Respostas
O futuro só é diferente,
quando ao invés de velhas respostas,
avançamos com sede de novas perguntas.
Respostas... Algo que buscamos, esperamos...
Por vezes demoram a chegar, em outras nos pegam de surpresa.
Às vezes vem quando menos esperamos, e às vezes vem diferente do que esperamos, ou então vem de um jeito que mais precisamos...
Ela também vem de quem não esperamos... E por vezes, de quem esperamos ela simplesmente não vem.
Perguntas, perguntas e perguntas...
Os planos são as respostas das ideias, mas as ações respondem pelos resultados, por isso devem ser as melhores ações possíveis.
A crença num fim iminente é o resultado da incessante busca por respostas e um sentido para a própria vida.
Você pode procurar respostas em vários lugares ao redor do mundo, mas a resposta estará somente em um lugar dentro de você.
Quando você começar a dar respostas contrárias e significativamente satisfatórias à mesma questão, então você estará tomando o caminho do distanciamento do problema, da imparcialidade e da sabedoria.
No momento em que você se garante e começa realizar, achando que está obtendo respostas aos seus esforços, vem a Vida e muda todas as perguntas. Afinal, dizem que esse processo que move o mundo.
A vida está me mostrando que não tenho alternativa a não ser ir mais devagar, mas quando digo devagar, é devagarinho mesmo!
Essa experiência com o rompimento dos ligamentos veio pra desacelerar um pouco, pra mostrar que posso perder muito correndo demais, deixar passar momentos, relacionamentos, pensamentos, beleza no lento.
Bem o lento que tanto me irrita.
Irrita-me pessoas lentas, me irritam pessoas sem percepção, sem agilidade.
Sim!
Justamente eu, preciso ser lenta no momento. E mesmo os pensamentos continuando sendo acelerado, o corpo, meus passos não podem. Se pudesse retratar na pintura me sentiria uma Frida, mas não tenho o dom.
Esta semana minha fisioterapeuta disse: Você ainda está acelerada! Use uma bengala!
Achei inadmissível! Onde já se viu eu já estava fazendo um percurso que normalmente faço em cinco minutos em vinte minutos e sofrendo com isso.
Resisti! E levei bronca!
Hoje cedi e andei de bengala. E para minha surpresa foi mais suave o tamanho transtorno de sair de ônibus sozinha. Doeu menos.
Refleti e cheguei à conclusão que às vezes há sim a necessidade de ir mais devagar para alcançar algum objetivo. E não tem jeito, não adianta fechar os olhos e querer ir adiante, porque a própria vida ensina.
Resolvi que independente no meu astral, no meu humor, do meu mau momento, preciso desacelerar em vários campos.
E claro nos melhores e nos piores momentos ele estava ali dizendo exatamente o que eu sentia:
“Daqui pra frente estou decidida
Nada será como tem sido
Um jogo já jogado
Provavelmente
Ter escolhido este caminho
Só faz sentido
Sem pressa e para sempre
N’alma da gente já existia
Uma cicatriz antes do corte”
As dores não passam, a vida vem mostrando que ciclos estão chegando ao fim, bem como pessoas que amamos nos dando adeus. E apesar de lágrimas que agora rolam, sinto imenso sentimento de gratidão por tudo, até mesmo pelos maus momentos, que tanto me ensina e me amadurece.
31/07/2014 – Juliana Fernandes.
Onde estou? o que estou fazendo aqui? para onde vou? respostas para esssas perguntas não tenho, mais tenho a certeza que aqui não ficarei para sempre.
Ante as respostas da vida aos teus feitos,
Não há que pensar em justiça ou ira divina.
Vasculha teus atos,
Teus pensamentos,
Teus sentimentos.
Verás que serão teus méritos ou deméritos.
Perceberás o reflexo da Lei do Retorno, lei divina, democrática e inexorável!
Uma conversa é feita de perguntas e respostas (óbvio). Eu respondo, debato....mas de alguma forma evolui....Se vc ficar em silêncio,eu suponho o seu silêncio, afirmo, atiço, atiro no escuro...observo vc ... e te traduzo por conta própria...Mas sempre acho....uma conversa tem que ser feita de perguntas e respostas.....
Hoje virtuei sua imagem.
Não procurei respostas,
mas vi você diante da
minha louca fantasia.
Hoje vi você só!
Eu não me vi,
não me encontrei.
Apenas sangrei
pela saudade
da sua ausência...
Sei que estou
onde se reflete a sua imagem...
..Apenas na minha vã consciência.
Sobre pessoas e respostas:
"Nem todas me cabem, mas todas me dão a sensação de que nem tudo esta perdido."
Maísa era complicada. Beirando aos 20 anos, havia se perdido em sua busca por respostas de perguntas que nem a mesma sabia formular. Sua cabeça cheia de dúvidas de como a vida é, a fez ter como companhia álcool e cigarros. Maísa se tornou solitária, saía para bares apenas com seus pensamentos conturbados. Perdeu o rumo, ou quem sabe nunca havia encontrado um. Ela queria entender como a vida era, mas nem entendia ela mesma. Não faz sentido… mas será que deve fazer?
Desde criança ela perguntava de tudo, sua frustração era a falta de respostas. Naquele tempo ainda sabia o que perguntar, já hoje em dia ela apenas queria saber porque tudo é como é, e não como deseja. E sobre seus passa-tempos, não existiam. Ela era centrada na ideia de desvendar os segredos da vida. Teve que se virar sozinha, seus pais nunca a ensinaram direito a viver e agora não tem certeza do que fez certo e do que fez de errado até então. Só que tempos depois, Maísa se salvou da loucura, se conformou com a vida. Pensar demais era quase seu suicídio.
E agora Maísa sabe que cada nascer do sol pode ser a resposta de uma de suas perguntas. Conseguiu entender que a vida não se entende, só se vive. Agora sabe que o que tiver que ser, acaba sempre sendo o melhor no final. Agora ela sabe, ela sabe.
Não trago na postura pintada do meu corpo.
As respostas do meu comportamento.
Adentro no ressinto ardiloso.
E por contaminação.
Desejo excretar o tormento que cresce dentro de mim.
Ninguém observa os olhos a me espreitar por máscaras
de injúria.
Nesse reduto só os cachorros me vêem amistoso.