Revolta
A revolta não é a solução para enxergar a saída e nem de se encontrar em qual quer parte;
A compreensão entrelaçada com a fidelidade é primordial aos princípios da dignidade;
Sou meu ponto forte para entender meus erros e também sou minhas certezas para escolher meus caminhos;
Secretas Secreções
Solto os purgos da memória
Porque a mágoa sempre fica,
Desamores e revoltas
São as secreções da vida.
Não há bodas,
Não há festas,
Não há prêmios,
Não há nada,
E não existe mal pior
Do que a solidão
Dessa estrada.
Tal qual um intenso corrimento
As lágrimas da dor vão escorrendo,
Nunca ouvi que houve remédio
Pra esse tipo de tormento.
Dessa vez não foi bacilo,
Não foi nem mesmo o tricomonas,
Dessa vez foi o vacilo
De querer e não ser dona.
Solto os purgos da memória
Porque a mágoa sempre fica,
Desamores e revoltas
São as secreções da vida.
Não há moldes,
Não há gaze,
Nem nenhum absorvente
Que contenha a secreção
De sentimentos tão doentes.
Para essa mórbida infecção
Chamada desilusão
Não existe antibiótico,
Pois são seres abióticos.
Todo mundo nessa vida
Já segregou pus algum dia,
Mas eu tenho um corrimento
Que me atrapalha na corrida.
Todo mundo tem um medo
Mas por falta de coragem
Segrega o pavor em segredo.
Todo mundo me acha estranha
Por eu não ter vergonha
De dizer toda a verdade,
Mas quem esconde o que sente
Acaba na insanidade.
Todo mundo tem a mácula
Guardada no coração
E quem disser que "Não"
De fato está vivendo na ilusão.
Não há moldes,
Não há gaze,
Nem nenhum absorvente
Que contenha a secreção
De sentimentos tão doentes.
Solto os purgos da memória
Porque a mágoa sempre fica,
Desamores e revoltas
São as secreções da vida
Me bate uma Revolta quando escuto as pessoas dizendo "Ai que vida difícil meu Deus", ou que esta sofrendo por Amor não correspondido, Vida Difícil mesmo é pra quem neste exato momento encontra-se em estado de enfermidade, no leito de um Hospital á beira da Morte, ou que teve uma Grande perda na Família, ou que esteja sendo ameaçado de morte, isso sim é uma Vida Difícil e conturbada, algumas pessoas não tem a noção do verdadeiro sentido "sofrimento", e ainda abrem a boca argumentando que a vida é difícil, ficam lamentando a Deus coisas fúteis, ao invés de agradecerem por ter saúde, agradecer por existir pessoas maravilhosas que realmente Ama você, e que gostam do jeito que você é de verdade, por te dar Livramento de vida todos os dias, ninguém agradece coisas tão simples, mas de grande importância aos olhos de Deus. Então quem fica se Lamentando por coisas fúteis, ou chorando pelos cantos da casa por pessoas que não valem a pena sua atenção, vamos rever os nossos conceitos e saber que a vida não existe uma só pessoa para amar, e que Decepções e Glórias fazem parte do cotidiano de todo Ser Humano, a Vida é o conjunto de todas essas coisas.
Eu estava preocupada com que os outros iam pensar, dizer ... fiquei revoltada quão o quanto "bom samaritano" algumas pessoas tentam fazer, a falsidade como alguns agem, me intrigou o por quê não perdoar?
Veio num estalo!
Lembrei-me: não sou perfeita!
Flor de quintal.
Não há memórias, não há acordos, não há revolta.
Agora, depois de tudo que fiz só restou uma única sobra meio perdida nesse buraco que é a vida: EU.
Depois de um tempo remoto que perdi resolvi retomar. Resolvi voltar a escrever, ou começar, chame a minha volta como quiser. Me auto-titular é um direito meu, não é mesmo? Então não se mova em relação a isso.
Mesmo ainda não tendo a alma absolutamente formada, acho que levo jeito pra escrita e pra mais uma porção de coisas, como a música ou teatro, ou dança. Mas pretendo não ficar precipitando gêneros artísticos para a minha pessoa. Eu entro com todas as imagens e saio com todos os precipícios internos dos outros. Quando enfim me deparo comigo mesma, posso ouvir um grito de guerra. Um grito medroso, mas ainda assim sinto que me é um grito. Um grito interno, manifestado por dentro.
A chuva poderia calar a minha voz. Eu falo alto, e falo bem.
Mas é o contrário por dentro. É o conjunto de uma entrega de céus nublados e eu só me desespero. Ando perdida nesse mundo intermediário, esquisito, preocupante, medíocre.
Ando amando muito também, ainda que por incompleto, eu amo pela metade, amo ás pressas, amo pelo avesso.
E respeito muito a parte desse amor que não te toca.
A janela fechada, lá fora a noite dá o seu show, a chuva surpreende a plateia. Para os desacompanhados, só resta chorar a solidão que a chuva não consegue curar.
Posso pedir para que você me ajude agora. Eu sei que você, seja lá quem você for, se sente encurralado por alguma coisa. Isso é normal, ou não é, talvez seja abstrato...E eu gosto do que me é abstrato.
Não me é anormal
Quando posso passar aí para te tirar do mundo da Lua?
Eu sei, não é assim que funciona. A poesia aqui escrita é retórica. Você não se sente preso? Preso ao caos generalizado dessa vida? Não se sente perturbado pela falta de amor? Que espécie de ser humano você é, daqueles sortudos que não amam ninguém e mesmo assim é amado por todo mundo? Não sei o que pensar.
QUEM É VOCÊ ?
Obrigada por não responder nenhuma dessas perguntas e continuar a leitura. Aqui é tudo ao acaso. Reparou? Não sei o que pensar desta situação, você também não se ajuda.
Tudo começou no comecinho desse ultimo minuto.
Quando lembrei que minha cabeça é mais cheia que o mar.
Não sou exagerada, não. Sou apenas sincera com meus próprios princípios, não sei quais são eles mas aposto que são inconfundíveis.
Minha boca está seca. Preciso de água, não uma água qualquer, preciso de uma água que cure esse vazio. Uma água que me tire desse estado de dormência interior.
Vá dormir! - Eu me falo.
Não quero! - Eu me respondo.
Ah, mas dento de mim há um poço fundo, fundo, fundo...
Eu me digo a verdade.
Comer sem engordar
Viciada em doces, é praticamente revoltante ver pessoas que comem muito e não engordam, tenho ódio de metabolismos acelerados, luto contra a balança, brigo com ela todas as manhãs. Faço atividade física 5 vezes por semana, mas saber que aquele serzinho, não faz dieta, não controla alimentação, não move um dedo em atividades físicas, se empanturra de doces e está lá linda e formosa, me revolta. Cadê meu direito de igualdade?? E o desaceleramento do metabolismo depois dos 30. Meu corpo está ficando cada dia mais preguiçoso, mas sem vontade de digerir o que o alimentou.
“Uma situação que me revoltou demais foi quando um casal estrangeiro apareceu no orfanato e queria me adotar, mas a direção não deixou, sugeriu outro garoto. Eu trabalhava bastante lá, eles não queriam me deixar ir embora”.
O que fazer?
Todos querem se revoltar contra mim, querem que eu faça o contrario que o meu coração manda, não sei como vai ser estes dias, mais eu acho que não vão ser muito fácil, espero que Deus me der forças, porque meu coração acredita, mais a maioria das pessoas não. Não sei o que fazer, quer dizer sei sim, fazer o que o meu coração manda é a única coisa que eu tenho forças, não quero abandonar a minha felicidade, abandonar os sonhos que eu acredito, quem me ama que me deixe ser feliz da maneira que eu acha melhor e se eu me der mau depois, me deixe pro canto porque é uma coisa que eu mesmo causei, não quero me arrepender de nada, não quero fazer as coisas que o meu coração não me deixa.Gente eu não posso abandonar meus sonhos, sei que todos vão fazer de tudo pra me colocarem pra baixo e me fazerem esquecer os meus sonhos, me façam desistir da vida que eu quero pra mim, ninguém começa de cima, todos começam de baixo, nem uma historia é igual a outra e as que tem semelhança e porque não era verdadeiro, eu acredito no amor, eu acredito que as coisas possa ser diferentes , eu acredito na mudança das pessoas. Não vou abandonar meus sonhos, e quando eu estiver com eles realizado não quero fazer inveja nem julgar ninguém, quero apenas mostre-los que eu posso e que eu não estava errada, que sim podemos fazer a diferença, podemos fazer com que os outros mudem, que o amor pode curar qualquer coisa, porque amor não e só falar “Eu te amo”, tem que haver mesmo sentimento, verdadeiro, que realmente as pessoas lutem pelo que elas querem, hoje eu sonho com uma casinha, amanha com estudos, e depois com emprego melhor, cara eu acredito que as pessoas possam mudar.
Uma lembrança
Lembro-me perfeitamente. Revoltado, o sangue quente borbulhava em minhas veias. Esvaziei meus bolsos, respirei fundo e saí. Deixei para trás tudo o que poderia crer ser precioso. Não havia caminho à trilhar, meu destino era incerto. Caminhava. Enquanto o fazia, pensava, principalmente sobre os motivos que me levaram a caminhar. A frustração me confundia. Não os encontrei. Mesmo assim, continuei.
No começo, apenas observava o mundo ao meu redor. Encontrava-me descobrindo inúmeros detalhes que sempre passavam despercebidos devido ao caos do dia-a-dia. Um olhar atento bastava para me corrigir. Caminhava sozinho, sempre pensando. Após horas, os pensamentos foram interrompidos por súbitos lapsos de sanidade mental. Me perguntava sobre o porquê de caminhar. Não os dava atenção, algo me movia a continuar, embora fosse essa razão desconhecida. Após dias, pesava sobre mim o castigo da fome. Pensava, agora, sobre as pessoas que tem fome. De onde elas tiram forças para continuar a caminhada? Maltratado, apenas continuava a andar, alimentando-me com restos encontrados durante a jornada. Alimentava-me também de esperança de chegar, embora local específico não era sequer imaginado. Andava. A dormência de meus pés era um lembrete constante do quanto havia caminhado. Incessante, ela se mantinha pronta a me desencorajar a qualquer minuto. Pensamentos me abateram: como fazem as pessoas cujos “pés dormentes” não as permitem andar como agora faço? Visto isso, redobrei a concentração e me mantive firme.
O suor escorria pela minha face, já há muito tempo suja pela terra do asfalto e longo período sem práticas de higiene convencionais. Minha cabeça se mantia erguida. Com meu olhos ligeiramente abertos, tentava me guiar através das miragens impostas por um Sol inclemente. O sal os fazia arder, mantendo-me cego. Imaginava: como podem as pessoas caminhar sem enxergar? Descobri razão pela qual caminhar: chegar. Esperava saber onde.A chuva caía. Lavava meu corpo e alma. As vestes, agora molhadas, pesavam. Tanto quanto minha consciência, por ter partido de forma tão inesperada, tal como a tempestade que me surpreendia. Olhava para o céu e apenas me entregava à sua fúria. Me sentia rejuvenescido, com espírito renovado. Sensação como nunca antes havia sentido. Questionei-me: como podem as pessoas viver e nem sequer apreciar esses pequenos momentos? Pensei em meu lar. Um turbilhão de rostos conhecidos, momentos vividos e erros, como nunca ter apreciado a chuva. Parti, em meios as poças: essas, de lágrimas. A exaustão por fim me venceu. Pernas trêmulas, cabeça pesada e respiração falha. Uma simples distração: fui ao chão. Cogitava como teria sido se, desde o princípio, tivesse lá permanecido, não caminhado. Estático no chão frio, mal conseguia me mover. Movimentava-se apenas minha mente. Ao fechar os olhos por completo, um filme era visto. Imaginava se estaria morrendo. Me dei conta de que não seria possível: eu já estava morto. Morto por dentro. Sempre obedecendo à rotina, aos caprichos dos que me rodeavam. A revolta tentou se manifestar, mas toda vontade já havia sido minada de meu ser. O sono foi longo, mas pareceu curto.Ao acordar, uma surpresa: uma mão. Estendida diante de mim, oferecia-me alimento e conforto. Sendo carregado, lembro-me de me sentir como um fantoche, em um teatro. O que, de fato, eu era. Deitado em uma cama confortável, descansei. Ao acordar, um banho e uma refeição. Logo dirigi a palavra à pessoa que ao meu lado estava, queria saber que circunstâncias a levaram a me ajudar. Disse-me que viu em mim mais que um corpo estirado ao solo, mas uma alma carente de ajuda. Completou por dizer que nada além de suas possibilidades havia feito: nada que uma pessoas de bem faria por outra de valor equivalente. Não me cobrou a breve estadia, nem os alimentos. Desejou-me boa sorte, na viagem que chamou de “vida”. As lágrimas voltaram. Mas dessa vez eram diferentes. Só pude agradecer e partir, diferentemente de como no começo de minha viagem. Ao sair daquela humilde casa, refleti: como podem as pessoas não crer na bondade, na compaixão? Senti-me envergonhado pelos meus momentos de revolta, normalmente associados a assuntos esdrúxulos. Por fim, acordei. Tudo não passou de um sonho, embora extremamente real. Mas, embora fantasia, meus pensamentos permaneceram intactos em minha memória. Tudo o que pensei, chorei e senti: toda a jornada. Nada pude fazer a não ser ajoelhar e agradecer. Ser grato por descobrir que há muito a ser observado além de uma primeira impressão, grato por não sofrer devido a fome, por ser capaz de me mover com minha próprias pernas, de ver com meus próprios olhos, de saber que os pequenos momentos da vida fazem dela tão fascinante e grato por ter aprendido a acreditar nas pessoas.Desde o começo, a chegada sempre foi a largada e o que me movia era fé: em um mundo onde as pessoas pudessem ser agradecidas pela grande dádiva da vida que possuem.
Tem pessoas que gostam de se fingir de más, tristes, revoltadas. Que gostam de fingir que são rejeitadas pela sociedade, que são depressivas, pessimistas. Qual o objetivo disso? Tornar a sua vida mais interessante, ou talvez mais impactante? Isso só te faz mostrar o quão idiota você é fingindo ser algo que não é. Só não se finja de idiota. Não vai precisar.
Eu quero tomar as revoltas dos outros p´ra mim, eu quero o que eu não tenho e nem vou poder ter, até o dia em que eu resolver ser aquilo que eu jamais pensei ser.
Quem se ama aceitando sem revoltas as adversidades da vida procurando obter experiências; conhece o sistema que rege os planos de Deus; ama seu próximo incondicionalmente, sem julgamentos e preconceitos; pratica de alguma forma a caridade; tem no espírito a paz, a serenidade, o equilíbrio...já começou a seguir a estrada da verdadeira felicidade.