Reserva
A vida sempre nos reserva surpresas!!! Então se soubermos abrir o presente com amor, humildade e gratidão teremos o ápice do ser!!!
Só é realmente livre aquele que se joga na vida sem reserva, sem medos, sem melindres, como se não houvesse passado ou futuro, só o agora, só o momento.
(Em conversa, com adaptações.)
Penso que cada período de nossas vidas reserva coisinhas especiais...
E acredito que é preciso curtir cada uma delas.
Para solteiros e casados há vantagens, como há desvantagens.
E cada qual tem a sua vocação..
Fato é que a caminhada pode sim se tornar bem mais leve de acordo com:
A) A maneira como a encaramos;
B) O fato de Deus estar presente ou não em nós, aliviando as nossas cargas.
E eu sei que Deus é bom!!
Se confiarmos a Ele TODO o nosso coração, Ele é Fiel e Justo. E se já erramos dalguma forma (e quem não erra??), Ele é misericordioso para nos perdoar.
"Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus." (Salmos 51:17)
Para cada passo dado, há um preço a ser pago, mas quem foi que disse que cruzes existem para serem carregadas por toda a vida?
Há alívio em Deus para os seus filhos.
Repito: Deus é Bom!!
(Fabi Braga, 31/10/2014)
Entre as turbulências das adversidades que a vida nos reserva, que venhamos a lembrar e declarar em alto e bom tom: Até aqui, nos ajudou, O Senhor.
E confiar, descansando em paz, fazendo a nossa parte (deveres) do melhor modo possível.
A PRAGA DO RANÇO JORNALÍSTICO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sem nenhuma reserva, recebo em minha quase cabana, lá no meio do mato, alguns formandos em jornalismo. Vieram conhecer e realizar trabalho escolar com um autor da baixada fluminense de vez em quando citado por um dos professores. O início da conversa foi bem aconchegante: armei no quintal uma rede para cada um, depois fiz um cuscuz de milharina e um café bem forte, para que os momentos fluíssem com informalidade.
Infelizmente, logo depois comecei a me aborrecer, embora não demonstrasse, pois não queria frustrá-los. Eles foram, sim, muito simpáticos e agradecidos, me respeitaram como pessoa, mas o que me contrariou foi perceber que aqueles meninos estão se formando com os mesmos clichês de quase todos os jornalistas, relacionados aos escritores e artistas de periferias, baixadas e, em menos escala, das comunidades em torno das capitais. Ao invés de sabatinar o escritor em sua essência como tal, falar de seus escritos, contextos, significados e a carreira, mesmo que nos limites da região, eles começaram a descambar, insistentemente, para que a matéria soasse pejorativa. Não por malícia, sei bem que não, mas por herança dos professores, todos eles eivados de preconceitos. Alguns respeitosos dentro do possível, simpáticos, mas preconceituosos.
Considero matéria pejorativa, quando entrevistadores forçam a barra para que, por exemplo, um escritor de regiões menos favorecidas teça profundos e doloridos lamentos de poetinha injustiçado e sofredor. Querem fazer matérias folclóricas, com fotos de rostos distorcidos, e levam o entrevistado a cometer desempenhos que nada somam ao seu trabalho, sua carreira, nem mesmo ao ego, a vaidade comum. São reportagens que geram dó. Solidariedade. Parecem destinadas à família e aos amigos. Transformam o entrevistado em uma figura simplória, que pede "pelo amor de Deus" uma oportunidade, mesmo sem o pedido específico verbal. Algo totalmente diverso das entrevistas realizadas com cidadãos das letras ou das artes nos cadernos especializados e com ampla circulação.
É um grande desafio para qualquer jornalista fazer matérias com artistas ou autores de regiões não consideradas nobres, sem que essas matérias pareçam serviços sociais, caridades de mídia, matérias menos importantes com pessoas que não são, só se julgam talentosas e alguém resolveu doar para elas um espaço na mídia. Acho que para tanto, esse profissional teria que enfrentar seu editor chefe, dar a si próprio uma autonomia como profissional de imprensa e provar, tanto para o chefe quanto para o dono do jornal, que aquele talento é realmente um talento, mesmo sendo de uma região secularmente alvo de preconceito.
Tudo isso não quer dizer que eu não tenha gostado dos meninos. Gostei, sim. São interessados, gentis, amigos, mas lamento profundamente que estejam às vésperas de se formar com esse ranço. Não vi arrojo profissional. Personalidade jornalística. Desejo de fazer um novo jornalismo, menos separatista ou preconceituoso. Formam-se com as acomodações que são garantia do emprego fácil, porque o fazem para levar às redações a eterna louvação dos que já arrombaram as portas comerciais das oportunidades, sejam eles fantásticos ou medíocres, e a eterna pejoração dos talentos que ainda não fizeram isso, sejam eles medíocres ou fantásticos.
Que o trabalho dos meninos - que ninguém saberá quem são - seja bem recebido, com boa nota, mas não circule além dos muros da universidade, como foi combinado. No mais, os braços deste fazedor de textos, as redes, o cuscuz e o café sempre os receberão de bom grado. Com ou sem pagamento em mídia.
MAPA DA MINA
Demétrio Sena
Tenho amor de reserva, um bom montante
que poupei desde os dias de menino;
fui errante afetivo e me guardava
sob a vasta incerteza de respostas...
Trago em minha colmeia o mel mais denso;
mais curtido e secreto; sertanejo;
meu desejo é dulçor que também arde
num imenso tonel de solidão...
Guardo anseios, lembranças, nostalgias,
dias tristes de sonhos desmentidos,
de abandono e de muita indecisão...
Sob tantas feridas, tanto amor;
uma grande barragem de sentidos;
bom humor que tirei das próprias mágoas...
✍️Ter reserva é muito melhor do que deixar para a última hora e bater em portas que não se abrem.
♾️🕉️💜💞🙏☸️💕🌹
Dia do Livro.
SOMOS BONS EDUCADORES?
Que o sucesso dos nossos alunos seja a nossa reserva de reputação cultivada dia após dia. Isso nos ajuda a construir um patrimônio de amor-próprio e confiança que aumenta em dignidade com o tempo. Um professor tem por missão construir seres humanos melhores que ele próprio.
A considerar que a complexidade das coisas nada mais é que um emaranhado de simplicidades, ignorância é não saber ensinar a busca pelo simples. Viver é básico. Aprender é natural. Ninguém tem o direito de atrapalhar um aprendizado demonstrando-se "Senhor da Sabedoria".
Somos muito ignorantes. Isso fica provado todo dia! Somos uma ilha num oceano de desconhecimento. Crescemos aprendendo a navegar. Quando enfrentamos o oceano, não sabemos muito bem como ir adiante diante da imensidão desconhecida que só aumenta. E sempre buscamos voltar para a nossa ilha de segurança
Há momentos em que, simplesmente, o maior ensinamento é: "Hoje, mantenha-se vivo e alegre", mesmo com dor, com ou sem culpa. Você sobreviveu mais um dia.
Cidades Que Me Dizem Respeito - vamos conversar sobre inclusão?
Somos dois caras que ensinam um para o outro ser feliz todo dia, usando as mais Altas Habilidades.
www.doisdobrasil.com
O leitor não reserva um momento, uma hora ou um dia para ler, a leitura faz parte do seu cenário, do seu dia contínuo. Para o leitor, a leitura é como água para a vida. O leitor não tem um livro predileto, sua predileção é ler.
Como objetivo de inovações e investimentos mais ousados, o dinheiro funciona como reserva e estratégia de seu sucesso, alinhado com o seu propósito e legado de vida.