Remorso do Filho Ingrato

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ANONIMATO

Grato ou ingrato seu anonimato?
Teu silêncio tem cor da sombra
Que propícia aos crimes, e aos amores,
Hoje seremos felizes...
longe, temores, paúra e lascívia
Longe, fantasmas, ilusões do medo.
Somente ilusões de terror por amor
Grato ao ingrato anonimato ....
_____________ Maria Izabel Sá Ribeiro

Inserida por NormaBaker

Pior do que o ingrato que
cospe no prato onde comeu,
é o intolerante,
pois este sempre cospe no
prato que ainda vai comer.

Inserida por DanielRAguiar

O ingrato troca aquilo que viu em você por aquilo que ouviu de você!

Inserida por fbfrancelino

Por vezes o ingrato lembrará que você não conseguiu o levar ao topo do mundo, mas decerto se esquecerá das vezes que o tirou do fundo do poço

Inserida por asrs

O Estado do Rio, no geral, é um Estado sem memória. Chega, às vezes, a ser ingrato com os que aqui viveram e ajudaram a progredir e projetar seu valor cultural. Não fosse o trabalho de um pequeno grupo de escritores com acesso aos jornais locais e alguns destes repórteres, muito dos homens notáveis que aqui viveram já estariam esquecidos. E quando me refiro aos notáveis, não quero falar dos que foram importantes para fortuna que souberam amealhar, graças aos bons negócios realizados, ou aos bem-sucedidos na política, que são os dois caminhos mais curtos para projeção social e a glória atreladas às homenagens póstumas consequentes. Não. Embora reconheça que muito dos nossos homens bem sucedidos em atividades lucrativas fossem merecedores de homenagens pelos atributos pessoais que possuíram e apesar de não fazer qualquer restrição aos políticos que se destacaram por seus méritos pessoais, não são eles, repito, o alvo dessa observação. Com o que não me conformo é com o esquecimento habitual dos prefeitos, deputados, e especialmente dos vereadores, com relação aos que se destacaram pela cultura, pela inteligência e, sobretudo, pelo amor que demonstraram ao Rio, seja transitando pela Serra, pela região dos Lagos, por Niterói ou na própria capital. Não quero citar muitos exemplos pois faltaria espaço para tanto. Porém, gostaria de chamar atenção para alguns nomes que encontrei nos escritos do meu avô, bilhetes recebidos de amigos de escrita e trabalho, fiquei bem curioso e descobri nomes hoje que praticamente não existem, se contrapondo com o que eles representaram, cada um à sua época para o nosso estado. Vou citar apenas as coisas que encontrei e que me deixaram mais acesos, pois não quero incorrer em falta quando tento apontar os amnésicos homens de bem. Encontrei nessa caixinha obras e bilhetes trocados com Lacerda Nogueira, quase esquecido Lacerda. Lembro quando era pequeno que meu avô sempre falava do amigo Lacerda. Agora, lendo os papéis que encontrei no seu antigo quarto, esse Lacerda merecia uma alantada biografia pelo muito que fez pelas letras fluminenses, com seus primorosos livros, artigos e conferências, sempre tendo em mira divulgar as preciosidades histórias do estado, principalmente no Rio e em Niterói. Num dos bilhetes, meu avô o chamava de paciente e meticuloso, quando escreveu (também achei esse livro aqui - e fico triste que quase nada está na internet) "A escola normal mais antiga do Brasil". Na época, recebeu da crítica os melhores elogios. Nesta obra, além de interessante e notável descoberta, demonstrou, também, seu cuidado em apontar os homens ilustres que preparavam os excelentes professores para cursos mais doutrinários. Outro livro dele que achei nas coisas do vô e que tem um nome gigante foi "A Força Militar do Estado e as origens da corporação. Serviços somente para paz e heroísmo para sociedade". Sobre este livro, achei uma troca de cartas entre meu avô e Levi Carneiro, que dizia ao meu avô: "Li, com real prazer o pequeno em benfeito histórico da força militar no Rio. O trabalho do nosso colega é um novo documento pela paz, um novo documento da sua operosidade profunda e do seu devotamento esclarecido às coisas do nosso Estado". Descobri nesta caixa Oliveira Viana, outro fluminense ilustre na sua época, que eu nunca havia escutado na faculdade. Grande sociólogo, assim manifestou ao meu avô com relação ao mesmo livro que meu avô indicava: "Li-o com o prazer, o proveito e a simpatia intelectual que me suscitam sempre os labores da sua inteligência e cultura.. Eu já estou de há muito reconhecer e admirar a força do seu talento; não me surpreendem mais as amizades que faz indicando os livros dos seus novos amigos da academia; não surpreendem mais as demonstrações frequentes da capacidade de trabalho de vocês e, especificamente, do seu senso de investigador. Este ensaio é tão excelente pela sua probidade histórica e pela invocação artística, que não me dispenso de dizer nesta minha impressão cheia de admiração e aplausos". E, mais adiante: "Não basta estudar a história do seu grupo, meu amigo, vocês mostram que faz-se preciso estudar as instituições; só assim será possível grande serviço às letras do nosso grupo fluminense e também às letras históricas do nosso belo País." Mas Lacerda não ficou só nesses valiosos livros, publicou mais: Bibliografia Pitorescas; Elogios de Saldanha da Gama; História Literária dos Fluminenses; A Província Fluminense; Os Fluminenses na História do Brasil. Infelizmente, pelo que sei do material do meu avô, só divulgados em comunhão às mesas dos concursos de trovas e poesias que promoviam no Clube da Literatura e na Academia Brasileira de Letras. Encontrei poucos destes resumidos em arquivos do jornal O Globo. A origem da própria da Academia Brasileira de Letras, da qual foi secretário, foi por ele divulgada em artigos que achei pela internet num Volume 10 da Revista AFL. E como pude notar, sempre apregoando, de forma brilhante, Niterói, Friburgo, o Rio, e por aí vai. Encontrei bilhetes que trocou com meu avô e Armando Gonçalves, outro grande talento, e demonstrou sua capacidade de historiador quando contestou Nilo Bruzi na questão do local do nascimento de Casimiro de Abreu, quando escreveu artigos sobre o tema em parceria com meu velho. A par disso tudo não posso deixar de incluir neste pequeno perfil do Lacerda Nogueira a sua excelente qualidade de narrador quando proporcionava, aos amigos (a melhor parte que encontrei) bilhetes escritos em mesas de bar que mandava o garçom entregar para os próprios amigos boêmios que com ele estavam sentados à mesa, na Lapa. Eram interessantes ocorrências da vida, entremeando, aqui e ali, amostras do seu talento e iniciando debates, prelecionando em todas as oportunidades. Paro por aqui. Deixo para quem tiver o engenho e a arte que me falta, a tarefa de explorar outras facetas da sua cativante personalidade. Me avisem sem algum de vocês descobrir algo! Prefiro, agora, apontar a falta de memória das cidades e dos seus vereadores do Rio, de Niterói, de Friburgo, deste Estado. Esse homem ilustre, esse escritor notável que perpetuou, principalmente em três trabalhos as histórias da Academia Brasileira de Letras, da Escola Normal mais Antiga do Brasil, e da nossa gloriosa força pública indiscutivelmente - três motivos de orgulho para qualquer escritor dessas cidades - não mereceu até hoje sequer uma sala com seu nome em qualquer destas cidades. É possível até que da biblioteca da própria Academia Brasileira de Letras conste seus livros e sua história. Mas, de resto, ingratidão, amnésia e ignorância; qualifique a gosto quem quiser; apenas lamento. Nome em ruas seria pedir muito. Nós, friburguenses, niteroienses, cariocas, já nos habituamos a denominar ruas com nome de pais desconhecidos de pessoas influentes; de filhos desconhecidos de pais importantes, de negociantes estrangeiros sem qualquer expressão e que só fizeram enriquecer nestas cidades, mas que em nada contribuíram para a coletividade, enfim, homenagens encomendadas por gente orgulhosa e bajulável. Isso tudo me fez lembrar a Bíblia, em Gênesis, 11,4 (outra obra prima da literatura), que diz: "Celebremus nomen nostrum", ou seja, "Façamos célebre nosso nome." Só que lá a narração termina com um castigo; aqui a história se repete infinitamente.

Inserida por AlessandroLoBianco

Seja covarde, mas não ingrato
Pois a vida já é o suficiente
Para causar a falta de coragem;

Inserida por JULIOAUKAY

O ingrato é aquele que apresenta sintomas de alzheimer bem antes do aparecimento físico da doença. Esquecer com extrema facilidade é sua característica mais peculiar. No entanto, esse esquecimento não se estende as coisas ruins que lhe fizeram, já que só esquecem as coisas boas que fizeram por ele.

Inserida por ednafrigato

De todas opções que existe na vida e incrível como o ser humano é ingrato com as boas, e grato pelo errado, vejamos os conselhos de uma mãe, e observamos quanto achávamos os donos dá verdade.

Inserida por CleversonPorto

"O ingrato colherá solidão.."

Inserida por MateusGodoy

Não deixe de ser gentil com as pessoas que te rodeiam, por causa de um amigo ingrato que um dia cruzou por seu caminho - a lei do retorno é infalível. A semente que foi desprezada e jogada para o alto ontem, pode dar seus frutos hoje no lugar que a gente menos imagina. Se você ajudou o "João", hoje quem te socorre pode ser o "José".

Inserida por marachan

Minha terra.

Eita que verão ingrato
um pingo d'água sequer
nada muda esse retrato
a não ser a minha fé
se tiver algo no prato
e ainda nascer um mato
eu daqui não arredo o pé.

Inserida por GVM

Sinto


Piedade do coração

Que é ingrato
Perverso e esnobe
Num mundo

De gente
Oca de bondade
Amor e vida harmoniosa

Entre irmãos.

Inserida por Lourdesousa2016

"Prefiro os meus fones em meios aos ferros, o ferro nunca é ingrato.
Prefiro essa obsessão que me toma 365 dias, ao invés de viver nessa Shitty life.
Onde babaca é estrela, eu prefiro o anonimato!"

Inserida por lucas21glima

Um indivíduo mostra toda sua mediocridade quando é ingrato

Inserida por BluesMarcos

O ser humano pode ter qualquer tipo de sentimento, raiva, ódio, rancor...
Só não pode ser ingrato, porque ingratidão não está relacionada a sentimento e nem estado de espírito, ingratidão está relacionada ao caráter.
O ingrato é mau caráter.

Inserida por Tiagoalvaro

Comemore sempre que a primavera lhe der flores, mas não seja ingrato quando as flores lhe derem espinhos.

Inserida por CalebeSilva

E muito louvável você agradecer o que te favorece ao invés de ser um ingrato. Ingrato não reconhece muito quem está ao seu redor e muito mais ao seu derredor.

Inserida por rbitencourts87

O tempo é ingrato, traiçoeiro e impiedoso! Está sempre inventando atropelações!

Inserida por leoftwitter

" Talvez o mundo seja ingrato muitas das vezes, certamente gira a nossa direção, mais se os astros são contra, o mundo nem necessita gira a favor,"

Inserida por djeikonhonorato

ode ao ingrato

eu te ofertei a minha amizade
e isso não te bastastes
dei o meu respeito
e dele fizestes troça
escada, de mim fizestes
e ao pódio, chegastes.
hoje em honras e glórias
festejas
mas estás tristes
da altura que atingistes
já não me vês.
oh ingrato!

Inserida por LucieteValente