos grãos de arroz na escadaria da igreja.
Que libertinagem a humanidade precisa conquistar mais? Não há espaço e nem mentes pra revoluções intelectuais. Apenas idiotas de redes sociais.
As revoluções tecnológicas do final do século XIX e início do século XX podem até nos tornar adebtos a elas, mas também nos ajudarão a enxergar as manobras e as podridões dos políticos ao qual não podíamos ver. Gerando assim na sociedade uma mobilização como contestação política.
(Josi JL)
Aos que falam muito, por vezes expressam poucas revoluções, mas ainda sim dizem algo.
Porque perguntar, também é dizer.
Porque gente estúpida feito alguns cancioneiros, cantarolam ideias e ideais em certo momento ao ficarem idosos dizem não ter entendido, ou dito algo transformador pra vida.
Dizem alguns que faríamos melhor se apenas ouvissemos, a nós e os outros, onde não precisaríamos dizer nada, pra entender
esse tudo. Porém somo buscadores.
Somos anfíbio aquáticos, só perceber.
Já viu sapo ver brasa e não engolir?
"As revoluções pacíficas, as verdadeiras mudanças, principalmente as pessoais e anônimas, vieram sempre do coração em liberdade, de onde brotam sementes de eternidade."