Respeitar as Diferenças
Conviver com as diferenças de modo a respeitá-las é sinônimo de competência e mais do que isso, de qualidade de vida.
Crescer num espaço que respeite as diferenças é fundamental para uma sociedade mais tolerante mais harmoniosa e amorosa! E que preza pelo bem estar de seus indivíduos!
Quando as diferenças se completam por jeitos diferentes, se respeitam e se entrelaçam sem nenhuma necessidade de mudança para agradar um ao outro, é a melhor forma para viver um sentimento. Porque é claro a sinceridade do que se sente sem pedir nada em troca. Sem mais.
Dá perfeitamente para conviver com as diferenças. Basta que prevaleça o respeito, não os julgamentos.
Não tem como ser feliz sem respeitar ou lidar com as diferenças do próximo, isso afastará você das outras pessoas ficando assim sem companhia e acabará morrendo na solidão.
Respeitar a opinião do próximo é diferente de ser passivo. É importante ser respeitoso, mais importante ainda é se posicionar.
Graças a Deus a vida nos da chance, de ver as coisas de maneiras diferentes e respeitando as diferenças, vamos aprendendo a respeitar pessoas, reconhecer o crescimento de outras.
"Existe uma enorme diferença entre respeito e obediência, o respeito se baseia na admiração e inspiração em quem se respeita, enquanto a obediência consiste em obedecer quem possui mais autoridade que você, quem possui respeito e obediência é digno, mas indigno de respeito é quem quer impor respeito pela autoridade."
"Nunca vá pela cabeça dos outros pois, todos temos um ponto de vista diferente, respeite as opiniões, elas também podem acrescentar..."
RESPEITO ÀS DIFERENÇAS
O cinema é uma fonte inesgotável de situações para discussão de questões educacionais em sala de aula. No filme My fair lady, por exemplo, um professor de fonética aceita a aposta de transformar uma florista maltrapilha em uma dama preparada para freqüentar as altas rodas sociais, apenas por ensinar-lhe a falar corretamente. Para as aulas, a florista vai morar na casa do professor. O filme, de 1964, é baseado no livro Pigmalião, de George Bernard Shaw. Sob a direção de George Cukor, estão no elenco Audrey Hepburn, Rex Harrison, Stanley Holloway e Wilfrid Hyde-White.
O enredo começa, mesmo, na praça do mercado central de Londres, numa noite chuvosa e fria do início do século 20. Sob a marquise, bem em frente a uma casa de ópera, pessoas da alta sociedade esperam carruagens para voltarem para casa. A florista pobre reclama em altos brados de estar sendo observada por um senhor bem vestido que anota cada palavra que ela pronuncia. Imagina ser um policial que a vigia para expulsá-la do seu ponto de venda. O homem, porém, é um professor de fonética, que se gaba de reconhecer a origem de uma pessoa pelo som de sua voz, com margem de erro inferior a seis quilômetros. Ele a acusa de "assassinar, a sangue frio, a língua inglesa". Curiosos se aproximam para ouvir a conversa, e testemunham uma estranha aposta. O professor Henry Higgins (interpretado por Rex Harrison) aceita o desafio de transformar a rude florista (interpretada por Audrey Hepburn) em uma dama.
Depois dos desastres dos primeiros dias, o professor se dá conta de que não será possível ensinar a língua sem ensinar, primeiro, a importância das atitudes. De professor inflexível, George muda para uma atitude de mais compreensão. A partir desse ponto, a relação avança, e Elisa começa a aprender com mais facilidade. Elisa é levada, enfim, ao baile do embaixador.
O baile é uma homenagem à rainha da Transilvânia, que visita Londres. Elisa é apresentada à sociedade e encanta a todos, pela elegância, postura, educação e boa conversa. A própria rainha manda um emissário pedir-lhe que dance com o filho, o príncipe Gregor. Mas um especialista em línguas, o húngaro Zoltan Karpathy, assessor da rainha, se aproxima para travar conversação com Elisa, e a sua origem humilde pode estar prestes a ser desmascarada. Mas eis o diagnóstico que Zoltan leva para a rainha:
- "O inglês dela é muito bom, o que indica que é estrangeira. Os ingleses não costumam ser muito instruídos em sua própria língua. E, apesar de ter talvez estudado com um perito em dialética e gramática, posso afirmar que ela nasceu húngara. E de sangue nobre! Seu sangue é mais azul do que a água do rio Danúbio."
Higgins e Pickering voltam exultantes para casa. Elogiam-se mutuamente pelo triunfo. Mas se esquecem de sequer mencionar Elisa e seu esforço, e ela fica magoada. Henry acaba percebendo o abatimento dela e pergunta o que há de errado.
- Com você nada, não é? - ela diz. - Ganhei a aposta para você, não foi? Já basta. Eu não conto, não é?
- Fui eu quem ganhou a aposta, sua presunçosa!
- Seu bruto egoísta! Agora que tudo terminou, vai poder me jogar de volta na sarjeta. O que será de mim?
- O que será de você? Você está livre agora. Vai poder fazer o que quiser.
- Fazer o quê? Você me preparou para quê?
- Você devia se casar. Não é feia. É até agradável de olhar. Às vezes até atraente. Minha mãe podia arranjar alguém para você.
- Eu era mais digna antes. Vendia flores, não a mim mesma. E, agora que você fez uma dama de mim, eu não sirvo para mais nada.
George a acusa de ingrata, e vai dormir. Ela espera que a casa fique silenciosa e foge. Vai para o mercado, de onde viera, seis meses antes. Nenhum dos velhos amigos a reconhece. Isto a deixa ainda mais triste. É uma pessoa presa entre dois mundos, sem pertencer nem a um nem a outro.
Sem saber para onde ir, resolve visitar a mãe de Henry (para onde ele vai também, pensando não ter sido visto). Num depoimento à Sra. Higgins, Elisa diz a frase que serve como verdadeiro corolário da sua história:
- Deixando de lado o que se aprende, a diferença entre uma dama e uma florista não é como se comporta, mas como é tratada.
Henry, o professor franze a testa, ao ouvir isto. Elisa continua:
- ...Serei sempre uma florista para o senhor, porque sempre me tratou como uma florista, e sempre o fará. Mas sei que serei sempre uma dama para o Coronel Pickering, porque sempre me tratou como uma dama e sempre o fará.
Eis, em resumo, um conjunto de valores que pode ser trabalhado em sala de aula, com o filme My fair lady sendo utilizado como roteiro de estudo. Uma atividade simples, mas que pode conduzir a resultados significativos. Sem contar o que pode ser trabalhado em termos de emoção, sensibilidade e espírito de solidariedade.
Revista Profissão Mestre, edição de agosto de 2007
A amizade pura e desinteressada,
aquela que respeita as diferenças e
nos ajuda a superar nossas fragilidades,
são o maná dos céus,são doces feitos de mel
Ser humano é a partir do momento que você aceita a diferença do outro.
É respeitar aquele no qual,você insiste em perseguir por ser diferente,ser humano é se livrar do"preconceito"
Se existe indiferença em seu próprio meio cultural....
O respeito entre as diferenças é a maior riqueza construída em um relacionamento.
A diferença se faz com suas andanças e mudanças,
mas o respeito se faz em achar um meio termo para nos agradar,e nos sentirmos felizes ao lado do outro, pelo simples desejo de querer-nos bem.
É preciso ter capacidade de respeitar as diferenças. É uma das maneiras de conviver bem com as pessoas ao seu redor.
Todas as pessoas têm desejos diferentes, devemos compreender. E aprender a respeitar os outros, é preciso.