O que foi sempre o amor senão a mais dolorosa, a mais voluptuosa das mentiras?
O amor retorna sempre ao coração nobre / como o pássaro aos ramos da selva; / a natureza não fez o amor antes do coração nobre, / nem o coração nobre antes do amor.
A gente sabe que o amor existe graças aos crimes passionais que a imprensa regista diariamente.
Somente através do amor o homem se pode libertar de si mesmo.
Quem não sente qualquer amor, tem de aprender a lisonjear, senão não se arranja.
No amor, mais vale a caça do que a presa.
Eventualmente, você chegará a entender que o amor cura tudo, e o amor é tudo que existe.
O amor tem momentos realmente exaltantes: são as rupturas.
O amor é, como a medicina, apenas a arte de ajudar a Natureza.
O amor é o romance do coração: a sua história é o prazer.
Ninguém é mais adulado que os tiranos: o medo faz mais lisonjeiros que o amor.
De que pode servir ter lido três mil livros,/Quando já velho se é indigno do amor do povo?
A atenção e o amor condicionam-se reciprocamente.
O amor morre mais de indigestão que de fome.
O cristianismo fez muito pelo amor ao torná-lo um pecado.
A aurora do amor é a quadra de devaneios e fantasias, em que a vida do coração principia e exerce sobre nós o seu mágico influxo.
O prazer do amor dura apenas um instante, os desgostos do amor duram toda a vida.
O único e verdadeiro amor é aquele que se consagra à felicidade do objecto amado.
O amor começa pelo amor; não se pode passar de uma forte amizade senão para um amor fraco.
O amor que enlouquece e permite que se abram intercadências de luz no espírito, para que a saudade rebrilhe na escuridão da demência, é incomparavelmente mais funesto que o amor fulminante.
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