Resistência
Não há estação errada, cores específicas ou desencontros.
O que existe de fato, é uma resistência em abandonar essa prisão de métodos e fórmulas.
É esse litígio interno que provoca toda angústia e ansiedade.
É a vida real diluindo a falsa noção de liberdade que nos ensinaram.
Quanto menos esforço você coloca, menos você é capaz de fazer. No entanto este nível de resistência ao esforço está largamente ligado ao nível de esperança de vida.
Até os melhores produtos quebram, pois a resistência não está na caixa que você guarda, mas no cuidado que você tem com ele.
É na luta, resistência e persistência que chegamos ao topo da montanha. Só não podemos desistir da escalada.
Quanto mais Deus nos permite chegar ao desgaste máximo, mais nosso tempo de resistência é estendido.
As minhas
cicatrizes são
marcas de
resistência, que
me fazem mais
forte a cada
batalha, e me
põe firme de pé.
“Há um grande desafio interno no qual buscamos ser aceitos em um meio e criamos uma resistência em aceitar, compreendidos nas ações e intolerantes ao compreender, falar e não querer ouvir.
Em uma sociedade nunca será somente o venha a nós.”
Todas as flores tem uma origem, um nome, uma resistência, e não há solo duro para uma semente insistente não nascer.
Na interação inter ou intrapessoal, toda resistência é no mínimo indesejável e desnecessária. Resistência não se enfrenta, se dilui ou se contorna.
Tenho sido forte ao extremo
Mais nem sempre essa fortaleza que sou
Tem resistência suficiente para sustentar-me!
Mais sei que a minha Fé ainda é mais forte e maior do que
O meu pequeno mundo de fragilidades.
"Temos que passar pelo teste de resistência para que possamos conseguir o almejado. Portanto, não devemos desanimar quando as coisas não saem do jeito que queremos".
A resistência a mudanças é própria dos ignorantes. Se você justifica as suas ações como "eu sou assim mesmo, não vou mudar ", recomendo uma autoanálise, pois mudar é sinal de evolução. É sábio tornar-se constantemente a melhor versão de si mesmo.
O CANTO DA RESISTÊNCIA
Primeiro invadiram meus espaços, eu cantei.
Depois derrubaram nossas arvores, meu canto não abafei.
Construíram casas e prédios onde só haviam arvores e plantas, eu cantei.
Meus jardins floridos deram lugar a ruas asfaltadas, preciso cantar. Incessantemente!
Roubaram-me tudo, quase tudo, porque meu canto eles não vão calar. Cantar é viver!
Canto para viver e vivo cantando.
Em todos os cantos ecoa o canto dos desencantos que incomoda alguns e encanta outros. Cantar é preciso!
Quando a noite se aproxima, eu canto.
Na madruga fria e angustiante, meu canto é alívio.
De manhã canto para receber o sol.
Sou Sabiá, sabe lá se me entende. Não importa! Apenas canto aos ouvidos das almas sensíveis.
Resistir é uma necessidade, o canto é minha arma.
Cantar na floresta era mais fácil, tantos cantos do Sabiá passavam despercebidos.
Sem florestas, sem flores e jardins uma sinfonia de um canto só resiste.
Não vão calar minha voz, sou Sabiá e não desisto nunca.
Para quem me fez o mal, eu canto. Quem canta os males espanta! Tento pelos menos!
Se um dia atentarem contra meu maior patrimônio, a vida, tirando o que restou, meu canto insiste e resiste, se pereniza nas consciências e nos mundos.
Mesmo ausente, meu canto soará nas consciências dos malfeitores e pelas ruas, vielas, becos, jardins esquecidos e em qualquer lugar onde o vento soar, meu canto continuará ecoando com sua melodia inconfundível nas memórias das pessoas. Cantar é se imortalizar!
A resistência do meu canto é a afirmação da existência. Canto, logo existo!
Durante o vento de imensa turbulência a resistência de um bom mastro mantém firme a sua bandeira propagando sua eficácia, na vida os dias de ausentes calmarias fermentam virtudes até então ocultas.