Respostas
Perguntas indelicadas, respostas indelicadas, mas já que algumas pessoas pedem que eu conte uma estória, então eu a conto.
Chega uma hora em que você não faz mais perguntas, é quando não se quer mais as respostas, não interessa mais. É o processo de desapego.
RESPOSTAS NO AMOR
Amo... vejo envasado em nobre sentimento
Todo o meu ser em fulgor, a alma em união
Contempla-me a glória, inteireza na emoção
Ame! - E deixe o mal com o seu sofrimento!
Sofro... quando me encontro em desilusão
De espinhos, arranhão, então fique atento
O desdém que humilha, não há argumento
Pois, o contento, se deixa levar pela paixão
Se tem irrisão, perdoe, o perdão é prece
Árduo é o caminho, e perverso a injúria
E ter um bom alívio é o que se esquece
Amor... amar... amo, trova dum profeta
Ao coração enriquece, sem ser luxúria
A eterna inspiração do ser, de ser poeta!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Às vezes, o silêncio carrega mais respostas do que mil palavras. É na ausência do som que ouvimos o que realmente importa. O silêncio fala, grita e, muitas vezes, responde tudo o que precisamos saber.
Tudo bem não ter todas as respostas.
O que não está bem, é permanecer na dúvida e na espera dela.
Talvez você já tenha a resposta, só está tendo dificuldade em aceitar.
Metade das respostas estão no caminho já percorrido, a outra metade, no caminho que estás a percorrer.
Estamos todos no caminho certo, só nos basta seguir.
Pois, existe mais respostas no caminho do que aquelas que pensamos existir.
Houve uma mudança em mim.
Sempre tive uma mente ativa e uma voz tranquila em busca de respostas.
Hoje, simplesmente sigo vivendo, extraindo o melhor da vida sem muitos questionamentos.
Apenas busco ser um ser humano um pouco melhor do que ontem e, quem sabe, com mais respostas amanhã.
Conhecimento e sabedoria, Não são sinônimos, na teoria. Nos livros, não há respostas mil, A vida é um mistério sutil.
Nada na vida é trivial, Tudo tem propósito essencial. Ninguém está sempre correto, Não há certo, nem incorreto.
São escolhas: lamentar ou lutar, A alegria da vida, alguns deixam escapar. Outros, conhecendo o caminho, teorias elaboram, Mas na hora do confronto, se evaporam.
Há quem sucumba ao vício, entorpecido, Fugindo da realidade, tão perdido. Alguns na religião buscam proteção, Seguindo regras, buscando redenção.
Desistir de uma paixão por medo, É postergar a felicidade, é o enredo. Um guerreiro nunca desiste do que ama, A felicidade não está no fim, é na trama.
A morte mais triste é, em verdade, A daqueles que não desfrutam a vida com intensidade.
A Jornada Interior e a União do Céu e da Terra
Às vezes, buscamos respostas fora de nós mesmos, imaginando que a felicidade e a paz residem em um lugar distante, inalcançável. Fantasiamos sobre abandonar nossas responsabilidades, fazer uma viagem, partir para um refúgio isolado, na esperança de que a serenidade nos encontre lá. Porém, a verdadeira renúncia não está em deixar para trás as obrigações do dia a dia, mas em organizá-las para dar prioridade às coisas mais importantes.
A jornada não exige abandonar o mundo físico, mas transcender suas ilusões. Renunciar significa ir além das distrações externas e abraçar uma introspecção genuína.
Quando a mente se volta para dentro, descobrimos um universo de possibilidades e entendimento. Nesse espaço interior, encontramos uma paz que não é perturbada pelos tumultos externos. Essa é a essência da renúncia: uma vida de equilíbrio e harmonia, onde as obrigações são cumpridas com um coração sereno, livre das amarras do ego e dos desejos superficiais.
A renúncia está na capacidade de mergulhar profundamente em nosso ser, onde encontramos um universo repleto de sentimentos e emoções, cada um moldando quem somos. É em nosso íntimo que residem as respostas que tanto procuramos. Ao invés de fugir, é preciso abraçar o agora, encarar cada desafio com coragem e amor, e permitir que nossa mente se volte para dentro, descobrindo a beleza que há em nossa própria essência. E então, podemos administrar a vida com sabedoria, independentemente de onde estivermos.
No fundo, no fundo sabemos as respostas de nossas perguntas, o medo e a covardia nos impede de vivencia-las,
Como as respostas referentes ao EU pessoal requer maior analise fica ai a celebre pergunta ``Ser ou não ser...´´
A inteligência migrou da cabeça para a ponta do dedo, à procura das respostas do Google. Todas invenções são do passado, ponto.
As perguntas me instigam muito mais!
Já as respostas, além de dubias calam ou apaziguam o meu eu investigador por iludir-me.
Não fique contabilizando o quanto faz e o que já fez pra encontrar respostas sobre si, pra compreensão do outrem! Cada qual tem seu Dilema, e cada qual tem sua perspectiva.
...e acredito que tenta o mesmo que eu, e você!
Pense nisso.