Retratos
O bilhete suicida
Deixei um bilhete na cômoda já vazia
Guardei os retratos e toda lembrança
“Não somos eternos” alguém me dizia
Jaziam temores, amores de criança.
Não mato o corpo, mas a alma serena.
Deixei de sentir aquele torpor
Já não sou a mesma de face pequena
Sofri nas correntes e rios de amor.
Deixem-me assim, ao ser esquecida.
Digam a todos que apenas sumi
Não quero bancar a suicida
Foi de me despedir que esqueci.
Desfiz contratos.
Nestes distratos,
Tive maus-tratos...
Reprimi ingratos,
Guardei retratos.
Medos substratos?
Sutis desbaratos.
Contos abstratos,
Afiz bons tratos;
Coleciono gratos!
Retratos de um eu findado.
Vida que se esvaia,
Triste e vazia,
Ligeira escorre pelos dedos,
Faz-se de forte,
Diz ter sorte,
Ao cair da noite,
Distraiu-se,
Descobriu-se,
Derrubou a máscara de porcelana,
Estilhaçou em si.
Mamãe vestida de rendas
Tocava piano no caos.
Uma noite abriu as asas
Cansada de tanto som,
Equilibrou-se no azul,
De tonta não mais olhou
Para mim, para ninguém!
Cai no álbum de retratos.
Minha alma é um galho seco, de tempos em tempos se renova, revive, revigora, e eu? eu trago em mim todas as dores que ninguém pode enxergar, as cores que só eu conheço e as lembranças que cada estação deixa nesses meus galhos.
Hoje eu me peguei pensando em você
Te amo e nem sei como eu amo
(Coisas do amor)
Quero não lembrar
E às vezes sem querer
Me apanho falando em você
Mulher machista.
Gay homofóbico.
Negro racista.
Imigrante xenofóbico.
Retratos da falta de auto(re)conhecimento.
Tá na hora de apagar os seus retratos e também o que guardei no coração.
Tá na hora de afogar os sentimentos
Tá na hora de viver pela razão.
Voa, feito mágica, desembaraço...vejo imagens, retratos...guardo em mim momentos...enquanto o tempo espalha meus cabelos, jogo ao vento.
perdida no passado,atraida por retratos
me perco entre os lacos do futuro q naum eh
busco la,a certeza q naum sei...
o qse incontestavel da distancia,da saudade
uma busca incansavel do olhar q ja naum tem
o vazio q chega no irverno,
permanece em td ser,no suor da mao
sem lembracas a esquecer
aproximando as mentes frias
q naum sofrem por qrer
a saudade escurece o coracao do sorriso mais feliz
Entre cifras e partituras jogadas na minha mesa
canetas e retratos espalhados, um copo de nescau gelado
a caixa de som com um chiado estranho
musicas não escolhidas
Creio que é dai que surgem minhas poesias
no quarto escuro a luz do computador reflete azul
no brilho negro dos meus olhos
suspiro descontente na amarrotada madrugada social
buscando uma solução para
as razões confusas da minha mente
no descaminhar da tragetória incerta da vida.
Onde estão minhas folhas em branco?
Quero escrever uma poesia...
Hoje abri aquela caixinha onde guardo os meus segredos. Meus porta-retratos, minhas cartas, minhas angústias. Fazia tempo que não a visitava. Eu não queria mais sofrer. Não queria despertar algo que eu venho tentando dopar para ter controle. Todas as vezes em que abro aquela caixa, eu acabo ficando sem coração. Desde que a gente não se vê, foi o único lugar que ele encontrou para continuar a pulsar. Sobrevivendo das suas lembranças... Das nossas. Tenho razão de sentir saudades. Eu não te vejo, mas imagino suas expressões, sua voz, seu cheiro. Faz tanto tempo que não encontro o seu olhar, mas não o suficiente para me fazer esquecer, nem apagar da memória, nem perder a nitidez das minhas lembranças. Passei muitas madrugadas te procurando nos sonhos, implorando a Deus para estar contigo nem que fosse no subconsciente. E aí tive a sorte de sonhar com você. Você estava alí, com aquele mesmo sorriso de quando a gente se conheceu. Me deu a mão e prometeu não me abandonar. Você me abraçava, me fazia um carinho bom, e eu escutava o que realmente eu precisava naquele momento: eu te amo, e nunca mais vou ficar longe de você [..] Uma vez li em algum lugar: ' Trancar o dedo numa porta dói. Assim como bater o queixo no chão. Dói morder a língua, dói sentir cólica, torcer o tornozelo. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói cair, dói apanhar, mas o que dói mesmo é a saudade. ' E essa meus amigos, é a pior dor que tem. Então eu volto no tempo e (re)lembro de todas as nossas brincadeiras. Nossas risadas inoscentes, conversas jogadas fora. Sonhos, medos, costumes, passeios, manias. De como a gente era feliz sem saber o que o futuro reservava [...] As pessoas entram e saem da minha vida, me fazem bem ou me aliviam por algum tempo. Mas ninguém consegue tomar o SEU lugar. Ao menos chegar perto do que você significa. O amor que eu tenho, não é por alguns meses, não dura por alguns anos, não tem validade e nem acaba por qualquer bobagem. É o amor mais puro, daqueles que a gente dá a vida pela outra pessoa. Confesso que, não tem sido nada fácil ficar longe de você, mas eu estou aqui, sobrevivendo, para te encontrar com o mesmo sorriso de quando a gente se conheceu. Para te abraçar, te fazer o melhor dos carinhos, e pra te dizer com todas as letras, algo incomparável a qualquer outra coisa que já falei. Talvez o sentimento mais lindo, o mais sincero, o mais paciente de todos: eu te amo, e nunca mais vou ficar longe de você.
É tempo de limpar gavetas. Desfazer lembranças. Reordenar os quadros. Repôr retratos. Renovar as esperanças. Ouvir música alta. Abrir a porta e a janela. Deixar o sol entrar e o amor, também.
SUCESSÃO
Depois que eu voltar
de dentro das molduras
apago os meus retratos
invento outras figuras
convoco os meus fantasmas
convido mil demônios
e dou posse a todos eles
no governo dos neurônios.
Levava sempre dentro da bolsa vários retratos tirados junto as pessoas com as quais se relacionará . Seja contatos íntimos , cordiais ou trabalhistas. Sentia-se importante sempre que via as fotografias , era como se ela pudesse voltar naquele exato instante , trazer a tona tantos sentimentos . As imagens a deixavam reflexiva, por alguns instantes , mesmo curto , aquelas pessoas retratadas estiveram próximas a ela . Nostalgia revelada ...
Retratos em preto e branco
Agora vivo minha vida livre de todo peso que já carreguei e digo adeus a estrada que um dia me perdi, digo adeus também para todas péssimas lembranças que já vivi um dia, que todas as lagrimas choradas e toda dor sentida que vá embora com um vento ruim que devasta almas e que arrasa corações .Minha felicidade está em mim, agora sou eu quem escrevo minha própria historia, sou quem componho minha própria trilha sonora, sou eu quem comanda minha própria vida, pela primeira vez ergo minha cabeça e sorrio verdadeiramente .
Por isso sigo em frente e cada dia que passa procuro me tornar uma pessoa melhor e ver que realmente precisei passar por essa dor talvez quem saiba para abrir os meus olhos e minha alma para me livrar do que me fazia mal...
Sempre vivi ao simples: nada de retratos falados, paisagens bem elaboradas. Gostava mesmo era de fazer círculos, mesmo que não muito simétricos, e dali imaginar inúmeras coisas, como uma simples bolha de sabão.
Das Palavras aos retratos
A desconstrução da mente humana,
A mudança de polaridades, os retratos, a partir de palavras.
Embroderies de memórias,
visão necessidades diárias on-line,
amenidades sensível.
Daily margaridas marcando seus caminhos,
saudade Fur moradores abrigo, hélices Strange,
Pilares que sustentam a sua presença conhecida
Para os pares venerável,
Tossindo acima dos mares
Como a brisa mantém a sua facilidade de meditação.
A liberação de todo o mundo,
A re-deslocamento do foco na inter-estar
E a realização do nada
Através dos véus do silêncio sagrado.