Resistência
Desamarrem meus punhos, que fale minha boca, que grite, cante, exponha, exploda... soltem minha liberdade, a deixe solta, esse é meu manifesto de rua Seu Internaurta, ouça com seu alter-ego interior, leia e se acostuma. Escreverei pelas linhas, mesmo tortas que não crio calo, e minha boca não calo.
Quem interpreta o que eu digo, também grito, exponho, explodo, não cale. manifeste!
O desânimo é a matéria mais enfatizada na faculdade e comunidades das trevas. Não é preciso esforço para o aprendizado.
Talvez não se possa falar em uma "Literatura do Silêncio" pensando-se em leitores mudos, escritores ausentes e obras marginais. O conceito ainda é obscuro, dada sua subjetividade. Transita pelo incógnito e pelo insólito (note-se uma não-casual rima que se aproxima/faz ver). Todavia, a locução adjetiva "do Silêncio" não é nada silente. Se faz ouvir. Por poucos. E ali cria sua morada. Nicho, ghetto, comunidade marginalizada. Estradinha paralela. Ponto de resistência.
Pessoas são como as portas, existem as escancaradas e raras, as entreabertas, as fechadas e, por fim as piores, as trancadas.
Hoje em dia na Venezuela, os dias amanhecem sem cor, em contraste com sua bandeira. A batalha se torna obrigatória ao acordar, quando não se tem mais nada para colher. Os lixos viraram mercado e a competição na podridão é contra ratos. As crises nas ruas, é gargalhada para o tirano, que faz dancinha enquanto o povo apanha. Aqueles que negaram ser canhotos, sofrem nas mãos daqueles que deveriam ser seus protetores, os olhos murchos não creem em nada, pois, não há nada que traga consolo. Querem resistir e quanto mais resistem, mais lhe afundam a chaga, porém são essas marcas, que motivam seus companheiros de nação. Vemos uma resistência pacífica contra uma ditadura que penaliza, querendo impor uma falsa constituinte. A multidão, por sua vez, segue nas ruas buscando desesperadamente pelo que deveria ser seu por direito, a liberdade.
Eu havia dito: Vivamos bem o hoje sem deixar a história morrer. Será que fizemos a lição de casa direito? #museunacional Descansa em Paz. Produção, pode mandar outro projeto porque zeramos esse. LUTO.
A "verdade" só dói quando ela faz todo sentido dentro de você. Essa "dor" é a sua resistência à mudança.
Maior que a dor de um ataque é a dor de um confronto. Mas é a maneira mais sábia de se enxergar fortalecido. Permita-se.
METAMORFOSE
A morada é singela,
Abriga demasia,
Exibe fachada admirável,
Pinturas assíduas.
A morada é metamorfose,
Parede adunca
Dos vestígios temporais
Nela esculpidos.
A morada é resistente,
Perdera telhas,
Todavia, cintila nos estivais.
Nem sempre o tempo é devastador, ele pode nos presentear com novas armaduras belas e mais resistentes ,para novas batalhas.
Uma armadura chamada experiência.
Resistam
Resisto
Persisto
Não desisto
Quando os avisto
Eu não os entendo.
Sujeitos
Que se dizem perfeitos
Em cujo jeito
Transborda preconceito
Onde, aulas de ignorância estão tendo?
Resistam, ó oprimidos
Desapareçam, defensores do ódio
Pois não existem ganhadores neste pódio
Somente o padrão ressurgido.
Para entender o que se passa,
às vezes temos que sair da cortina de fumaça;
das dúvidas,
pois só embaça!
Retiro a venda e vejo o horizonte de um bom mar de idéias...
Vou desfazendo o inconsciente de coisas ruins, coisas velhas!
Mágoa para quê carregar?
As diferenças são estéricas!
Para que se atentar?
Viver ou deixar passar?
Resistir ou me entregar?
Todas as manifestações da cultura negra no Brasil são por excelência e originárias de uma cultura de resistência, com seus agentes de personalidades fortes e de seguidores perenes, dedicados e abnegados por possuírem com grande vigor raízes matrizes etno-geográficas, identitárias, religiosas e raciais.
Todos os homens nascem com a mesma voz dissonante, com o mesmo animal selvagem dentro de si... é o carácter que faz a diferença
Não se permita contaminar pelas situações exteriores. Elas são do jeito que se apresentam, não tente ser resistente e nem muda-las. Apenas aceite-as. Na aceitação esta a possibilidade para a mudança da situação, sem nenhum dano para ninguém.