Retratos

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⁠Leve contigo as tuas flores,as tuas luzes movimentos e cores... As tuas cenas,as tuas loucuras... vendavais. Leve contigo a tua sorte,os teus pequenos cortes,os teus surtos irreais... - Já aprendi a ser forte. Não vou olhar para trás. Onde estão os nossos amigos que já não nos conhecem mais? Leve contigo os teus momentos insanos de perigo. Leve contigo este momento triste e tudo mais que existe. - Agora tanto faz! Leve o teu sorriso e tudo mais que for preciso... Deixe-me em paz! Leve contigo as tuas fantasias...a tua boca amarga e fria que já não me beija mais. Leve contigo as tuas melancolias,as tuas alegrias E o que poderia ser o mais Belo amor. .. Leve contigo as nossas noites de orgia,os nossos sonhos,as nossas poesias E tudo o que lhe causa horror. Leve contigo as nossas lembranças,as nossas esperanças, nossos planos bobos de criança,a tua infinita dor. Leve o teu sorriso e tudo mais que for preciso...- Não quero o teu favor. Leve contigo os meus passos,os meus compassos e descompassos os meus abraços,os meus pedaços... Leve contigo a nossa longa e fria rotina e embale junto com os teus pequenos sonhos de menina por essa estranha estrada que já não nos leva a nada ... Pois se você quer ir embora - essa é a hora! Vá ! Más vá agora! E leve tudo! Não vou esperar lá fora. Não vou olhar para trás. E nem dizer até mais - Vou ficar parado e mudo. Leve os teus retratos e perfumes,os teus malditos ataques de ciúmes,o que antes era belo e que agora é somente medo e ilusão. Leve também contigo o teu sorriso e tudo mais que for preciso. - Só devolva o meu coração!...

Inserida por WendelBonatti

⁠ Pois se você quer ir embora - essa é a hora! Vá ! Más vá agora! E leve tudo! Não vou esperar lá fora. Não vou olhar para trás. E nem dizer até mais - Vou ficar parado e mudo. Leve os teus retratos e perfumes,os teus malditos ataques de ciúmes,o que antes era belo e que agora é somente medo e ilusão. Leve também contigo o teu sorriso e tudo mais que for preciso. - Só devolva o meu coração!...

Inserida por WendelBonatti

⁠DE OUTRORA

Quando a máquina viaja
Trago na minha lembrança
Os tempos que se passaram
Retratos da minha infância
Começo da minha vida
Lampejos de uma criança

Nas terras do meu sertão
Na bandas de onde vivia
O grande pé de imbú
Que no terreiro se erguia
E o roçado de meu pai
Que me trazia alegria

Já na vila, povoado
Com pracinha e zabumbeiro
Que acompanhava os pifes
Quando surgia o luzeiro
Alegrando os sertanejos
Daquele sertão inteiro

Agora, tempos passados
Do sertão me afastei
Nova cidade, outro estado
Na vida continuei
Mas eu me sinto caboclo
Na raiz eu não mudei.

Inserida por UrbanoSertao

⁠Um (des)brinde à vida

Chuva de trovoada relaxante.
Tarde de domingo.
Desordem desordenadamente na sala...
Tudo fora de lugar.

No porta-retratos teu sorriso quase apagado pelo tempo sorri triste.
Vivemos hoje um mundo que já não existe.

A casa cheia de memórias.
Uma linda história.
Um fim trágico.

Vislumbro dias tristes e sombrios.
Sinto na alma tanto frio.

Inserida por RosangelaCalza

⁠Fotografar é também um abraço. Um abraço com a luz. Muito além do exato click. É sintonia. Ritual. Caldeirão mágico. Os temperos são colocados um a um. E no final, a revelação, quando quem fotografou e quem foi fotografado se refletem. Com os espelhos do olhar. E esses espelhos só refletem o melhor, em conjunto com o coração. Então ambos se renovam e se engrandecem e alcançam um outro estado de percepção de si e do outro. Fotografar é movimento eternizado, grafado no tempo. É quando se descobre o mais belo ângulo de um corpo. Que se move. Que faz um bailado e se encaixa em si mesmo. Em poses e transes. Entre luzes e sombras. Fotografar é entrega e compaixão. É desnudar-se e desnudar. É vestir-se de si e do outro. É entender a perfeita imperfeição e sua beleza única. É ver. É perceber e enxergar a incrível arte que se descortina em simples mãos bem direcionadas. É composição. De detalhes ínfimos. Fios de cabelos. Braços que giram e se encaixam. Se encontram, e se abraçam. Fotografar é um grande abraço de luz.

Inserida por Adrianacarvalhoadam

⁠A fotografia é a sua memória de valor inestimável.

Inserida por NateSeckler

Um povo trabalhador oprimido com menos crença e poucas esperanças nas mudanças do por vir, acordam extremamente barulhentos nas segundas feiras e recolhem se silenciosos e tristes nos finais de semana;

Inserida por ricardovbarradas