Resistência
Europa, Levanta-te
Europa, levanta-te! Não és apenas terra e mar,
não és apenas mapas e tratados,
és o fogo que atravessou os séculos,
és a soma dos sonhos e dos ideais,
és as vozes que clamaram por liberdade
e não se calaram diante da tirania.
Que cada pedra do teu caminho recorde
o sangue e o suor dos que ergueram catedrais,
dos que navegaram sem medo,
dos que escreveram versos de esperança
e leis de justiça.
Não és um só povo, és muitos.
Não és uma só língua, és mil.
Mas falas com uma só voz
quando a liberdade é ameaçada,
quando a igualdade é negada,
quando a fraternidade é esquecida.
Juntos somos mais.
Mais do que reinos e bandeiras,
mais do que fronteiras desenhadas por guerras antigas.
Somos a luz de Atenas,
a coragem de Roma,
a razão de Paris,
o espírito de Lisboa,
a força de Berlim.
Os tiranos nos temem porque não estamos sós.
Eles sonham com muros,
mas nós construímos pontes.
Eles querem silenciar-nos,
mas a nossa voz ecoa em todas as línguas.
Europa, levanta-te!
Ergue a tua bandeira não como arma,
mas como promessa:
enquanto estivermos juntos,
nenhum homem será escravo,
nenhuma nação será acorrentada,
nenhum direito será negado.
O futuro não pertence aos que dividem,
mas aos que unem.
E unidos, seremos sempre livres.
Experimentei uma sensação naturalmente entusiasmante com um pouco de adrenalina, descendo sobre águas e pedras, formas expressivas de resistência e perseverança, assim, graças a Deus, tive a bênção de ser mais uma vez renovado pela natureza e sua exuberância.
É sobre ser cacto, resistente, valente, no meio de gente que resiste amar.
É sobre ser cacto e poder florescer quando o mundo quer te ver secar.
Resiliência em Flor
Ser cacto é ser forte, resistente ao toque das adversidades, mas, mesmo sob o peso do mundo, florescer é uma escolha que ninguém pode tirar. Ainda é sobre ser cactos.
Talvez a única coisa imutável seja a morte,
todas as outras,
boas ou ruins,
mudam,
se transformam ou desaparecem.
Mulher negra, cuja força transcende o tempo, como as autoras das Cartas Negras, transforma cada palavra em um grito de resistência e cada verso em um legado de liberdade.
Entre a Grécia e Tróia
Sou quem sou,
mas o mundo exige máscaras,
um rosto moldado ao gosto dos outros,
um reflexo que não se quebra.
Se cedo, perco-me.
Se resisto, sou pedra que incomoda.
Agradar é um jogo sem vencedor,
onde quem pede mudança
nunca se sacia.
Que mal tem não ser lutador?
Nem todo combate vale a espada,
nem toda guerra precisa de sangue.
Há força em quem não levanta a voz,
em quem escolhe o chão firme do silêncio.
Estou entre a Grécia e Tróia,
terra de ninguém,
onde cada passo desagrada a um lado,
e o silêncio é visto como afronta ao outro.
Mas que me importa?
O vento sopra onde quer,
e eu sigo, inteiro,
sem me dobrar ao peso de aplausos fáceis
ou censuras vãs.
Quando estamos entre os fracos, não podemos fraquejar. Pelo contrário, temos que ser mais fortes ainda, por nós e por eles.
Seja como o ouro: preserve suas características apesar do meio em que você se encontra. Seja fiel a si mesmo.
Percebe a atual situação do país?
Essa situação de tentativas de tornar o mal, o irracional, os atos desumanos ser amenizado com a 'falha, ou necessidade do outro' virou uma tendência no país, está acontecendo na rede social, nas nossas casas, com vizinhos, na igreja, em templos. Um tempo que fila do osso é normal, que não investimento na educação é normal, que morrer em pandemia é normal, por isso tem que negar a ciência, tem que vender remédio sem eficácia, tem que lucrar por vacina sem comprovação científica, até a morte banalizaram.
DÓI DEBATER, ÀS VEZES HAVERÁ OFENSAS, MAS NÃO NOS INTIMIDEMOS.
NÃO HÁ MOTIVOS PRA NORMALIZAR BARBÁRIES!
SEJAMOS A RESISTÊNCIA DE UM PERÍODO CAPITALISTA, DE UM PERÍODO DE EGOÍSMOS!
Sem limparmos nossos corações, dificilmente sairemos vencedores de qualquer pandemia.
Pois é só o Amor que derruba a resistência de qualquer mal.
Toda borboleta que luta e resiste, encontrará sempre um ombro amigo a repousar no final da caminhada
Nós, os resistentes, temos a missão de tornar o mundo melhor do que foi para os que não resistiram.
Os mentirosos são resilientes, resistentes. Quando a verdade aparece, logo reagem contra os denunciantes, atacando-lhes especialmente a idoneidade moral, com o fim de desacreditá-los.
Em Decadência
Vi a árvore do saber
Plantada pra humanidade
Mas ninguém ler suas folhas
Talvez por temeridade.
Senti grande resistência,
E vi que a decadência
Tornou-se prioridade.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
03 Setembro 2018