Retrato
Quantas veses você se desenhou e não fez brilhar um sorriso no final?
Faça um alto retrato seu, pensando em tudo que Deus já fez e pinte um sorriso descontrolado sob o persistir do respirar.
Se teu ego é maior do que a capacidade de enxergar o próximo, o máximo que tu terá, será um retrato de ti, e mais nada...
Retrato falado.
Que louca essa vida...
Viajo nos meus horizontes...
Onde por trás dos montes...
Vejo tudo diferente em minha frente....
Detrás dos bastidores...
Eis um mero e colorido palco ilusório...
As questões se dissipam pelos ares...
Se me perguntas o que eu faço...
Nem sei como respondo...
E se me perguntarem o que ja me fizeram...
Eu apenas direi...
Nada...
Tudo isso pra mim...
É apenas um lápis e um pedaço de papel....
Branco ou borrado...
Somos rasuras ou sem rasuras...
Ou apenas retratos....
Que refletem nesse palco...
Onde O Sol bate e reluz...
Outras vezes...
O Sol bate...
E esconde a luz....
"RETRATO FALADO"
Ou Retrato assistido...
Loucura....?
Ou gritos....?
Ou até um túnel escuro e infinito....
Quem sou eu...?
Quem é você...?
Quem somos de fato...?
Somos a emoção...?
Somos coração...?
Somos o tempo..?
Que amanhã teremos uma resposta...
Somos apenas uma mera ilusão...?
Ou...?
Em nossa face...
Um vasto inverno e calor...
Que se chocam....
E nos cosomem no puro vapor....
Somos sim...?
Ou nada somos....?
Eis a razão....
Somos puros sonhos...
Labirintos fanáticos pela vida...
Onde a dor e o amor...
Se mostra em diversas maneiras....
Esse nosso espelho...
Somos o colorir de cada dia..
Somos o preto e o branco....
Somos apenas retratos...
Que o tempo desbota...
E tingi tudo isso que eu falo...
Nossa imagem exterior...
Se misturam com a interior....
Onde o retrato e apenas um desenho....
E com o tempo...
Basta uma simples borracha...
E ela...
Apaga tudo o que fomos ontem...
E o que somos hoje....
E se não cuidarmos....
Até o que ainda não fomos...
E Jamais um dia seremos....
Autor:José Ricardo
"A violência gratuita é o retrato de uma sociedade inerte em que vivemos, onde o principal bem é o sobrepujar o outro."
"Amor abstrato,
Amor sem contrato,
Amor é um retrato
Pendurado no quarto
Prestes
a
cair
em
demasia…"
SOB UM RETRATO
Aqui tens amarelado, um retrato desbotado
Numa saudade que dói e na saudade versa
Em um silêncio mudo, contudo, encharcado
De memória, histórias, de casos e conversa
Foto piedosa, meiga, de um tempo passado
Ante o vazio do olhar, da atenção dispersa
Olhos amorosos, em um sussurro chorado
Ó contemplação de uma sensação perversa
Ante ele, recordando a tão doce formosura
Ente amado, as preces para a eternidade
Que o tempo leva numa nostálgica ternura
É que Deus, Ente, lhe doirou em santidade
Dando-lhe a paz e o caminho da alma pura
E cá eu vou carpindo sob a infinda saudade...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/09/2021, 10’10” – Araguari, MG
" Desejei acordar mais cedo
só para ver na nevoa
o retrato da vida
era intenso
a cor da paisagem sugeria recomeço
um pouco de medo
uma falta de ar
assim sem perder a magia do momento
respirei fundo e agradeci
pelo espetáculo da natureza
pela vida vivida,
pela intensidade do amor
e principalmente por fazer parte de tudo isso...
"No quarto da minha vida eu rasguei o retrato de semblante aparentemente ditoso. Na mesma moldura pus o sorriso de liberdade. De repente, vi-me: solto, vestido, nu, tranquilo e feliz."
O Retrato
As lágrimas que na face rolaram
Cicatrizes no retrato deixaram
O riso puro que na foto existe
Fica sendo mais tarde o toque triste.
A cor que era viva o tempo apagou
Triste olhar na foto foi o que restou
O sonho da vida torna-se passado
Só lembranças no peito já cansado.
Na imagem da criança agora eu noto
Já desejava a vida além da foto
E o adulto cansado de não viver
Consegue escutar na foto sem cor
O coração da criança sem dor
Bater forte querendo apenas ser.
POESIA AO RETRATO DO DESCONHECIDO
Cortado pela água azul da vida
nasce o berço das civilizações,
sobre o horizonte do amanhecer
nasce e morre Atonao entardecer,
envolvendo em luz todos os dias
as terras secas que aos pés do Egito
são banhadas pelas águas puras do Nilo
deslizando por papiros sagrados
inundados na noite da gota
pelas lágrimas de Ísis que chora
por Osíris.
Acima do deserto-mar amarelo e árido
erguem-se os perfis de construçõesgigantescas,
imponentes, frias e imortalizadas,
geometria feita de pedra,
desafiando os séculos.
Eternidade silenciosa,
testemunhos mudos do poderio e da magnificência
de um império morto quegrita aos nossos olhos
tudo o que não podem falar.
Embriagando-nos de admiração
transmitindo um encanto misterioso
criado pelas sombras mais profundasde seu passado,
entorpecendo o íntimo de nossas almas
com sentimentos inexplicáveis.
Tão gigantesca agachada está
meio humana, meio animal
comandante isolada,
repousando a milênios
protetora dos mistérios
que ainda cercam o EGITO.
Liderança humanizada não é fazer um retrato do time, é fazer uma selfie com o time.
@Crisfrancooficial
RETRATO DE MÃE
Mãe... tens o amor primeiro
O colo tão cheio de atenção
Sublime o teu doce coração
Com o teu carinho certeiro
Tens o puro nome: missão
Resignação, apoio certeiro
És tu Mãe, teor verdadeiro
Que oferta toda a devoção
Teu olhar o olhar de Deus
Bom, amigo, tão presente
No esmero dos tinos teus
És o sermão com jeitinho
Aquele amor inteiramente
Alento no nosso caminho!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 de agosto, 2022, 19’03” – Araguari, MG
RETRATO DE MINHA DOR - João Nunes Ventura-09/2022
Vou chegando lhe admiro em silêncio
Meu olhar estende profunda saudade,
Lembrando seu beijo minha mocidade
E na despedida o pranto no seu lenço.
Nesse cenário sua imagem o passado
Meu triste olhar retrato de minha dor,
Em um novo dia a minha voz se calou
E muito e eu chorei de você separado.
Sem o amor na passagem dos ventos
Resfriam florestas e as ondas do mar,
Sem a redinha na varanda a lhe amar
Se há quem ame meus pensamentos.
A minha inspiração os versos divinos
Desenhando seu olhar em óleo santo,
Minha alegria supera a dor do pranto
O canto de esplendor os traços finos.
Senhorita a minha esperança sentida
Pintei na tela uma canção eternizada,
Em detalhes seus encantos de amada
Sou o criador que deu vida a sua vida.
DES(VELA)DOS
Quantas valas...
Quantos choros...
Quantas saudades...
Retrato do cenário atual
Luto e lágrimas
Seguem sem despedidas
Tumuladas em sinfonias funestas
Os clarins ecoam no Universo
Imediatistas, cáusticas, escárnios
De comprometimentos sem compromisso
Des(vela)dos
Sem velas, sem nada
Desnudos de amor, compaixão e respeito
Urge dores ecoadas pelo mundo
Orações proferidas dos variados Credos
Ouvidas nos corredores de muitos abismos
Doendo no coração da gente...
O que te dói nesse momento?
As cenas que encenas?
As máscaras que não caem?
Escolho as mãos que entrelaçam por um caminho mais ameno, compartilhando do mesmo pão
A vida estava com muita pressa, e sem prece...
Persiste na contramão da esperança
Em que a guerra não adveio do ódio dos homens
Aconteceu do misterioso invisível que punge nos arredores da Terra
Unindo os povos em prol da solidariedade
Do mesmo modo, seguem os nossos Des(vela)dos....
Sem o respeito devido, em suas tumbas frias
Aguardando respostas das autoridades...
Uma volta ao passado!
Onde tudo pode ser contado
A saudade é apenas um retrato
Que custa a ser guardado.
Sou eu um vaso. Retrato do que às vezes está cheio, derrama ou encontra-se vazio. De barro, frágil e nascido da terra.
Ampulheta
Um ato
Um tato
Um porta retrato
Um fato
Ajuste a vela do barco
Do sul ao norte
Depende de seus atos
Nunca é sorte
É Deus preparando cada espaço
Deixe passar o vento
Fale do verso que revela
O tempero dessa terra
Viver é tudo que a vida espera
Toque no outro com cuidado
A vida fica mais leve
Se a gente sabe onde está
O abraço que nos espera
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 10/05/2021 às 20:10 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues