Retrato
A Saudade Dói
A saudade aperta quando vejo seu retrato
Pudera eu ter um último abraço?
Penso na perda todos os dias
Você me faz falta, um dia foi minha alegria.
A saudade dói quando me lembro dos teus abraços.
Dos seus sorrisos marcados
Se você fosse eterna, minha vida uma bagunça não seria.
Sei que de mim você cuidaria
Maldita doença que te levou, E me deixou em um caminho de dor.
Nessa vida me restaram saudades que consomem onde existe amor
Onde estiver queira me guardar, porque ainda quero muito te encontrar
E toda essa saudade matar, sei que ai do céu esta a me olhar.
Meu eterno anjo da guarda queira me guiar para o caminho eu não errar e um dia eu poder te alcançar
Hoje eu sou uma menina cheia de segredos para te contar
Venha me levar para contigo no céu eu morar, onde a saudade não mais existirá.
A cruz não é o porta retrato da fé,
é a prática do maior amor que se consolidou na pessoa de Cristo
através do sacrifício de sangue pago por ELE,
o qual resgatou o homem que havia se perdido no pecado.
portanto eu pego minha bicicleta
e como de costume você faz meu retrato
de cabelo todo desenhado no vento
em jeito de menino que está sempre indo embora
à mesma hora e que amanhã se tudo der certo
voltará à mesma hora para o mesmo amor
a mesma mesa a mesma explosão
com toda a certeza a mesma fuga
porque você e eu a gente é feito de matéria
escorregadia, i.e., manteira, azeite, geleia
e espanto.
Acordei...
De olhos fechados pude ver o retrato do teu lindo sorriso, qual tu penduraste na parede dos meus pensamentos.
Como é bom acordar,
Sentindo a alegria de amar!
Menina
Meu coração ainda dói quando te vejo.
A Sombra de um retrato,
Um desejo.
Desenhada de ilusão
Vi graça
Onde só encontrei confusão,
Desgraça!
minha morte em lascívia,
Eclipsou meu eu.
Morri para viver minha premissa
E fugir da quimera que em você havia.
Perdoa-me por sempre ficar
Pq existe essa pequena parte (sua)
Ainda que tudo em mim se vá
E quase tudo mudar
(será?)
Serei eternamente tua...
...menina...
RETRATO
Quero envolver-me em teus braços!
Ao pecado e ao mormaço,
Nesta dança de criança,
Na bonança da paixão...
Desejo a cada momento,
Todo esse contentamento,
Singrado ao teu delírio,
E gemidos de prazer...
És um tempo de retrato
Gravado no coração,
Como ilusão que acalenta
A fenda do sentimento,
Sedento por teu amor,
Que me leva a renascer!
Em meu lar
Seu retrato na parede toda noite eu choro
Vou tirar
Sei que ela foi embora, mas ainda lhe adoro
Eu preciso reviver minha alegria
Só vou deixar seu retrato mais um dia
Essência real
Na memória não vejo mais que seu retrato
Movimenta na vontade em te querer
Pintura em desejos e isso é fato
Uma imagem passível de perceber
Estático na sua incrível euforia
Levo a crer que quem tem poder dá um jeito
Cravado no peito as fotografias da sua alegria
Vivenciada com hora marcada e semblante perfeito
Corre solta mudando o seu destino
Passos retos sem alguém por perto dando a direção
Fiel aos seus erros igual um menino
Reconhece as falhas jogando toalha pedindo perdão
A real fantasia é provar sua brilhante essência
Deixar claro e num momento raro confiar minha riqueza
Pedir para medir e mostrar o caminho da paciência
Pegar sua mão tocar no seu coração retirando a fraqueza
(Deni Santos)
Constatando as cabeças
Um rosto comum, retrato de verdades corriqueiras no quadro social desigual e aborrecido, eu sou mais um, criança com dilema, adolescente e consequência, uma diretriz, uma promessa, uma oportunidade, uma queda que quebra o nariz, sinalizado por uma avalanche, perde se o rumo, a reviravolta, o voo de uma gaivota e um pássaro engaiolado, pois bem, a liberdade se faz necessária e a luta continua, fuga de uma vida presidiária, por que não tentar resgatar, uma vida regular, uma moça, aquela que já foi um plano, ferido engano, pela ordinária falácia, cada uma experimentada, todas eloquentes, preconceito, insensatez, desprezo encontrei, seria eu um peso, um problema, uma enfermidade louca que a sanidade não admiti, então percebo e não aceito, que nesse mundo existo e deleito, não adianta mudar o jeito e sim a esperança, a direção, não bater na porta da dor, pois a vaidade é sinônimo de rancor, uma mudança é necessária, afim de encontrar uma pessoa rara, que eu não pare e recomeça, apenas constatando cabeças.
Giovane Silva Santos
RETRATO NO TEMPO
Vejo-te amor antigo:
Fotografia na moldura;
nem tempo ou eternidade desfará.
E quando as horas passarem.
Longas... Silenciosas
no mundo exterior,
envelhecendo nossas noites sem luar;
os lábios e os beijos.
Tu estarás: intacto... Estático:
O mesmo riso, o mesmo rosto.
E abraçarei teu retrato
como se assim pudesse conter-te
eternamente, por entre os braços.
O retrato é um subsídio eficiente para compreender o que éramos no passado e o que nos tornamos no presente. Deste modo, preserve lembranças que possam alimentar os sonhos de outrora com os propósitos do amanhã
haveria um retrato falado
de entrelinhas, retrato no qual te vejo
retrato que toco, que sinto.
Quando as despedidas vem por si mesma
quando as lagrimas caem em corpos
corpos nos quais havia se passado
isso quando os corpos saem, quando apenas eles repousam
quando apenas eles mesmo, com ele próprio tem seu significado
quando a deixa de lado, a tira a simbologia, a perda de seu perfume
a uma dedicatória, a uma existência, que nem ele sabe explica
que nem ele mesmo sente mas te mostra em linhas
linhas nas quais não se vê, não se sente, não se tem, mas linhas
nas quais se busca, mas são difíceis de encontrar
quando se vê rebaixado, mas não alto
digo no sentido em que não se vê, quando esta neste estado
não se tem nada, não se tem dor, nem felicidade
nem nada, nem tudo, apenas tem
mas quando se aceita, se vê que as quelas expressões que antes
antes não havia, antes não o simbolizava. antes não achava
aquelas mesmas expressões que não encontrava
mas nessas expressões, uma linha, uma linha em sentido reto
em um sentido reto, sem curvas apenas reto, nessas linhas
se encontra, e quando a segue, apenas porque gosta, nessas linhas
linhas que você vê, como antes não via
como antes não tocava, nessas mesmas linha, encontra oque não encontrava antes, o amor.
diante de um mundo de guerra
que por acaso, não disseram que havia
mas o que se vê são as linhas, linhas de expressões
mas linhas que só apenas quem se cai se vê
linhas malditas mal ditas, que eles não acreditam
mas que pensam, linhas que não são fáceis de encontrar
mas de acordo com tempo, parece-me que as linhas
aquelas, vão se acabando, se deplorando, linhas que
antes eram retas, mas depois curvas como ondas perpendiculares.
que antes tinha símbolo, mas depois as mesmas se acabaram
com o que Napo se pensavam antes, agora se tornou realidade
realidade na qual não se explicam, as mesmas linhas de antes
aquelas mesmas que se sentiam confortável, as mesmas que não tinha símbolo mas depois
sim, sim, essas, essas mesma, que quando estávamos confortável, não pensávamos na outra
destruição, e nem mesmo em uma em forma perpendicular
e o que não se sabia é que aquela mesma linha
com um símbolo, significado, algo para viver
aquela mesma que todos gostavam
que todos queriam, obvio sua dificuldade de achar
mas quando achada, tinha muito significado
aquelas mesmas linhas, que aos poucos foi se desmanchando
linhas que foram caindo, perdendo sua forma
perdendo seu valor, e mais, perdendo seu símbolo
que antes ao invés de linha, se tornou-se
mas não em algum bom em algum ruim.
Parece que quando se tem, apesar de, quando se toca, apesar de,
quando se vê, apesar de, apesar de ter todas as linhas, agora, agora não a sinto, não vejo,
como víamos antes.
As atitudes de uma pessoa, dão-nos um retrato bem definido da sua personalidade e caráter, levando-nos a acreditar que a imagem construída sobre qualquer outra base que não seja essa, é uma representação inventada e que na verdade, nunca existiu.
"Ser considerado louco é uma benção, quando o exemplo de normalidade é o retrato de uma civilização fracassada. "
O RETRATO DA DOR
Um marasmo foi o que restou.
E o retrato da dor nos olhos arroxeados.
Tal qual um dia que não amanheceu
E em seu breu trouxe à tona
um corpo que tanto sonhou...
Sonhou com o milagre da vida
que nunca lhe dera tanto!
Alem de prantos e feridas.
E a cada dia que amanhecia
Via no céu a poesia.
E era tão linda de se ler!
Mas nem mesmo interpretar podia.
Sem tempo! Não podia!
Seu tempo era pouco
E a vida não esperaria,
E se esperando tudo Passar...
E passou. Até guardar seus sonhos
como presente que não pudera usar
naqueles olhos fechados, arroxeados.
Lembre-se: " A fotografia é o retrato da alma. Ela nos mostra ,o nosso interior através de nosso olhar."
---Olívia Profeta---