Respeito no Relacionamento
Mais que vitórias, busquemos a humildade, busquemos externar o amor, busquemos manter o respeito, exilemos o preconceito.
O amor é o respeito que você tem pela pessoa quando suas qualidades são superiores aos defeitos da mesma, e que fazem você ignorar os defeitos atribídos.
Amor próprio é sinal de respeito.
Às vezes nos esquecemos de quem somos para agradar as pessoas.
Não mais.
Plantar boas sementes, chamado Amor, cuidar com carinho e respeito, com certeza teremos boas colheitas.
A lealdade,o amor e o respeito às diferenças são de vital importância à existência de todo relacionamento ...
Amor e Respeito
Viajando pelas estradas sinuosas da minha imaginação,
Deparei-me com aclives, declives, trevos e bifurcações,
Já estava me sentindo perdido no meio da situação,
Quando de repente surge em minha frente à solução.
Uma linda morena de cabelos lisos negros como um véu,
Oferecendo-me a oportunidade de um norte encontrar,
Pela sua valiosa espontaneidade encontrei-me no céu,
Diante da dificuldade que persistia resolvi aceitar.
Mulher esbelta de olhos verdes e um corpo escultural,
Trajando calça jeans, bota, chapéu e blusa listrada,
Sem nenhuma maquiagem apenas com a beleza natural,
Fazendo-me impressionado continuamos a caminhada.
Diante das retas e curvas em seu corpo ali presente,
Confesso que num relance senti a mente desnorteada,
Mas consegui me concentrar e interpretar diferente,
A sua forma simples de mulher muito bem educada.
Muita das vezes sem perceber cometemos este lapso,
Algo que jamais deveria acontecer diante de uma beldade,
Mas em determinados momentos entramos em colapso,
E com a fraqueza da carne vem no pensamento a maldade.
Mas devemos também observá-la como uma linda bondade,
Jamais devemos esquecer que entre um casal tem seu valor,
E que não seja ele utilizado como um objeto de leviandade,
Mas que possa ser visto como um nobre complemento do amor.
Amor este que o nosso ego acaricia e massageia,
Proporcionando-nos momentos de muita sedução,
Imprimindo velocidade do sangue em nossa veia,
Aumentando a aceleração dos batimentos do coração.
Du’Art 26/09/2014
"Que haja amor, que haja respeito, que haja eu e você até quando não nos quisermos, que haja você e eu, eu e nós"
Três elementos são importantes para manter os bons amigos, o respeito, a sinceridade e o amor. Se você ama, você preza!
Não cobre
amor
respeito
carinho
presença
fidelidade...
De quem não sabe e nunca saberá
o que é isso!
Ao invés disso...
Se ame e
selecione suas escolhas.
Valorize o que lhe faz bem e
lhe traga benefícios.
Não entregue seu coração ao que
lhe faça sofrer e
nem permita que ninguém....
Ninguém roube a sua paz e
os seus sonhos !
Que o amor e o respeito pelo próximo seja tão forte e verdadeiro quanto o amor que sentimos por nós mesmos. Assim, você perceberá que aquilo que transmite, nada mais é que o reflexo do que existe dentro de você.
Que esta semana
nos surpreenda com
a paz que queremos
o amor que desejamos
e o respeito que merecemos.
Amor. Carinho. Confiança. Liberdade. Respeito. Admiração. Responsabilidade. Cuidado. Afeição... onde encontrar palavras para definir tão grande tesouro que chamamos de amizade? A linguagem do amor transcende a inteligência, toca a alma, fala ao coração. “Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, olhar que acaricia, amor que promove...” (Cora Coralina).
Os filósofos gregos deram muita atenção à amizade, denominando o próprio exercício do pensar como uma filosofia, ou seja, uma relação de amizade com a sabedoria. A Tradição bíblica por sua vez deu menos atenção à amizade, procurado manter o seu foco no amor agápico, ou seja, num amor capaz de amar para além do prazer, de amar sem esperar a reciprocidade do amado. Isso não quer dizer que Bíblia não fale da amizade. Os profetas eram chamados amigos de Deus. “O SENHOR falava com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo” (Ex 33,11). Jesus dizia que não queria que os seus seguidores fossem apenas seus servos, mas amigos (cf. Jo 15,15). Isso sem falar da amizade de Jesus com Madalena, com o discípulo amado, com os irmãos de Bethânia... Talvez numa caminho inverso ao da filosofia que procurou cultivar o amor à sabedoria, a Tradição bíblica buscou perscrutar a sabedoria de um amor que “subsiste por si mesmo, agrada por si mesmo e por causa de si mesmo. Ele próprio é para si mesmo o mérito e o prêmio. O amor não busca outro motivo nem fruto fora de si; o seu fruto consiste na sua prática. Amo porque amo; amo para amar” (São Bernardo de Claraval).
Um dos relatos mais belos sobre amizade que encontramos na Bíblia é descrito pelo profeta Samuel em seu Primeiro Livro, nos capítulos 18 ao 20. Trata-se da amizade entre Davi e Jônatas. Davi, um pastor de ovelhas perseguido pelo rei que se sentia ameaçado em seu trono real; Jônatas, o filho primogênito do rei, que abriu mão da sua majestade para Davi, porque “o amava com toda a sua alma” (1 Sm 20, 16). A amizade desses dois jovens é uma amizade envolvente. “Jônatas apegou-se profundamente a Davi; amou-o como a si mesmo. [...] Jônatas fez um pacto com Davi, que ele amava como a si mesmo. Tirando a túnica que com que estava vestido, deu-a a Davi, bem como suas vestes, e mesmo sua espada, seu arco e até seu cinturão” (1 Sm 18,3-4). Percebe-se que além de palavras, o pacto de amizade entre estes dois jovens segue um ritual de investidura, ou seja, Jônatas antecipa os fatos e investe Davi com roupas e armaduras reais.
A amizade entre Jônatas e Davi será fundamental para que Davi consiga proteger a sua vida e alcançar seus objetivos. Sozinho teria sido impossível escapá-lo da loucura de Saul. Talvez pudéssemos pensar que Davi “usa” da sua amizade para com Jônatas para chegar ao poder. Mas o texto não deixa transparecer isso. Entre os dois parece haver uma verdadeira amizade para além da utilidade. Basta ler a despedida dos dois amigos. “Jônatas deu suas armas ao servo e disse-lhe: ‘Vai! Leva-as para a cidade’. Quando o servo foi embora, Davi saiu de detrás da pedra e, caindo com o rosto por terra, prostrou-se três vezes. Beijaram-se e chorando juntos, sobretudo Davi. Então Jônatas disse a Davi: ‘Vai em paz. Ambos juraram em nome do SENHOR, dizendo: ‘O SENHOR está entre mim e ti, entre a minha descendência e tua descendência, para sempre’” (1 Sm 20, 40-42).
A amizade entre estes dois jovens é tão forte que nem morte será capaz de interrompê-la. Jônatas disse a Davi: “O SENHOR esteja contigo como esteve com meu pai! E se eu ainda viver, cumpre comigo o pacto sagrado; e se eu morrer, nunca deixes de favorecer minha família. E quando o SENHOR destruir os inimigos de Davi sobre a face da terra, que o nome de Jônatas na casa de Davi não se apague” (1 Sm 20, 13-16). Davi, por sua vez, expressa este mesmo amor ao chorar a morte do seu amigo: “Como sofro por ti, Jônatas, meu irmão! Ai, como te amava! Teu amor para mim era mais caro que o amor das mulheres” (2 Sm 1,26).
Segundo Aristóteles, as amizades podem ser classificadas em três tipos distintos: 1) “amizade segundo o prazer; 2) a amizade segundo a utilidade e 3) a amizade segundo a virtude, ou a amizade perfeita”. Talvez pudéssemos dizer que a amizade entre Jônatas e Davi tenha atingindo este terceiro nível. Comentando sobre essa amizade que havia entre Jônatas e Davi, o Beato Elredo, monge do séc. XII, afirma: “esta é a verdadeira, perfeita, estável e eterna amizade, aquela que a inveja não corompe, suspeita alguma diminui, não se desfaz pela ambição. Assim provada, não cede; assim batida, não cai; assim sacudida por tantas censuras, mostra-se inabalável e, provocada por tantas injúrias, permanece imóvel.”
A amizade entre Jônatas e Davi traz uma luz sobre a vivência da amizade em nossa cultura atual, por vezes marcada pelo egoísmo e pela utilidade. Numa cultura do lucro e do individualismo exacerbado, até mesmo a amizade se torna negócio rentável. Porém, pouco confiável. Com isso, têm-se aumentado as amizades virtuais e diminuído as amizades concretas. Na amizade virtual, o eu está no comando. Sou eu quem escolhe com quem conversar, o momento de iniciar e de terminar tal amizade. Nas redes sociais eu posso ter um milhão de amigos e não me comprometer com nenhum deles. Enquanto que na amizade concreta “somos eternos responsáveis por quem cativamos.”
Os verdadeiros amigos formam uma espécie de segunda família. Talvez até mais próximos que os irmãos unidos pelo sangue, porque na amizade somos atraídos com cordas de amor. Como afirma o livro do Sirácida: “um amigo fiel é refúgio seguro; que o encontra, encontra um tesouro; um amigo fiel não tem preço, nem é possível pagar seu valor; um amigo fiel é um talismã, quem respeita a Deus o consegue” (Eclo 6, 14-16).
Que possamos encontrar esses verdadeiros amigos que nos amam e nos querem bem, mesmo quando não estamos tão bem, que nos corrigem quando erramos, mas também erguem as mãos e nos animam a continuar o caminho. Amigos que nos contam os segredos do coração com liberdade e espontaneidade, pois sabem que serão ouvidos com respeito e caridade. Amigos que escutam nossas angústias, mesmo quando faltam palavras para consolá-las. “Disse muito bem quem definiu o amigo como metade da própria alma. Eu tinha de fato a sensação de que nossas duas almas fossem uma em dois corpos” (Santo Agostinho). Aos meus amigos “metade de minha alma”, o meu carinho e a minha gratidão por vocês existirem e compartilharem comigo das alegrias e esperanças, angústias e desilusões. Para sempre vou guardá-los com cuidado, dentro do coração.
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