Respiração
Eu olho sempre para o céu, pois a cada respiração que, me faz inspirar é motivo para eu ver o céu, vejo o quando é a nossa insignificância, perante a imensidão que, nos esperam a cada instante, sermos puros das maldades do mundo, não nos tornam diferentes, mas especiais , porém bem melhores espiritualmente.
Ali estava eu, naquela rua vazia, na qual só a minha respiração e o bater do meu salto fazia barulho.
O silencio me perturbava e o vento tinha seu cheiro,por um instante me senti com medo.Então a solidão virou a esquina…
- Ora ora ora! Nos encontramos de novo ,sempre jogada nas ruas, não ?!
Então olhei para aquela figura que me perseguia à meses e senti uma enorme náusea, eu só podia esta pirando, como a solidão, um sentimento, estava me perseguindo.
Então não dei ouvidos, e sai em direção a uma avenida movimentada, na esperança que a solidão fosse embora…Mais o sentimento vivo, me alcançou novamente e começou a contar fatos da minha vida mediocre.
- Esta fugindo de mim ? Perguntou a Solidão num tom de sarcasmo.
Então em voz baixa, eu disse - Eu cansei de fugir de algo que esta sempre comigo.Então ela riu.Comecei a andar mais rapido mais era impossivel fugir dela.
Então sentei,sentei e chorei,pedi para que a solidão me leva-se para onde melhor agradava. Então ela me levou para casa, me deu banho e me pois para durmi, dizendo por fim, - Amanha é um novo dia, e tudo pode mudar !
Já tivemos a criatividade dos enredos entrecortados com nossa respiração ofegante. Paramos por muitas vezes para recuperar o fôlego e criar mais alguns versos. A melodia era o nosso natural, nossa alegria diária, a sonoridade de nossos sorrisos livres e escandalosos, malfeitos, impróprios e eternos. Eu não sabia sambar quando te conheci, mas você me ensinou passo a passo, numa desenvoltura corporal que ninguém tinha. Não precisávamos de alegorias, adereços, até mesmo porque o melhor espetáculo era feito em silêncio. E no escuro. Deixávamos a agremiação chegar e causar como ninguém, embalada pelas batidas descompassadas e apressadas de nossos corações. Colocávamos nossa escola na avenida com a habilidade dos bambas, daqueles que não negam quem são e que sabem a que vieram. Éramos desses: sem pudor, sem medo, sem rima, um contexto desconexo que no final dava certo.
“O silêncio predomina no meu ambiente permitindo ouvir somente o som da minha respiração e da chuva que lá fora cai. Sinto que o frio é minha companhia e que os pingos de chuva que passeiam pela vidraça se tornam minha paisagem, onde vejo com olhar diferente a imagem de gotas compondo figuras ilustrativas ao fazerem seu percurso na janela. Diálogos são criados em minha mente e cenas são imaginadas como se fosse um projeto que realizará num futuro próximo. Necessidades de mudanças martelam na minha cabeça e a disposição de alterar o resultado predominante parece ser poucas. Quero-me aquecer inteiramente. Deixar ser invadido por um calor de ânimo, de gosto em viver. Motivos para alegrar-me não me faltam, mas o coração está carente e procura sua companhia no mundo a sua volta. Onde está você que não encontro? Será que sou tão desinteressante assim para não vir a minha procura? Chego a fazer tais perguntas sempre antes de dormir. Meu desejo é acordar com uma visão diferente diante a mim e saber que aquele momento é apenas mais um início de um grande dia, onde eu saiba saborear a alegria que se vêm pela frente e do prazer de ter comigo uma verdadeira companhia.”
Me olhou no rosto, não nos olhos.
ficou analisando a velocidade da minha respiração preocupada. Observou atentamente a maneira com que eu molhava os lábios com a saliva quase seca. Espiou todas as expressões faciais que fiz. Por fim, fixou o olhar na direção dos meus olhos que piscavam vagamente, demorando mais de um segundo para fechar e abrir novamente.
Segurou minha mão trêmula e frágil. Meu suor gelado esfriou seus dedos.
Parou na minha mão esquerda. Olhou minuciosamente para cada dedo daquela mão minúscula.
Seus olhos brilhavam. Parecia querer dizer alguma palavra. Mas, não disse nada. Talvez quisesse elogiar minha unha mediana ou criticar meu esmalte vermelho já descascado. Não sei.
Tudo era silêncio. As minhas mãos pareciam suspirar "não me solte, não me deixe" ...
E, foi o que aconteceu.
A oração é natural para o cristão. É a respiração vital do crente. A razão pela qual alguns crentes andam tão abatidos e exaustos é que prendem sua respiração espiritual quando deveriam estar abrindo seus corações para Deus e recebendo a atmosfera divina que os cerca — Sua divina presença. Aquele que não estiver fielmente em oração, luta constantemente contra sua natureza espiritual. Está segurando seu fôlego espiritual.
" Ansiedade nostágica que assola o coração e oprime,
deixa sem respiração, leva as lágrimas, mas não lava a
a tristeza entranhada na alma.
Interrompo minha respiração e o tempo pará
A dor é intensa mas eu afasto a febre
Minhas memória se apagam e fecho meus olhos
No canto do meu coração trêmulo
Vejo você chorando
não é por você mesmo, mas por outra pessoa
Agora, aquela sua confiança incerta
Deve estar longe daqui.
Voçê me traz memórias esquecidas há tempos
Vamos retornar aquele lugar com nossas caras limpas
Assim como pétalas caídas, levadas por um vento invisível
Dê um sorriso mesmo ao tropeçar
Então, por favor não chore.
Um lindo amanhã
É o que precisamos.
a respiração é fonte de emoção
quando você solta a voz
com muita emoçaõ
soam as flores de uma cançaõ,
com muita inspiração.
Isso é estarmos preso por não ter o amor ao nosso lado, respiração ofegante, enquanto a vida vai e vem, vontade de ficar juntinho, mas de não fazer ninguém sofrer. E será que daria certo? Vem me chamar por favor!
Eu parei de segurar minha respiração
E eu parei de segurar seu olhar
Não precisa de segunda-adivinhação
Que você esteve em minha mente
Eu sonho dias diretos, mas está tudo bem
uma rosa não florescerá de um chão de areia do deserto, mas eu gosto de fingir isso.
Um dia eu irei voltar
Eu verei sua mão me alcançar
Eu estou só me enganando, oh,
Mas talvez quando você sorrir
Significara que você vai ficar por um tempo
Só que... talvez você me salvaria agora
Salve-me agora... Só enganando a mim mesma
eu não posso sobreviver só
Você tem o pedaço perdido
Que eu preciso tão desesperadamente
Sim, eu espero distante um dia que nunca virá
Isso é como um esguicho de água a minha face
Quando eu percebo de repente
Que você nunca pudesse achar um lugar
Para mim em seus olhos, e eu não sei por que eu continuo pensando Um dia que eu voltarei
Eu verei sua mão me alcançar
Eu estou só me enganando
Silêncio
Silêncio!
Silêncio para que eu possa
ouvir teu coração,
ouvir tua respiração,
teus passos,
teus sussurros.
Silêncio!
Silêncio para que eu possa
ouvir eu engolir seco,
ouvir teu estalar os dedos,
teu piscar de olhos,
teu bocejar.
Silêncio!
Silêncio para que eu possa
me ouvir te ouvindo,
ouvir meu pensamento em ti,
minha voz interior gritando teu nome
só para que eu mesmo ouça:
!
e, com o gosto recente do teu
beijo em minha boca,
Silêncio ...
e pensamento.
Beijar bem é perder a respiração,
sentir bater mais forte o coração,
perder até mesmo a direção...
Beijar bem é fantasia,
é euforia,
é arquejos ofegantes,
é tudo...
menos um beijo.
Para beijar não é preciso pensar,
é intenso.
Lá vem ela...
Meche comigo coração dispara,
Prendo a respiração!
Passou nem me olhou,
Abaixo minha cabeça,
Sinto uma tristeza imensa
Mais do que você pensa garota
Pena que não tem olhos pra mim,
Não me tem amor
Como te tenho desejo...
Sinto agora uma imensa dor
Mas isso passa Ah!Passa...
Porque você é linda garota...
Porque você é minha garota...
E tenha certeza:
Ao passar por mim novo não me olharas!
Mas percebera que por dentro desse garoto
Existe um coração que pulsa por você
Que vive por você
Que espera por você
Que ama você!
Grãos de Areia (Marita Ventura)
Coração apertado
Respiração presa. Tudo é melancolia. Tudo está desmoronado. Um castelo que se desfaz. Lentamente. Vagarosamente. Visivelmente. Cada grão de areia delicadamente ali depositado que se esvai, unindo-se e perdendo-se, entre as outras tantas centenas de milhões espalhados.
Este é o ciclo. Primeiro o sonho, onde tudo começa, o desejo, a construção imagética do castelo ansiado. Depois o encontro, a definição, a certeza das partes, do começo, já estabelecido, do meio, que está por vir, e por vezes, do fim tão difícil.
Então a construção de fato, que dá forma, o “mãos à obra”, o carinho, o cuidado, a surpresa, a admiração, a confiança, o desafio, a excitação e a busca.
Depois o inusitado, um monte que se desmancha, não por completo, apenas um pedaço que se perde, mas que traz a dor, a decepção, o medo. Traz também a “volta por cima”, o esforço, a perseverança, uma nova tentativa. E o monte se refaz. Ou melhor, é refeito, reformado, consertado. Um pouco mais frágil, essa pequena parte fica necessitando de mais atenção, de maiores cuidados, está vulnerável a uma nova queda.
E o castelo não pára, é sempre lapidado cada vez mais. Pequenas falhas que vão sendo corrigidas. Outras que são aceitas. Nunca está pronto. E as correções são cada vez mais numerosas. Quase sempre recorrentes.
Até que outra parte se desintegra. Desmorona. A muralha tão imprescindível, tão necessária, protetora da fortaleza, ela, a última que poderia um dia desfalecer, se rompe, se entrega. É inevitável. A sensação é triste, penosa, dolorida. A perda do construído que leva junto o amor, o respeito e a esperança.
E os montes de grãos que a formavam voltam a ser nada, a nada representar, a nada significar, a nada dizer, porque já não é mais. Volta a não ser. Sua imagem está desacreditada, deformada. Já fora por muitas vezes reorganizado, rediscutido, reconstruído. Mas seus alicerces continuavam frouxos, não se sustentava.
Agora nada mais serve. Deixou o castelo sem forças, condenado a desilusão, a descrença, a frieza. O fim tão repudiado, repelido, ele, que era tão difícil de ser aceito, mas que já vinha dando sinais de sua presença, certamente chegou mais cedo do que um dia, se é que pensamos nele, pudéssemos imaginar.
O sonho tão belo, eterno e terno fora, mais uma vez, ao chão.
Não sei se enlouqueci
mas te esquecer nem pensar
A respiração presa de emoção
por ter encontrar...
Tudo se misturou numa fusão louca
o coração não quer ficar aqui
a saltar, pular e me empurrar pra ti
como louco desvairado, numa busca
que nem sei por onde ir...
Ah! Meu Deus porque esse louco
não se aquieta e me deixa em paz
mesmo nesta vida sem nexo
se não sei... de ti
Como criança perdida, sem saber o que encontrar
ou o que esperar ...
Enlouqueci... enlouqueci...
O que posso fazer por mim...
Se você soubesse, como reagiria...
fugirias de mim...
Já é a segunda ligação "muda", na verdade escuto apenas sua respiração, sei que é você, um milhão de lembranças; boas, dolorosas, passando pela minha cabeça.
-Me perdoe, foi engano.
-Está desculpado, tanto este, quanto os seus outros enganos.
-Então até mais.
-Até nunca mais.
- Sinail Junior
Dança comigo o seu coração e deixa voar a imaginação a cada passo, em cada riso, em cada respiração, uma ilusão, e viajando ao infinito tomar o seu olhar para as profundezas da alma, dança comigo para o luar refletido que deixa uma lembrança agradável Deste seu sorriso.
Desordem
[...]
Pedaços de corpo dispersos sobre a grama verde. Noite de respiração ofegante, de desejos como mel deslizante. A boca se lambuza a degustar o mel que do corpo vaza.