Resistência
"Eu sempre tive uma certa "resistência" em dizer que realmente amo,e sempre vou dizer que ser "grudenta" e romântica me enjoa,me perdoe se meu jeito de mostrar meu amor é negando,mas eu quanto mais nego mas amo,sim meu estranho amor..."
Poema: O tempo
O tempo levou a infância,
a adolescência e a resistência...
Levou consigo a esperança e o recomeçar
trouxe de volta pessoas e outras ele simplesmente ignorou.
Esqueceu do passado mas fez lembrar como nostalgia tudo outra vez tudo que passou..
Vidas e encontros proporcionou como jóias a esperança das lembrar de novo o que o tempo levou sobre seus ombros e o ar com seu cheiro de terra molhada sobre a chuva que passa.
Ouça o som do vento que vem com o tempo e trazendo o cheiro de vida nova já que o tempo levou consigo também o sofrimento.
Os pecados passados foram perdoados e as mágoas esquecidas porque o tempo apagou com suas investidas atrasou e adiantou fatos bons e ruins pois sem tempo não podemos seguir...
Autor: Jefferson Allmeida
Iluminado ato da consciência, rompendo de minha essência, combatendo com resistência, toda negação de minha existência, bela altivez de identidade, brilhando liberdade de minha ancestralidade.
Há sempre uma resistência em admitir que as feridas profundas no coração estejam sendo abertas por nós mesmos e não percebemos que, cedo ou tarde, seremos vítimas dos nossos próprios desejos e ilusões.
A doença nada mais é do que um despontamento da profunda resistência do ego(mente), por não estar no agora, em última instância, é o último estágio físico para a desidentificação de tempo (passado, futuro), e acesso à eternidade, tempo algum, agora.
Espelho (Homenagem ao dia dos pais)
Aparentavas tanta resistência.
Mas no fundo, no fundo era mole.
Por vezes eu e meus irmãos nos espremíamos em recolhimento.
Não por medo, por respeito.
Penso em quanto sofrimento passaste em sua vida simples e pobre.
Eu via em você um cerne, resistente a tudo e a todos.
Nem a eminente fome parecia mudar teu semblante.
Nunca vi choro em seus olhos, exceto na sua viuvez.
Mas tenho convicção que para cada filho que seguia os próprios passos
Colocavas lágrimas no canto do olho.
Era mestre em disfarçar. Mas adoçava-se a cada uma destas partidas.
Com quinze anos, me fiz adulto e segui meus passos.
O homem refratário, penso até hoje, preferiu não me ver partir.
Era contido em suas demonstrações de afeto, contudo tinha no peito,
Um coração generoso que a nós transferiu pedaços.
Com minha vida ancorada nas minhas próprias costas
Passei a entender ações e reações de um pai.
Vi-me sozinho e triste em muitas esquinas da vida.
Descobri porque ele tentava mostrar ser aquela fortaleza.
Hoje meu corpo já acusa a idade.
Na mesma proporção meu coração acusa ainda mais a saudade.
Os valores que recebemos não foram financeiros.
Ainda bem.
Hoje sabemos o valor de cada coisa.
Jamais esqueceremos os conselhos, ensinamentos e exemplo que foste.
De você, herdamos o melhor:
Princípios dignos de justiça e convivência social.
O amor pelas pessoas independente de qualquer outra coisa.
Herdamos a certeza que o bem sempre vale mais a pena.
Ficamos sem tua presença física, mas sei que nunca nos abandonaste.
Onde estiver pai, um beijo de reconhecimento e amor neste dia dos pais.
momentos de adversidade exigem de nós muito mais uma atitude de resistência esperançosa do que necessariamente um inconformismo imaturo, como de uma criança que não aceita um não dos seus pais
DOIS OLHOS
Ando com dois olhos.
E mesmo sob muita resistência
Um dêles teima em ser teu.
Em tudo que vejo,
um olha por mim,
e o outro,
o que a ti desejo.
Consciência é raiz da resistência, provoca minha essência, transpiro melanina, enquanto a pele odoriza meu pertencimento, meu sorriso é beijo saudoso na senhora liberdade e meu corpo brilha, brilha a identidade.
Resistência para minha estética, que num perturbador grito de liberdade provocou minha atitude revelando minha identidade.
A verdadeira força de um homem, não é medida na sua resistência física, e sim, na sua capacidade e maturidade de superar, corrigir, lidar e resolver problemas.
Eu sou uma flor negra, com orvalho cheirando melanina, que transformou por resistência a delicadeza de suas pétalas em aço, sem alterar sua originalidade... E os espinhos que carrego por todo meu legado de consciência, feri! Toda tentativa discriminatória de opressão ou invisibilidade que se processe contra minha identidade, sou também ornamento no jardim da diversidade.
Acredito na proliferação das flores de esperança elas sustentarão todo legado de resistência, disseminando as bases que sustentam as raízes e semeando frutos conscientes para nivelar as desigualdades.